Um relato do meu roteiro em Nova York!

Hey girls! Agora que eu cheguei de viagem e estou colocando a vida em ordem, também começo a organizar os posts sobre Nova York. Tenho muitas pautas sobre esse período que passei por lá, o que significa que os próximos dias serão recheados de conteúdo sobre esse assunto. Prefiro postar logo, ainda quando as informações e lembranças estão “frescas” na memória. Pra começar, um apanhado geral dos lugares que visitei (os turísticos, digamos assim).

Preciso dizer que estou in love pela cidade! Esse período foi muito bom para mim. Descansar a mente, conhecer lugares, viver experiências diferentes… isso é muito revigorante! Com o meu estilo de vida e trabalho, acabo não tendo férias e essas oportunidades são sempre boas para renovar as energias. 

Eu e meu namorado ficamos hospedados em Jersey City, que faz parte da grande Nova York. Do apê, a gente tinha uma vista super privilegiada de Manhattan. Confesso que no começo achei que essa localização seria ruim, mas, no fim das contas, quando teríamos essa vista se tivéssemos ficado na ilha? Além do mais, em 15-20 minutos nós chegávamos ao fervo de tudo, de metrô. 

Aliás, preciso abrir um parênteses sobre isso: é muito fácil se localizar na ilha. O mapa está dividido em avenidas e ruas e os endereços são indicados pelo número da rua e da avenida. Você cruza as informações e pronto. Outra coisa que nos ajudou muito a chegar aos lugares foi o santo Google! Você digita o endereço no Maps, clica em como chegar, escolhe transporte público e ele indica as rotas até o destino (inclusive as linhas de metrô e até o horário do trem!). 

Depois da vista deslumbrante para a ilha de Manhattan – só isso já derreteu meu coração – meu primeiro point foi a Times Square – aquilo que em qualquer lugar poderia ser considerado poluição visual ganha status de beleza e ponto turístico. É tudo como a gente vê na TV e na internet: aqueles paineis luminosos de todos os tipos – sério, tem muitos! – os táxis e muitas pessoas nas ruas. Fica até difícil caminhar algumas vezes. Ali você encontra diversas lojas como a Sephora, Forever 21, Levi’s, Disney Store. É nessa região também que acontecem os espetáculos da Broadway. 

Continuando a falar dos clássicos da cidade, subimos no Empire State. A vista é linda e tudo mais, porém, acho que o Top of the Rock é melhor. Ele fica no GE Building, edifício central do Rockefeller Center, e lá você tem uma visão 360º da cidade. De lá, você vê o próprio Empire State, além do Central Park, Hudson River e a Brooklyn Bridge. Fora que, enquanto no Empire State há grades protetoras, no Top of the Rock são vidros – e no último andar é tudo aberto. Ou seja, melhora muito a vista – e as fotos. Enfim, se for para escolher, eu fico com o Top of the Rock. Vale lembrar que ambas as entradas são pagas. Só que o processo para subir no Top of the Rock é bem mais rápido, você compra ingresso com horário e tudo mais – e tinha bem menos pessoas que no Empire State. 

Um dos passeios mais inesquecíveis nesta viagem, para mim, foi o Water Taxi. É uma maneira linda e diferente de conhecer a cidade, porque você vai de barco! O objetivo principal era ver Lady Liberty – é assim que eles chamam a Estátua da Liberdade – de pertinho. O barco para por alguns minutos ali na frente para que você possa tirar fotos e admirar o monumento. Enquanto isso, toca New York, New York Tão nostálgico! O Water Taxi passa pela Brooklyn Bridge também, além de outros vários pontos. O passeio inteiro dura 1 hora e meia e você pode subir e descer quantas vezes quiser durante o dia. Sugiro comprar o ingresso pela internet ou chegar cedo. Depois das 16 horas, será praticamente impossível conseguir ingresso. Nós compramos no Battery Park, de onde saímos. 

Para quem não está disposto a gastar com esse passeio, vale pegar uma carona no Staten Island Ferry, que faz o transporte da comunidade de Manhattan à Ilha do Governador. Só que a vista para a Estátua da Liberdade não é tão privilegiada. Esqueça fotos, ela fica minúscula. Mas o passeio é bacana. Os barcos saem de meia em meia hora. Demos uma passeada rápida pela Ilha, que em nada se assemelha ao agito de Manhattan. 

Depois de ver a Estátua de perto, paramos no ponto da Brooklyn Bridge. Outro show de beleza. É uma ponte super antiga, que liga a ilha de Manhattan ao bairro do Brooklyn. É enorme! Dá para atravessá-la a pé. 

E não dá pra falar de Nova Yorksem citar o novo prédio do World Trade Center. Achei incrível eles terem construído outro prédio depois da tragédia de 2001. Você consegue enxergar a construção de diversos trechos da cidade. Também, pudera, tem 541 metros e é o prédio mais alto do Ocidente. Se for medida em pés, a altura simboliza o ano da independência dos Estados Unidos – 1776. A Torre está prevista para ficar pronta em 2014. Ali perto está o Memorial em homenagem às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001 e do atentado de 1993. A entrada é gratuita – mas o ideal é você garantir o ingresso no site. Caso contrário, contará com a sorte – como ocorreu conosco. Eles ora abrem e ora fecham o acesso para quem ainda não tem ticket. Vale a pena, o memorial ficou muito bonito. 

Outro passeio legal – e do qual eu não tinha ouvido falar – é o High Line. Li no blog Chata de Galocha – aliás, recomendo o roteiro dela pra cidade, peguei várias dicas – e fui conferir. Trata-se de um parque suspenso, construído numa antiga via férrea de Nova York. Ele fica a 8 metros do chão e atravessa três bairros diferentes. É um passeio bem bacana e fica aberto à noite também. O legal é descer na rua 16 e ir visitar o Chelsea Market, que nada mais é do que uma espécie de mercado público. Tem livros, artesanato e muita gastronomia! No dia que visitei esses lugares, também aproveitei para dar um pulo no apto da Carrie, de Sex & The City – contei nesse post aqui. O prédio fica na na 66 Perry Street. 

O Central Park é outro ponto imperdível da cidade. É até engraçado você se deparar com todo aquele verde no meio da selva de pedras que é Nova York. A dica – que eu não consegui seguir – é alugar uma das várias bikes espalhadas em diversos pontos da cidade e passear por lá. Um bom lugar para descansar, relaxar e curtir. Ali perto estão muitos museus, inclusive o Museu da História Natural, aquele que aparece no filme “Uma noite no museu”. 

Longe do fervo e localizado ao sul de Manhattan está o bairro Soho. Sempre li e ouvi muito a respeito desse lugar, então, dei uma passada básica por lá. Bem tranquilo e charmoso, seu nome vem da expressão  “South of Houston”. Uma das principais características é a presença maciça de boutiques e lojas de grife: Armani, Chanel, Calvin Klein, DKNY e Lacoste – só para citar algumas. Mas também tem Zara, Forever 21 e Victoria’s Secret. O legal no Soho também é a arquitetura dos prédios antigos: adorei ver as construções com as escadas do lado de fora. 

Pra finalizar, quem aí já ouviu falar da Magnolia Bakery? É uma das confeitarias mais famosas de NY – talvez até do mundo – que estourou depois de aparecer em Sex and the City. Já tinha lido muito a respeito dos cupcakes que consagraram o local e é claro que incluí uma parada por lá. Tinha fila para entrar, acreditem. Gostei dos cupcakes, são gostosos, cobertura delícia, mas não achei nada de diferente de outros que já provei. Pra quem quiser conferir, tem uma ali perto do Rockfeller Center, no cruzamento da 6th Avenue com a 49th Street.

Gostaram do meu roteiro? É claro que teve mais – e eu contarei nos próximos posts!