1. Os espaçosos
Não importa a hora, não importa o dia. Sempre vai ter alguém tirando uma sonequinha dentro do metrô. E não me entendam mal: não há nada de errado nisso – tem trajetos que são longos, tem dias que são exaustantes, tem semanas que são cansativas. Eu mesma já tirei uma sonequinha. Mas atenção à etiqueta da soneca no metrô: não dá pra dormir como se você estivesse em casa – ou seja, cair pro lado daquele estranho sentado perto de você não pega nada bem. E irrita pra caramba! Também não vai ser nada agradável ver você dormindo de boca aberta – ou pior… roncando. Lembre-se: você não está em casa.
Demonstrações de carinho em público aqui em Nova York são raras. O povo não costuma se beijar na frente dos outros – ficam mais nos abraços e mãos dadas. Particularmente, não tenho nada contra beijar na boca, mas certamente um metrô lotado não é lugar pra isso. Não dá pra cortar o silêncio do vagão com barulho de bitoquinhas. Melhor deixar a intimidade pra outro lugar.
Ok, todo mundo citado anteriormente pode ser considerado “sem noção”, mas eu uso muito esse termo para o povo que escuta música no metrô. Muita gente usa fones de ouvidos, mas o volume é tão absurdo que você consegue escutar mesmo assim. E é claro que tem aqueles que esquecem o fone em casa e não se intimidam nem um pouco em escutar a música mesmo assim – isso vale pra vídeos e jogos. Tem cada sem noção por aí que já vi gente até mesmo com caixa de som dentro do vagão.
A vida na cidade é corrida, às vezes não dá tempo de comer – o trajeto até aquele local vai levar alguns minutos e aí você pensa: por que não aproveitar o tempo para um almocinho? Há! A questão é que qualquer comida quente que você levar para dentro do vagão vai infestar o local com cheiro – o que não é nada agradável. Então, se quiser comer, melhor optar por lanchinhos secos.
Sempre tem alguém discursando no metrô, contando histórias tristes, pedindo ajuda ou vendendo alguma coisa. Nem julgo esse povo. Mas, vez ou outra, tem um pessoal querendo pregar a palavra de Deus dentro do vagão. Aí você imagina aquele lugar lotado, todo mundo querendo um pouco de silêncio e entra a tia falando de Deus, de Jesus, de salvação, etc e tal. Na boa gente, cada um com suas crenças. O máximo que ela vai conseguir é me irritar.
Geralmente, os vagões são lugares silenciosos – a não ser quando o silêncio é quebrado por música, pregadores ou bitoquinhas de casais melosos. O povo tá sempre concentrado em alguma coisa: leitura, música, soneca ou pensando na vida. Mas de vez em quando tem os escandalosos, que conversam gritando, riem alto… ou que falam no celular bem alto – nos trajetos em que há sinal. Eita política da boa vizinhança!
Se quiserem ter uma noção do que estou falando – e conhecer mais tipos do metrô – é só conferir o vídeo abaixo!
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Laura Peruchi é jornalista, autora e empreendedora. Mora em Nova York com seu marido desde 2014, e, desde então, divide em seu blog um conteúdo variado sobre a Big Apple. Com dicas de turismo, compras, restaurantes e muito mais, sua plataforma online tornou-se referência em conteúdo em português para quem está planejando uma viagem a Nova York. Acompanhe Laura também no Instagram, Youtube, Facebook e Spotify.