Blog da Laura Peruchi – Tudo sobre Nova York
lifestyleNYCturismoviagem

Nova York aí vou eu + dez dicas para viajar

Hoje é um dia muito feliz! Embarco para Nova York e fico lá por dez dias. Por isso que comentei que eu estava na correria dos últimos dias – trabalhei bastante para deixar tudo em ordem e poder viajar tranquila (ou quase, afinal, quem desliga?). Durante esse período, o blog não vai parar. Deixei posts programados e pretendo postar de lá também. Estou cheia de expectativas – Nova York sempre esteve nos meus sonhos de viagem. Se alguém tiver alguma dica ou sugestão de pauta, fique à vontade! E não deixe de me acompanhar no Instagram e curtir a Fan Page do blog para acompanhar flashes e achados da viagem.

Aproveito o gancho do post para falar desse assunto que encanta muita gente: viagem. Uma leitora pediu que eu escrevesse um post com dicas de como viajar bastante. Pensei muito sobre o que eu poderia falar aqui. Eu viajei para alguns lugares já, mas não é nada que me gabarite como uma viajante profissional ou expert no assunto. Estou muito longe disso.

Eu lembro que sempre sonhei em viajar muito – acredito que como muitas de vocês. Cidades que já conheci, como Londres e Paris, faziam parte da lista de desejos – que inclui muito mais lugares, obviamente. A frase: “um dia quero conhecer o lugar x” sempre esteve presente no meu vocabulário. Eu não tinha planos, nem ideia de quando eu iria. Só sabia que queria. Só que né, querer nem sempre é poder – até que você faça acontecer.

Óbvio que tudo ficou mais fácil quando eu terminei a faculdade e consegui um emprego bacana. As coisas melhoraram. A minha ida ao Rio de Janeiro, em 2011, é a que considero a  minha primeira viagem. Tive sorte, já que ganhei essa viagem um concurso cultural do qual participei sem nem cogitar a possibilidade de ganhar. Eu, meu namorado, família e amigos mais próximos nos empenhamos em pedir votos – a frase vencedora seria escolhida por votação popular numa comunidade do Orkut (tempo tão, tão distante… hehe). Garanto que muita gente não me aguentava mais pedindo voto…

O prêmio consistia num fim de semana num resort bacana na região serrana do Rio. Pedimos pra organização marcar a passagem de volta para pouco depois e esticamos a estadia para conhecer a cidade maravilhosa. E essa seria a minha primeira dica: pode parecer piegas, mas é legal ficar de olho nesses concursos culturais e promoções. Alguém sempre vai ganhar e esse alguém pode ser você.

Logo depois – coisa de quatro meses –  meu namorado e eu fizemos nossa primeira viagem internacional. Acho que ter um parceiro para esse tipo de programa – ou uma amiga, ou um familiar – conta muito e anima mais. Nós sempre conversávamos a respeito de viagens. Um dia, pintou um e-mail marketing da CVC com uma oferta bacana para Buenos Aires. Ele me perguntou: Vamos? Bóra! Tanto eu quanto ele, na época, trabalhávamos em empresas com banco de horas e isso facilitou a nossa vida. Foi uma viagem rápida – de sábado a terça. Esse detalhe de ter um banco de horas é algo que conta muito a favor de quem gosta de viajar. Em quatro ou cinco dias dá para fazer viagens bem legais. Tudo depende da sua organização e do destino.
Essa seria a segunda dica: tente negociar a questão do banco de horas no local onde você trabalha. Assim, as férias não acabam sendo a única opção de período para viajar. Outro ponto que vale ser levantado: viajar para alguns países da América do Sul pode ser, muitas vezes, mais barato que viajar para outras partes do Brasil. É triste, mas é fato. Para quem é do sul do país, uma viagem para Buenos Aires ou Montevideo sai mais em conta do que uma viagem para o nordeste brasileiro.
Em março de 2012, fomos para Londres e Paris e minha irmã  foi junto. Foi a realização de um sonho. Mas começamos a planejar essa viagem em agosto ou setembro de 2011. Minha irmã estava se formando e abriu mão de uma festa para viajar. Até ali, nossos planos incluíam um pacote com agência de turismo. Quando recebemos o orçamento, quase caímos duras.
Foi ela quem disse: “vamos fazer tudo por nossa conta”. De fato, comparando os dois orçamentos, gastamos praticamente a metade do valor pedido pela agência. Os méritos são todos dela, já que, na época, eu estava muito atarefada no quesito trabalho. Ela pesquisou valor de passagens, hoteis, trem, seguro de viagem e até algumas entradas para pontos turísticos famosos.
Claro que ela sempre nos deixava a par de tudo, tomávamos as decisões juntos, comprávamos tudo juntos. E ela sempre relatava como estava organizando tudo. Foi aí que conheci sites como o Booking, um verdadeiro aliado na hora de encontrar um hotel bacana. Ou seja, a terceira dica é usar a internet a seu favor. Com a infinidade de blogs especializados e sites que ajudam na pesquisa de preços, fica muito mais fácil organizar uma viagem por conta própria. Pesquise sobre o local onde você pretende ficar, a distância entre ele e os pontos turísticos, os restaurantes e estações de metrô próximas. E foi assim, desse jeito, que organizamos e montamos o nosso roteiro para Londres e Paris. Dá um medinho? Dá, mas gente, quantas pessoas no mundo fazem isso? Milhares!
Sempre comento com as amigas que viajar é um vício. É difícil você não voltar de uma viagem pensando em fazer outra. Em junho ou julho de 2012, meu namorado e eu decidimos que faríamos outra viagem. Na primeira vez que estivemos em Buenos Aires, ficamos encantados pela cidade e pensamos: por que não voltar? É um destino barato, uma cidade encantadora e um lugar onde o Real é mais valorizado em relação à moeda local.
E fizemos tudo sozinhos: compramos as passagens, reservamos o hotel e eu montei o roteiro de passeio lendo blogs (recomendo o Buenos Aires para Chicas). Posso dizer que foi uma viagem muito mais bacana do que a primeira vez que estivemos lá. Com a agência, você fica muito preso ao roteiro pré-estabelecido. Ou seja, mais uma dica: não acredite em promoções milagrosas de agências de viagem. É o ganha-pão deles, são especializados nisso, mas tenha certeza de que se você fizer tudo por sua conta, a experiência será mais enriquecedora – e barata.
Em janeiro deste ano, tive a oportunidade de viajar para Medellin, na Colômbia. Foi uma oportunidade de trabalho que me levou para um destino inusitado e que me surpreendeu muito. Lá acontece a Colombiatex, maior feira têxtil da América Latina e o jornal do qual sou colunista, o Diário do Sul, recebeu o convite para cobrir o evento e o repassou para mim. Ainda lembro dos comentários engraçadinhos de alguns amigos sobre ir para a Colômbia…
No fim das contas, foi uma experiência profissional e pessoal muito marcante. Cobrir um evento internacional, conhecer jornalistas de vários países, exercitar o inglês e o espanhol. Valeu muito a pena. Fora que a cidade é muito bacana: um povo muito hospitaleiro, restaurantes legais e pontos turísticos bem interessantes. Daqui, dá pra tirar mais duas dicas. Primeiro, não subestime um lugar sem conhecê-lo. 
Quando soube que ia para Medellin, procurei ler mais a respeito da cidade e fiquei bastante curiosa sobre o que encontraria. Segundo, é legal ter networking, além de procurar alinhar a sua carreira com outros objetivos pessoais. Conciliar eventos de formação que acontecem em lugares diferentes é uma maneira de turbinar o currículo e, de quebra, carimbar o passaporte. Há muitas empresas que incentivam esse aperfeiçoamento profissional.
Partindo para a história do destino que se aproxima – Nova Iorque – tudo começou em abril, quando meu namorado, que trabalha em uma multinacional, foi alocado num projeto de um cliente da cidade. É comum na empresa dele que os funcionários viajem a trabalho. Tanto que já providenciaram que ele fizesse logo o visto americano, e ele sugeriu que eu desse andamento no meu também, para quando a oportunidade surgisse. Em maio, fui a São Paulo, segui todo o protocolo e consegui o visto.  Em julho, ele me avisou que iria para os Estados Unidos em agosto. Comprei a passagem há exatamente um mês e consegui um preço bem bacana considerando o valor do dólar e a data que fiz a compra. Bom, para falar dessa experiência, agora vocês terão que esperar um pouco, né?
Enfim, como eu falei no início do post, não sou expert e estou muito longe disso. Mas acredito que, para poder viajar, você precisa fazer do ato uma meta e se comprometer com isso. Como emagrecer.
“Ah, Laura, mas para emagrecer eu não gasto tanto dinheiro!”. Não,  não gasta, mas se não quiser e não se esforçar para aquilo, você não vai conseguir. O que quero dizer é que é preciso ter prioridades na vida. Abrir mão de uma compra aqui e outra ali em prol de um objetivo maior  – e melhor! – lá na frente. Cada um sabe o que quer pra si. Uns querem um carro, outros a casa própria, outros uma festa de casamento, outros viajar. Alguns podem conquistar tudo isso, outros não.
Se a meta está muito alta, torne-a mais acessível. Quem sabe você espera um pouco para ir à Disney, porque agora não dá, e organiza um tempinho para uma ida a Buenos Aires? Nem só de Europa e Eua vivem os roteiros de viagem. A América do Sul e o nosso país estão aí para provar isso. Outra coisa: acompanhe blogs de viagens – gosto muito do Melhores Destinos – para estar por dentro das promoções. Acreditem, hoje viajar é muito mais fácil e acessível do que já foi um tempo atrás.
Para finalizar o post, deixo mais três dicas que acho interessante compartilhar:

– Use sites como o Decolar e o Submarino Viagens a seu favor. São ótimas ferramentas para pesquisar preços, mas jamais feche a compra sem pesquisar o valor da passagem no site da companhia escolhida. Lá, o preço pode sair mais em conta. Não é regra, mas vale conferir. A vantagem desses sites é que, algumas vezes, eles proporcionam um pagamento mais facilitado.

– Se você vai viajar para outro país, estude como funciona o transporte público de seu destino. Em muitos lugares, metrô e ônibus funcionam muito bem. Não é em todo lugar que você precisa de carro para tudo.
– Nem tudo é tão caro quanto parece: uma amiga que vai para a Europa em janeiro comentou que estava preocupada, pois disseram que ela gastaria 80 euros por dia com alimentação. Depende! Se você escolher comer em restaurantes tops todos os dias, certamente gastará isso ou mais. Quando estive em Londres e Paris, comi muito fast food! É a opção mais barata.
Fomos em alguns restaurantes sim, mas Subway e McDonald’s mataram muito a nossa fome. Outra coisa: improvise. Providenciávamos lanches como sanduíches e petiscos comprados em mercadinhos para comer em parques, por exemplo.

– Se você está na faculdade, fique de olho nos programas de bolsas para estudantes. Minha irmã está indo morar três meses na Holanda em setembro por conta de uma oportunidade que surgiu devido ao mestrado na universidade.

Espero que tenham gostado das dicas. Procurei dividir um pouco das minhas experiências – com um toque de humor, curtiram os gifs? Se alguém tiver alguma contribuição a fazer, deixe nos comentários!


2 Comentários

  1. Aiai, simplesmente AMEI o post. Parabéns.
    Vou tentar seguir suas dicas e ficar de olho.
    No mais, muita inveja de sua viagem, hehe. Sou humana, não posso conter esse sentimento. Desejo que se divirta muito e volte cheia de ótimas histórias para nos contar – e compras para mostrar.
    Beijos

Leave a Response