by : Laura Peruchi
Quem não curte uma mudança capilar? Já fui muito camaleoa nessa vida – tudo por conta da Geri, das Spice Girls, que fez eu me apaixonar pelos cabelos vermelhos e encher tanto o saco da minha mãe até convencê-la a me deixar pintar as madeixas! Meu tom sempre foi castanho claro, mas lá na adolescência, aos meus 13 anos, a minha mãe cismou que meus cabelos estavam manchados – não sei se eram mesmo, porque não lembro! haha – e aí fui apresentada ao mundo das tinturas. Comecei com um louro médio – sei lá o motivo. Daí fui pro castanho médio, um tom lindo, ficou bem bacana e não sei porque cargas d’água resolvi passar castanho escuro – ainda deixei a tinta agir mais do que deveria e o cabelo ficou quase azul! (exagero, ok). Depois de um tempo, iniciei minha história com o vermelho. Comecei com o acaju, depois fui pro vermelho intenso até finalmente encontrar o Cereja, da linha Vermelhos Especiais de Koleston – e fui fiel à cor por uns 2 anos e pouco! Acabei me divertindo montando minha restrospectiva capilar abaixo – sorry, mas não tinha as fotos de antes de 2005 aqui!
Amava minhas madeixas vermelhas e era super cuidadosa com elas. Hidratava, usava produtos para proteger bem os fios durante o verão – até evitava banho de mar algumas vezes, pra preservar a cor! Sempre consegui manter um tom bacana, que desbotava pouco. Não sei se era a qualidade da tinta, que dizia ter pigmentos especiais, enfim. Aí em 2007 levei um pé na bunda – hahaha quem nunca – e é aí que a gente quer mesmo mudar, né? Cortei bem, depois ainda decidir voltar à cor natural – o que me deu bastante trabalho! É que o pigmento vermelho é danado e eu não queria jogar tinta preta… então, fui intercalando com castanhos e tonalizantes. Daí fiquei um boooooom tempo no visu normal, alterando comprimento de vez em quando.
Ano passado, apostei nas luzes ombré e mantive o visual até maio desse ano. Apesar de curtir muito – queria até fazer mais luzes, mas por conta do alisamento definitivo, não podia arriscar acabar com os fios – o processo de descolorir agride bastante os cabelos. Parei de fazer e fui cortando até sair tudo. Depois do casamento, comecei a usar o Go Blonder, da John Frieda, que deu uma boa clareada nos fios – mostrei neste post aqui. Mas não, a ideia não era ficar loira. O desejo era de ficar ruiva, já que uma amiga conseguiu efeito parecido usando o spray. Não funcionou muito comigo – consegui clarear os fios, mas não ao ponto de ficarem ruivinhos. Ok, deu pra perceber que eu queria mudar, né?
Conversei muito com uma amiga, a Amanda Menger, que já usa os fios laranjinhas há mó tempão, é conhecedora voraz de tinturas e, pra ajudar, está fazendo um curso de cabeleireiro agora. Ela me deu várias dicas valiosas pra escolher a tintura ideal. Falou das marcas top – como Keune, Alfaparf, Wella, Majirel, e ainda explicou tudo sobre as numerações. Disse pra eu fugir das tintas que tiverem .6 e .5 porque a chance é de ficar mais cereja do que cobre (os números da frente geralmente são 7 ou 8). E aí que vem o lado engraçado da coisa, porque apesar de eu já ter tido cabelo vermelhão, meio que amarelei, sabem?
Fiquei com medo de não curtir a mudança em mim, então, resolvi começar com um tonalizante (que sai após algumas lavagens). Por incrível que pareça, o mercado de tonalizantes não é muito vasto por aqui. A Amanda me aconselhou o 7G da linha Healthy Look da L’oréal, um loiro dourado. Detalhe que eu nunca tinha pintado o cabelo sozinha! Pintei toda empolgada, mas o resultado foi bem sutil, só uns reflexos e brilho. Nos primeiros dias até que deu uma mudancinha, mas, como eu disse, era um tonalizante: o negócio foi saindo… Não ia adiantar: teria que apelar para uma tintura permanente se quisesse me ver ruivinha. A Amanda comentou sobre uma cor que só tinha aqui: a 8RB, da linha Excellence, da L’oréal (cor que não existe no Brasil). Disse ela que leu por aí que a Blake Lively usava esta para ficar ruiva e gastava uma merreca. Ok, comprei a tal tinta e a minha amiga Débora (que é maquiadora e designer de sobrancelha aqui em NY) aplicou pra mim, porque não tive coragem de fazer sozinha – hahaha. Confesso que gelei quando vi a tinta no cabelo, achei que o resultado ia ficar forte demais… mas, no fim das contas, curti!
Na realidade, depende muito da luz pro resultado aparecer ou não! Daí fiz uma montagem para mostrar várias fotos que fiz no fim de semana e que mostram um pouco do efeito laranjinha! Essa semana entra um look do dia e nos cliques nem parece que pintei…! haha! Por enquanto, estou gostando e me acostumando ao novo visual e vou ver se continuo apostando no tom ou se volto pro castanho. Mas tô achando que não… já tá me incomodando o fato de nem todas as fotos mostrarem ele assim e acredito que vou querer experimentar um efeito mais forte! huhuhu
Gostaram do post? Quem mais aí curte uma mudança de visual?
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Laura Peruchi é jornalista, autora e empreendedora. Mora em Nova York com seu marido desde 2014, e, desde então, divide em seu blog um conteúdo variado sobre a Big Apple. Com dicas de turismo, compras, restaurantes e muito mais, sua plataforma online tornou-se referência em conteúdo em português para quem está planejando uma viagem a Nova York. Acompanhe Laura também no Instagram, Youtube, Facebook e Spotify.
Adoreiiii a retroo e a nova cor!!!
A pior mudança que fiz foi permanente aos 12 anos. Detonei meu cabelo minha mãe apoiou essa loucura pois ela sempre amou cachos. Mas o resultado foi desastroso rsrsrs