Quem me acompanha pelo Snapchat (lauraperuchiny) e pelo Instagram (@laura_peruchi), viu que a minha mãe e minha irmã estiveram me visitando. Foram duas semanas super intensas – eu adiantei todo o meu trabalho aqui no blog para curtir cada segundo com elas. Foi a primeira vez das duas em Nova York e eu preparei um roteiro bem bacana, incluindo clássicos – como Top of the Rock, Central Park e Brooklyn Bridge – e outros passeios diferentes – como Botanic Garden, Coney Island e Governors Island. Eu já tinha visitado todos os lugares – pelo menos uma vez. Não foi nem um pouco chato repetir os programas – porque era gratificante ver o quanto elas gostavam de cada lugar que eu as levava. Mostrar uma cidade que eu amo tanto para pessoas que eu amo mais ainda não tem preço.
E, para minha alegria, acabei redescobrindo Nova York – ou porque fizemos tal programa no pôr do sol, ou porque não tinha investido tempo suficiente em outro lugar. Enfim, como fiz coisas que nunca tinha feito, achei que seria legal compartilhar o meu novo ponto de vista a respeito de alguns clássicos de Nova York – quem sabe ajuda no planejamento da viagem de vocês de alguma maneira.
Ver a cidade iluminada do Top of the Rock – eu subi no Top of the Rock pela primeira vez em agosto de 2013, quando visitei Nova York pela primeira vez. Na época, vimos a cidade de dia e uma parte do pôr do sol – não chegamos a ficar lá em cima até o anoitecer. Hoje, eu sempre sugiro que a pessoa suba num observatório num horário que a permita contemplar a cidade durante o dia, pôr do sol e noite. O horário vai depender da época do ano – no verão, o pôr do sol rola depois das 20h. É só você baixar um aplicativo, como o Yahoo tempo, que ele informa o horário que o sol se põe. Pois bem, três anos depois, subi no Top of the Rock pela segunda vez e fizemos isso: ficamos lá até o anoitecer. Apesar do observatório estar lotado, foi mágico ver as luzes da cidade se acendendo, ouvir o barulho de Nova York, contemplar toda aquela beleza. Eu me senti muito grata por morar aqui – e por poder estar vivenciando aquilo ao lado de pessoas da minha família. Foi mágico.
Já que estamos falando sobre o assunto, não deixe de clicar aqui e ver meu post sobre a comparação entre o Empire State e o Top of the Rock. Outra coisa: a gente comprou o ingresso na hora, no dia, por volta das 18 horas. Nada de fila. Só compre seu ingresso antecipado se tiver certeza que o dia será lindo – e nem acho tão necessário comprar com antecedência. Duas semanas antes, uma amiga subiu no mesmo horário, num domingo, e não enfrentou fila nenhuma.
Atravessar a Brooklyn Bridge à tardinha – já atravessei a Brooklyn Bridge inúmeras vezes – juro para vocês que já perdi as contas. Cruzei aquela ponte no inverno, no verão, na primavera, no outono. Sempre durante o dia – é outro programa que só tem graça se o dia estiver bonito. Mas a minha irmã, que é fotógrafa (aliás, a maioria das fotos do post são dela), queria fotografar a ponte à noite, iluminada. Então, escolhemos deixar a travessia para o fim do dia. E que escolha feliz! O pôr do sol naquele dia foi mágico, com um mix de cores que deixou o céu inacreditável. Nós caminhamos de Manhattan para o Brooklyn e era impossível não olhar para trás a cada 10 segundos para ter certeza de que aquela beleza era de verdade. Foi certamente o pôr do sol mais lindo que já vi aqui. Sem contar que foi super fresquinho fazer a travessia nesse horário.
Falando em Brooklyn Bridge, que tal conferir o meu post sobre esse passeio clássico? E que tal emendar o passeio e conhecer Brooklyn Heights Promenade? Tem um post aqui também.
Gastar mais tempo contemplando a praia em Coney Island – eu amo Coney Island, a praia que fica no Brooklyn. Acho mágica a presença do parque de diversões à beira-mar, o clima do local, as comidinhas. A primeira vez que estive lá foi em abril, em 2014, e era relativamente frio ainda. Só fui retornar a Coney Island esse ano. Mas, em todas as minhas visitas, eu sempre passei mais tempo explorando o parque e as outras coisas na região e a praia em si acabava ficando de lado. Quando levei elas lá, a primeira coisa que minha irmã quis fazer foi ir ao pier, a plataforma que entra no mar. Eu nunca tinha colocado os pés naquela plataforma. Foi incrível ver o parque de lá, ver os aviões, observar as pessoas na areia… Depois, ainda fomos bem pertinho da água e ainda me espantei ao perceber que ela nem estava tão gelada assim. As duas amaram e Coney Island acabou ganhando mais pontos comigo.
Quer saber mais sobre Coney Island? Aqui tem um vídeo mostrando mais sobre o lugar. E aqui tem um post com as novidades de 2016 do local.
Explorar o Central Park – confesso que o Central Park nunca foi meu parque preferido. Não me entendam mal, eu gosto dele, mas nunca fui apaixonada pelo lugar. Tem um parque perto da minha casa – o Carl Schurz Park, que mostrei neste post – que sempre foi o meu favorito. Mas com a visita da minha mãe e da minha irmã e também da minha amiga Gisele, que esteve aqui um pouco antes delas, acabei explorando mais esse lugar. Uma coisa que adorei fazer e que me proporcionou conhecer cantos do parque que eu não conhecia foi alugar uma bike. Eu e a Gisele percorremos o parque todo, do sul ao norte (uma área que é pouco explorada pela maioria dos turistas) e foi uma delícia. Depois, ainda estive com minha mãe e minha irmã três vezes no parque e também pude ver cantinhos que não conhecia – como a escultura de Alice no País das Maravilhas (que fica na altura da 72th St, no lado leste).
E aí, gostaram desse meu relato? Espero que esse mini-diário possa ajudar algum de vocês de alguma forma!
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Laura Peruchi é jornalista, autora e empreendedora. Mora em Nova York com seu marido desde 2014, e, desde então, divide em seu blog um conteúdo variado sobre a Big Apple. Com dicas de turismo, compras, restaurantes e muito mais, sua plataforma online tornou-se referência em conteúdo em português para quem está planejando uma viagem a Nova York. Acompanhe Laura também no Instagram, Youtube, Facebook e Spotify.