O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidada de hoje é a Juliana Nogueira. Ela ficou 5 dias, em julho de 2019 e foi sua segunda vez na cidade. Para conferir mais relatos, clique aqui.
17/07 – quarta feira – Chegamos no aeroporto JKF por volta de 1h da tarde em um voo doméstico. Eu havia reservado nosso transporte pelo aplicativo Super Shuttle mas fiquei sem saber o que fazer quando cheguei. Abri o aplicativo para olhar e tinha uma mensagem perguntando se eu queria fazer check in. Coloquei que sim e o aplicativo perguntou em qual terminal eu estava e se eu já havia pegado as malas. Em seguida, o aplicativo localiza o motorista e te passa o nome dele e o número do carro. O legal é que dá pra você ir acompanhando o trajeto do motorista até ele chegar. Achei bem prático e deu tudo certo. Só achei que demorou um pouco (esperamos mais de uma hora dentro do aeroporto) e o motorista não era muito simpático. Chegamos no hotel já no horário do check in. Ficamos no Hilton Garden Inn Midtown East. Excelente localização.
Deixamos as malas no quarto e saímos para comer. Ainda não havíamos almoçado, mas era tarde e ficamos sem saber onde ir. Acabamos apenas fazendo um lanche numa Starbucks perto do hotel mesmo (tomei café mocha com leite de amêndoas lá quase todos os dias da viagem. Amo!) e pegamos o metrô, que era em frente, até a Quinta avenida com 53 Street sentido Uptown. Poderíamos ter ido a pé, mas quisemos comprar o MetroCard e testar como seria andar de metrô porque no dia seguinte iríamos sair cedo, pois tínhamos hora marcada para ir à Estátua da Liberdade. A primeira vez que entrei no metrô me senti no filme Ghost (quem lembra da cena? rs), mas depois me acostumei. Fomos na fachada do Moma para tirar foto, mas estava em reforma e o Moma é só um prédio de vidro preto bem comum por fora. Seguimos andando até o The Plaza Hotel, que também estava com andaimes na frente, e fomos na loja da Apple, que também estava com tapumes de reforma (Nova York estava inteira em reforma, rs). De lá, descemos a Quinta Avenida olhando as vitrines das grandes marcas. Fomos na St Patrick’s Cathedral, que é uma igreja linda, e no Rockefeller Center. A ideia era subir no Top of the Rock, mas estava nublado e começou uma chuva forte. Nós nos abrigamos na marquise do Radio City Hall e voltamos para o hotel de metrô (por sorte havia uma estação ao lado). Aliás, este foi o único meio de transporte que usamos em Nova York, além de andar muito à pé. Encerramos o dia comendo um ramen perto do hotel, no Totto Ramen. Achei muito bom, mas um pouco apimentado, como boa parte das refeições que fiz em Nova York.
18/07 – quinta-feira – Amanheceu chovendo, mas eu havia comprado com antecedência os tickets para visitar a Estátua da Liberdade, portanto fomos assim mesmo. Antes tomamos café no Ess-a-Bagel, mas não gostamos muito. Chegando no Battery Park, compramos capa de chuva. Confesso que não teria ido se não tivéssemos comprado os tickets antes, mas a chuva não atrapalhou em nada o passeio e logo passou, permanecendo somente o tempo nublado, o que deixou o passeio mais fresco e agradável. Passamos a manhã toda na ilha e até almoçamos por lá, no Statue of Liberty Crown Café – aprovado! A estátua é linda e a vista de Manhattan, mesmo com neblina, também. Amamos cada minuto. Na volta, descemos na Ellis Island, mas não achei tão interessante, por isso demoramos pouco. Seguimos para o Charging Bull, que estava lotado de gente tirando foto. Ficamos lá somente o tempo de fazer um registro e fomos para a Trinity Church. Como aconteceu em outros lugares, lá estava fechado para reforma e conseguimos visitar apenas uma parte da igreja, mas não achei tão bonita e tem um cemitério ao lado. Depois, fomos no Memorial 11 de Setembro, tiramos fotos do One World Trade Center de lá mesmo e finalizamos o passeio no Oculus, que tem uma arquitetura linda. Eu achava que era só um monumento, mas é um shopping enorme. A ideia era ir na Times Square à noite, mas eu estava muito cansada. Jantamos um macarrão à bolonhesa em um restaurante perto do hotel mesmo, mas nem lembro o nome. Foi uma das comidas mais caras e menos saborosas que comemos.
19/07 – sexta-feira – No nosso terceiro dia em Nova York, tomamos café da manhã no Starbucks, pegamos o metrô sentido Downtown e atravessamos a ponte do Brooklyn caminhando. Foi uma experiência maravilhosa, a vista é encantadora e tiramos as fotos mais bonitas da viagem. Saindo da ponte, fomos para o Jane’s Carousel, almoçamos no Cecconi’s e tiramos foto no The River Café, o cantinho mais maravilhoso da região do Dumbo, na minha opinião. Como já estávamos cansadas, não exploramos muito o Brooklyn Bridge Park. Voltamos para o hotel para tomar um banho e descansar um pouco e fomos para o Central Park no fim da tarde, no lado oeste (Strawberry Field, Bow Bridge). A ideia era ir para o Museu de História Natural, mas ficou tarde e ele já tinha fechado. Este passeio ficou para uma próxima viagem. Tentamos ir no Top of the Rock, mas só tinha ingresso para 11h da noite. Então compramos ingressos para o domingo e fomos para a Times Square. Lá estava lotado e minha mãe não gostou muito. Mas fomos na loja da M&M’s, na Sephora e jantamos no Roast Kitchen (adorei). Eu amei tudo! Porém, foi um dia muito cansativo. Se eu pudesse dar uma dica, diria para separar um dia só para a região do Brooklyn e ir mais cedo pro hotel para descansar, pois lá andamos muito e as coisas não são tão perto.
20/07 – sábado – Este era o dia que tinha programado ir para o High Line Park, The Vessel, Chelsea Market, Flatiron Building e região do Soho. Porém, como exageramos no dia anterior (andamos uns 15 km), minha mãe ficou muito cansada e eu acordei com dor no joelho e não consegui sair na parte da manhã. Saímos somente para tomar café no Paris Baguette e voltamos para o hotel. Por isso, reprogramei o dia e almoçamos no Fig & Olive (minha mãe amou a comida – um salmão, mas eu pedi carne e ovo e os dois vieram crus) e fizemos compras na Quinta Avenida, região próxima ao hotel. Aproveitamos o fim de tarde para passear no Bryant Park e conhecer o Grand Central Terminal. Neste dia, jantamos no hotel mesmo.
21/07 – domingo – No domingo, tomamos café da manhã no Paris Baguette novamente. Lá é pequeno, mas tem um ambiente aconchegante e opções bem saborosas. Passamos a manhã no lado leste do Central Park (Alice in Wonderland, Turtle Pond e Castelo Belvedere, este último não valeu a caminhada, na minha opinião). Depois fomos para o MET – Metropolitan Museum of Art e almoçamos por lá. Comemos na Cafeteria porque ganhamos um cupom de desconto na entrada, mas a comida não é tão boa e eu não recomendo. O MET é um lugar para passar um dia inteiro. Nós ficamos apenas umas três horas e conseguimos visitar somente metade de um andar. Mesmo assim, valeu a visita. Voltamos para o hotel para tomar um banho e fomos para o Top of the Rock. Chegamos uma hora antes do horário do ticket e eles já nos deixaram subir. A vista é maravilhosa e podíamos ficar o tempo que a gente quisesse. Mas como estava escurecendo quase 9h da noite, não esperamos anoitecer porque iria demorar muito. Voltamos para o hotel e jantamos lá novamente.
22/07 – segunda-feira – Este era nosso último dia em Nova York e eu queria muito comprar um pijama que só tinha na H&M da Herald Square. Então fomos pra lá cedo e tiramos foto da fachada do Empire State Building e da Macy’s enquanto esperávamos a loja abrir. Esta H&M é muito melhor do que a loja que a gente tinha ido na Quinta avenida, mas não tínhamos muito tempo. Então, compramos o meu sonhado pijama e umas poucas coisinhas e voltamos para o hotel para fazer as malas e o check out. Almoçamos no hotel e pegamos o SuperShuttle para ir embora, que eu já tinha reservado quando planejamos a viagem. Desta vez, o motorista foi pontual e era muito mais simpático. Fomos batendo papo até o aeroporto.
Não consegui fazer tudo que planejei, mas amei cada segundo da viagem. Lembro da Laura falando nos vídeos que era impossível conhecer Nova York toda em uma única viagem e fui com isso em mente. Também li nos relatos que, às vezes, precisamos reprogramar e que não precisamos e nem devemos ficar presos ao roteiro. Por isso, considero que foi tudo perfeito. A única coisa que achei um pouco difícil foi comer, pois tenho restrição alimentar, por isso ficava com medo de arriscar e sempre tinha que ficar perguntando os ingredientes. E confesso que não pesquisei muito sobre restaurantes. Sugiro dedicarem mais tempo a isso e irem com várias opções já anotadas para todas as regiões do roteiro.
A última dica que quero deixar aqui é para utilizarem o Google Maps. Eu usei uma função chamada My Maps (Meus Mapas) e marquei todos os lugares que queria ir. Assim, ficava fácil me localizar. Para deslocar de um ponto a outro eu pedia a rota no Google Maps e ele falava certinho quais linhas de metrô eu precisava pegar e os nomes das estações. Deu certo todas as vezes.
Nova York é incrível e já quero voltar. Um lugar para visitar mais de uma vez, com certeza.
Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!
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Laura Peruchi é jornalista, autora e empreendedora. Mora em Nova York com seu marido desde 2014, e, desde então, divide em seu blog um conteúdo variado sobre a Big Apple. Com dicas de turismo, compras, restaurantes e muito mais, sua plataforma online tornou-se referência em conteúdo em português para quem está planejando uma viagem a Nova York. Acompanhe Laura também no Instagram, Youtube, Facebook e Spotify.