O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidada de hoje é a Leticia Coutinho, do Rio de Janeiro, RJ. Ela ficou 8 dias na cidade, em dezembro 2017. Para conferir mais relatos, clique aqui.
Sinto um enorme prazer por estar escrevendo aqui no blog da Laura e espero ajudar muitos futuros viajantes.
Meu voô/ imigração: fui (saindo do RJ até o JFK) e voltei de American Airlines, aeronaves modernas e grandes, com entretenimento individual, comida ok ( nunca é tão boa né). minha mãe disse que o macarrão estava horrível, eu comi o bife, bem ok. O voo procedeu sem atrasos, comissários ok e acho que é a única que ainda aceita duas malas de 32kgs, mas quebraram uma rodinha da minha mala. Enfim, poderia ter sido pior, daria um 7,5 para a American. Paulo Gustavo estava no meu voô, porém na classe executiva haha. A imigração é bem tranquila, o primeiro passo é passar por uma máquina, que vai ler seu visto, fazer algumas perguntas (em português). É preciso registrar a digital e tirar uma foto também, daí vai sair um papel (o meu saiu com o risco na minha cara, achei que ia ser deportada né haha mas foi porque tirei a foto com o óculos) e você vai para a fila para passar na “entrevista” (não perguntaram nada para gente, só tive que tirar a foto de novo). Estava programado para irmos para o hotel de Airtrain, mas fizemos uma amizade no avião (somos muito simpáticas) e pegamos uma carona com ele até o apartamento dele, chegando lá ele fez sinal ao táxi para a gente e falou o endereço do nosso hotel para o motorista. No final, a corrida deu 11 dólares, então compensou, viemos no conforto e no quentinho, é tão bom conhecer pessoas do bem!! Mas, se pretende ir de Airtrain, vá com poucas malas hahaha.
Confira dicas para encarar o processo de imigração com tranquilidade.
Vídeo: Aeroporto em Nova York – como usar o Airtrain?
Como ir do aeroporto para o hotel?
Inglês: Entramos nessa aventura, só eu e minha mãe, ambas sem falar inglês. Podemos dizer que eu ainda enrolo um pouco e entendo algumas coisas (só falava “how much ?”). Às vezes ficávamos meio enroladas, mas nada que não pudesse ser resolvido com o Google tradutor, afinal, quase todos os lugares tinham Wi-Fi, então bastava ter paciência e traduzir. Um detalhe: não compramos chip, pois quando fomos para Orlando, todo lugar tinha Wi-Fi, aí arriscamos dessa forma. Minha opinião: para Nova York, acho legal sim comprar um chip, até porque vc passa bastante tempo na rua, e pode precisar usar o Maps, tradutor…Como eu estava sem, traçavas as rotas ainda no hotel ou na estação. Fizemos muitas amizades!
Veja o post sobre como se virar na cidade sem falar inglês.
Clique aqui e confira mais infos sobre chips nos EUA.
Hospedagem: Fiquei no Hampton Inn da 8 avenida, entre a 51 e 52, e eu gostei bastante, fica perto de duas estações de metrô, da Times Square e de uma entrada do Central Park. Tinha farmácia e loja de conveniência pertinho, café da manhã incluso (é um café bem americano mesmo, sem queijo e presunto, tinha como fazer waffles), quarto limpo, tamanho bom, quentinho, cama gostosa, Wi-Fi. Não mexeram em nada nosso, além disso tudo, eles disponibilizam café e chocolate quente o dia todo para os hóspedes, às vezes tinha até fruta e biscoito. Funcionários muito receptivos: tinha um japonês muito fofo que falava português. Ficaria lá de novo e indico!
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Sobre a época/ clima… Cheguei em Nova York dia 26 de dezembro e retornei dia 3 de janeiro. Eu estava ciente das temperaturas que eu iria enfrentar e levei roupas adequadas, mas realmente me surpreendeu. Gente, era um frio de rachar, aquele frio que doí sabe. Lembrando que esse frio foi atípico, realmente nessa época faz bastante frio, mas não como desse ano. Minha dica é: se você está pretendendo fazer programas que exigem muito tempo ao ar livre, como por exemplo, ficar andando muito tempo pelas ruas, conhecer muitos parques: vá numa época um pouco mais quentinha, que você com certeza irá aproveitar mais. Eu só tinha como viajar nessa época, por isso, procurei fazer programas em lugares fechados, museus, shows, jogos… Mas, devagarinho, foi dando para curtir, vi a neve, amei demais cada lugarzinho daquele paraíso, mas se houver uma próxima vez, escolheria outra época, para curtir mais as ruas, caminhar bastante. Eu não sei sobre as outras épocas, mas gente como a cidade estava LOTADA. Se você só tem essa época para viajar, assim como eu, se joga! Vai ser incrível do mesmo jeito. Dicas para o frio: hothands (sachê que esquenta a mão, vende na farmácia) e uma touca, que é tipo um ninja, cobre a orelha, pescoço e metade do rosto, então, entre ficar fashion ou quentinha, preferi a segunda opção. Vende no camelô e é baratinho.
10 programas para o inverno em Nova York – parte 1 e parte 2.
Museus no geral: eu chegava assim que abriam, geralmente às 10 horas, e eu pegava uma fila mínima para comprar o ticket. Ainda dentro do museu e quando eu saía me deparada com uma fila enorme, já fora do museu, chegando quase na esquina. Então a dica é: se não comprou antecipado ou não possui Citypass ou algo do tipo, cheguem cedo, assim que ele abrir, se possível. Eu fui no Madame Tussauds (paguei 39 dólares cada) e no museu de história natural (paguei U$5 dólares por dois tickets) ambos muito bons pra mim. Como não sou muito chegada em museu, esses eram os mais “divertidos” no meu ponto de vista, mas o que mais tem na cidade é museu, então, se gosta, está indo para o lugar certo.
Restaurantes: gente, abusem do blog, pois possui muitas dicas de lugares onde comer, de todo os tipos, gostos…O aplicativo Foursquare dá sugestão de lugares para comer bem avaliados, do mais caro ao mais barato perto da sua localização. Um ótimo parceiro e outro aplicativo bom demais é o Opentable, para fazer reservas. Peguei restaurantes bem cheios, se eu soubesse, tinha feito mais reservas. Vou listar os lugares onde comi e não vou entrar em muitos detalhes, pois em todos que fui, gostei, recomendo, voltaria, fui bem atendida, comida gostosa, ambiente bacana, preço justo…
- Bubba Gump: esperamos uma hora pela mesa, porções bem servidas.
- Black Tap: fila enorme, mas não esperamos nem 10 minutos, pois estava só eu e minha mãe ). O milkshake é bom real!
- Mc Gees’s: Pub de How I met your Mother
- Shake Shack: lanche gostoso, mas não o melhor que já comi na minha vida.
- Dallas BBQ: Jantamos lá na noite da véspera do ano novo, fiz reserva pelo Opentable numa noite anterior.
- Carmine’s: Gente VEM MUITA COMIDA, que serve umas quatro pessoas, como estava só eu e minha mãe levamos metade para o hotel – fiz reserva.
- Raclette: Comi naquelas barraquinhas do Bryant Park, muito bom
- Halal Guys – comidinha de rua, baratinho e gostosinho.
- Magnolia bakery: sem palavras para o cupcake Red vevelt e Banana Pudding ( e eu nem gosto de banana) tem uma unidade perto do Top of the Rock.
- Levain Bakery: valeu a pena dar uma caminhada para provar o melhor cookie da vida, parece um bolinho quentinho com recheio. Comprei dois (chocolate chip Walnut cookie e Dark chocolate)
Explore os posts de Gastronomia do blog clicando aqui.
Lojas:
- Century 21: acredito que é o melhor lugar para comprar perfumes, tem muita opção e muita promoção, mais em conta do que qualquer outro lugar que eu tenha visto. Comprei uma caxinha de som da JBL com um preço melhor do que eu estava vendo tbm e uma armação de grau da Ray Ban por 50 dólares.
- TJ Maxx: comprei uma paleta de contorno da Anastasia por 17 dólares.
- Marshalls: óculos da Calvin, Guess, entre outras, com preço entre 16 à 18 dólares.
- Olhem sempre essas lojas que vendem varias marcas, é preciso ter paciência para procurar, mas dá para achar umas coisas bacanas com preços mais bacanas ainda rs.
- Zara: fui naquela unidade na área financeira, comprei um casacão por 22 dólares)
- Ahhh antes que eu me esqueça, a Harmon é uma farmácia diferenciada sim! Se você pretende pirar nas coisas de farmácia, não deixe de ir lá.
Outlet pra que? Guia de lojas com descontos em Nova York – Parte 1
Outlet pra que? Guia de lojas com descontos em Nova York – parte 2
Localização/ metrô: sim, o Google Maps é seu melhor amigo, ou até mesmo o mapa do iPhone. Eles traçam rotas para qualquer lugar, dizem qual linha pegar, como chegar até a estação… Acreditem: foi minha primeira vez na cidade e não me perdi nenhuma vez! É só entender qual sentido pegar, Uptown e The Bronx (subir), Downtown e Brooklyn (descer), East e West (os lados). Compre o Metrocard ilimitado que vai dar tudo certo (a Laura tem vídeos de metrô explicando tudo). O NY Subway também é legal, porque você tem acesso ao mapa da cidade cm as estações e linhas de cada off-line.
Obs: Algumas estações têm a mesma entrada para Downtown e Uptown, outras possuem entradas diferentes, mas são próximas, em calçadas opostas. Não usei ônibus e Uber só aceita cartão.
Confira a série de vídeos sobre o metrô.
Pontos turísticos: minha primeira vez na cidade, então não poderia ser diferente. Conheci os lugares “mega top turísticos”, como por exemplo: Time Square, Central Park, Rockefeller Plaza, Top of the Rock (lugar incrível, sensação incrível). Se você tem dúvida sobre qual observatório subir, veja o vídeo da Laura sobre o assunto, e veja qual mais te interessa. Eu não me arrependo, o Top of the Rock é nota 1000. Também vimos o touro de Wall Street, Brooklyn Bridge, toda a área do World Trade Center, Grand Central Terminal, Bryant Park. Andei, andei mais um pouco, enfim, isso é muito pessoal, faça o que gosta, o que tenha vontade, pesquise bastante, a viagem é muito cara para viver de “status”.
Uma observação: fiz o passeio do Staten Island Ferry e particularmente amei! Não me arrependo nem um pouco, além de ser 0800, a vista é incrível, realmente não passa muito perto, mas me satisfez.
Clique aqui e confira um comparativo sobre os três observartórios da cidade.
Saiba tudo sobre o ferry gratuito para Staten Island
Jogo de basquete no Barclay’s Center: Brooklyn Nets vs Orlando Magic no Barclay’s (que fica no Brooklyn). Comprei os ingressos pelo Vivid Seats. Assim que você faz a compra, eles te mandam um e-mail estimando quando vão te enviar os ingressos. Os meus estavam para o dia 25, mas chegaram dia 23. Aí é só vc imprimir e apresentar no estádio. Foram dois ingressos no nível 205, row 8, assentos 9 e 8 + as taxas = 55 dólares. Eu gostei desse lugar, ainda dá um visão na lateral e se eu não me engano cada “row” vai até o 12, fiquei no 8 então gostei. Gente, sério, eu amei demais, pois não é só um jogo, é um espetáculo, um show. Tem uma estação em frente ao estádio, passa a linha D…Cheguem com antecedência!
Jogos de basquete em Nova York: ingressos, calendário e mais dicas!
Show da Broadway no Majestic Theater – Fantasma da Ópera: comprei com a Nyorquina e gostei bastante. Além dela ser uma pessoa super atenciosa, funcionou tudo muito rápido, e não teve esses estresses de comprar em site americano ou medo do ingresso não chegar. Como eu queria muito ir, não quis arriscar o rush tickets ou lottery. Que showzão, incrível do início ao fim. Aluguei com a Nyorquina também o tradutor e ajudou muito, pois não conhecia a história. Como o teatro é pequeno, acho que não tem lugar ruim, só um melhor que o outro…Cheguem com antecedência!
Clique aqui para comprar ingressos para O Fantasma da Ópera.
Revéillon: como eu disse, só tinha essa época para viajar, então, não era meu sonho passar ano novo em Nova York e muito menos na Time Square (Fugi!). Jantamos no Dallas BBQ do Chelsea e às 23h20 corremos para assistir os fogos do Central Park, mesmo com o frio, fiquei encantada e curti minha noite.
Vai viajar no Natal ou ano novo? Confira esse guia para se planejar!
Outlet Jersey Gardens Mall: Para ir até lá, você pega um ônibus que sai do Port Authority Bus Terminal, 42th Street com a Oitava Ave. Aí, é só procurar umas máquinas da NJ Transit. Escolha round trip adult (ida e volta); a rota é a 111 e a zona 5, custa 14 dólares. Acho que, além do preço ser mais em conta, o outlet reúne bastante lojas em um só lugar… Apenas pirei!
Obs: Achei o livro de descontos que você compra (5 dólares) no balcão da entrado meio inútil, pois nas lojas onde tentei usar não foi possível porque já estava comprando peças na promoção. Então não podia somar com o desconto do cupom. Só usei em uma loja, mas aí é de cada um… Outra coisa, no mesmo mesmo balcão você confere os horários dos ônibus para voltar a Manhattan.
Finalizando com essa foto incrível e deixando aqui meu gostinho de quero mais, quero muito mais… Muito grata pela experiência, obrigada Laura, grupo e blog!
Leticia, valeu pelo seu relato! Muito obrigada!
Gostaram do relato da Leticia? Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!
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Laura Peruchi é jornalista, autora e empreendedora. Mora em Nova York com seu marido desde 2014, e, desde então, divide em seu blog um conteúdo variado sobre a Big Apple. Com dicas de turismo, compras, restaurantes e muito mais, sua plataforma online tornou-se referência em conteúdo em português para quem está planejando uma viagem a Nova York. Acompanhe Laura também no Instagram, Youtube, Facebook e Spotify.