O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidada de hoje é a Fabiana Storino, do Rio de Janeiro. Ela ficou 8 dias na cidade, em setembro de 2017. Para conferir mais relatos, clique aqui.
Oi gente! Ainda estou sob a deprê pós-retorno, mas está na hora de voltar à rotina, então resolvi aproveitar o domingo em casa para começar o relato dos 8 e ½ dias intensos e maravilhosos que passei em NY! Estava na dúvida se fazia um relato mais genérico ou detalhado, mas como me beneficiei muito das informações do grupo e do blog, decidi fazer um relato completo e com a maior quantidade de detalhes e informações possíveis para ajudar quem estiver com dúvidas quanto ao planejamento da viagem! Sendo assim, vou dividir o relato em vários dias… Não posso deixar de falar também que graças ao grupo não viajei sozinha! Conheci pessoas incríveis com quem compartilhei o antes, durante e depois da minha viagem! Alguns eu consegui conhecer pessoalmente, outros infelizmente não deu, mas todos ficaram no meu coração! Uma dessas pessoas foi literalmente minha companheira de viagem, chegamos no mesmo dia e todos os dias que tivemos em comum na cidade, circulamos juntas!
Então vamos começar com o período pré-viagem! Para mim a palavra chave de uma viagem é planejamento! Eu me preparo muito, mergulho de cabeça nas pesquisas. Hoje, com a internet essa é uma tarefa fácil e extremamente difícil ao mesmo tempo! Tem muita informação por aí, então vai demandar dedicação. Eu li muuuuito! Foram vários blogs, sites, relatos de viagens e até guias impressos. Assisti a muitos vídeos no YouTube também. Isso ajuda muito! Dá mais segurança também e evita cair em várias furadas e armadilhas que toda cidade grande e turística tem. Decidi por Nova York no começo do ano e de janeiro até o momento da viagem eu estava pesquisando. O blog da Laura é uma ferramenta maravilhosa para o planejamento da viagem. Tem muita informação. Difícil você ter alguma dúvida que não encontre pelo menos uma luz. E em complemento a isso tem aqui o grupo, de onde tirei muitas dicas e também o Instagram dela e do aplicativo NYC Beauty. E sigam também outros que vocês encontrem nas buscas. Depois de algum tempo pesquisando, comecei a esboçar o esqueleto do meu roteiro, distribuindo as regiões que queria conhecer pelos dias de acordo com a proximidade umas das outras. Usei o My Maps, ferramenta do Google para marcar todas as atrações, lojas e locais para comer que eu gostaria de conhecer e depois fui dividindo os dias. Por último, com ajuda do Google Maps também fui detalhando as rotas e meios de transporte que usaria a cada dia. Isso é o que funciona melhor para mim, é o meu estilo de viagem, mas não quer dizer que funcione para todo mundo! Eu gosto de fazer meu roteiro detalhado. Gosto de já ter pelo menos ideia do que vou fazer dia a dia, mas não me prendo ao roteiro. Pode ser que chegando lá eu mude tudo, isso não me frustra, pelo contrário, já me estimula a planejar a volta para cumprir o que faltou. Mas acho que até pra mudar tudo, essa pesquisa toda que eu faço me ajuda e me dá segurança. Com Nova York não foi diferente: não cumpri meu roteiro todo, até porque já sabia que ele estava muito pesado. Abri mão de alguns lugares seja porque não ia ter o tempo que achava ideal para conhecer, seja porque o clima não estava favorável, seja porque estava cansada e resolvi não ir mesmo! Como diz a Laura, viajar não é riscar do mapa. Ir só pra dizer que fui não é comigo!
Viajar não é “riscar da lista”: como organizar seu roteiro para Nova York
Passagem: comprei pela Latam, vôo direto, operado pela AA. Saí do Rio dia 11/09 às 21h30 e cheguei dia 12 às 6h30. Não consegui marcar o assento com antecedência. Dei sorte, pois no check-in caí num dos assentos com mais espaço para as pernas sem precisar pagar a mais por isso. O avião era antigo (767-300), sem entretenimento individual. Eu me senti num ônibus de asas! Mas o vôo transcorreu bem, a comida era ruim como eu já esperava, mas ok, não morri por conta disso. O importante era chegar em Nova York.
Hospedagem: Como inicialmente estaria viajando sozinha, optei por ficar em Hostel. Tive experiências muito positivas na Europa ,então pra mim não era um problema dividir quarto e banheiro. Reservei pelo Booking o HI Hostel. Já havia ficado em uma unidade da rede em Londres e tinha sido muito tranquila. Meu quarto era no segundo andar, tinha um banheiro muito próximo e não peguei fila nenhum dos dias. O quarto tinha 3 beliches e um locker para cada cama. O locker era bem grande, cabia uma mala média tranquilamente. Você tem que levar seu cadeado ou comprar na recepção. Eu mantinha as compras e coisas de valor dentro do locker e a mala do lado de fora sem cadeado. Não tive qualquer problema com isso! É um hostel enorme, com muitos quartos. Fiquei num quarto feminino para 6 pessoas, reservei antes de ter comprado a passagem (acho que por volta de fevereiro) já que o cancelamento era gratuito mesmo. O hostel é muito procurado. Se for em setembro, reserve com bastante antecedência -e m julho não tinha mais vaga para o período que eu fui… O HI fica no Upper West Side, na altura da rua 103. Tem estações de três linhas de metrô próximas, sendo a linha 1 a mais próxima. Normalmente eu ia até Columbus Circle encontrar minha amiga praa começarmos o dia e levava em torno de 10 minutos de metrô, muito tranquilo. Uma observação: para quem pretende fazer muitas compras talvez seja mais interessante ficar mais próximo de Midtown. Teve dias que eu já estava com peso mas não queria voltar até o hostel e perder tanto tempo… por sorte minha amiga estava mais próximo então eu deixava no quarto dela e pegava no fim do dia.
Clique aqui e confira dicas de hosteis em Nova York
Locomoção: do aeroporto para o hostel, como estávamos só com uma mala, pegamos o air train + metrô. Havia assistido o vídeo da Laura e da Paty algumas vezes e estudei bem pelo Google Maps quais seriam as melhores opções de metrô e baldeações. Foi muito tranquilo. Minha amiga chegou mais cedo e ficou me esperando no aeroporto para irmos juntas. Pegamos o air train até Jamaica. Durante o resto dos dias basicamente só usamos transporte público! Metrô na maioria das vezes, mas também pegamos ônibus uma vez e o NYC Ferry. Algumas vezes usei também o Lyft. Numa delas, pegamos um carro pra nós saindo do Bryant Park até o Píer 26, num horário de movimento e deu $20 com o código de desconto da Laura. E claro, andamos muito!!Tipo 16 km por dia! Para ir do hostel ao aeroporto, como tínhamos mais malas, pegamos shuttle compartilhado. Comprei na recepção do hostel mesmo, paguei com cartão, custou U$21.77. Foi pela Go Airlink.
Vídeo: Aeroporto em Nova York – como usar o Airtrain?
Uber e mais três apps para usar em Nova York – com descontos
Alimentação: café da manhã eu tinha no hostel, normalmente pegava um bagel e ia comendo pelo caminho. Almoço a gente parava no que tivesse por perto e fosse rápido. E não, não ficamos à base de junk food. Comemos no Barilla (massas gostosas, rápidas e baratas – a piatina também é uma ótima pedida) – prato mais refri saía em torno de $16.00. Comemos no Pret a Manger – saladas, sopas e sanduíches já prontos – normalmente uma salada grande, uma sopa pequena e um refri também saía em torno de $16.00 e em alguns outros no mesmo estilo. À noite, a gente costumava relaxar e gastava mais tempo com a refeição, seja em algum lugar mais turístico (fomos ao Ellens Stardust, Bubba Gump, City Vineyard, Joes Pizza) mas também comemos vez ou outra pizza de menos de $3,00, ou no Shake Shack.
Atrações: não achei que valeria a pena para mim comprar nenhum desses passes. Também não comprei ingressos antecipados para não ficar presa e foi bom porque mudei consideravelmente meu roteiro. O único ingresso que compramos antecipado, com a Nyorquina, foram os tickets para a Broadway, assistimos Cats. Valeu muito a pena!
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Compras: Optamos por não ir a nenhum outlet. Meu roteiro tinha muita coisa e eu realmente não queria abrir mão de um dia inteiro para isso Mas isso não me impediu de comprar bastante coisa a ponto de precisar comprar uma franquia extra de bagagem! E não, eu não levei muito dinheiro pra isso. É possível encontrar bons preços sem ir pra outlets. Comprei itens de maquiagem, cosméticos, produtos para o cabelo, tênis, algumas roupas (poucas), roupas infantis e brinquedos, souvenirs, guloseimas e três malas…
Dia 1 – 12/09 – Cheguei no hostel por volta de 9h30. O check-in seria só a partir das 16hs, mas já fiz logo o pagamento e deixei minha bagagem no guarda-volumes, fui ao banheiro, lavei o rosto, bebi água e respirei um pouco. Ainda encontrei um amigo do grupo que também estava chegando no hostel. Às 10hs eu já estava saindo, não queria perder tempo. Andei uma quadra até a estação da linha 1 do metrô, e desci na Columbus Circle para encontrar a Mari. Fomos na B&H Photo, passamos no Madison Square Garden, Jack’s 99, almoçamos no Barilla na 32 st: um prato de massa alfredo + uma Coca deu U$ 14,64. Depois, fomos à TJ Maxx, Marshalls, Burllington e Harmon, todas na 6th Ave. Terminanmos as compras por volta das 18hs, então voltamos nos nossos hostels para fazer o check in, tomar um banho, organizar as coisas e dar uma leve descansada antes de irmos para o primeiro encontro com a turma do grupo, no Ellen’s Stardust. Um detalhe em relação ao Ellen’s: o grupo só entra se todos tiverem chegado. Ficamos um tempão esperando ao lado da porta o resto da galera chegar pra podermos entrar! Foi bem agradável e divertido. Ficamos no mezanino e quando a mulher veio com o balde pedir contribuição eu falei que nós só daríamos se um dos garçons fosse cantar lá em cima com a gente (eles cantam no salão, embaixo). Deu certo! A música seguinte foi cantada na nossa mesa! O garçom brincou com a gente, foi bem legal. Todos demos a contribuição como prometido! Eu comi um trio de mini hamburguers com batatas (bem gostoso) e bebi uma cerveja – minha conta deu $ 37,00 (com taxas e tip). E ainda dei $ 5,00 de contribuição no balde. Saindo de lá, eu e parte do grupo fomos para a Times. Não podíamos estar tão perto e não ir lá! Tiramos fotos, demos uma volta, fomos na loja da Disney, curtimos um pouco e fomos embora.
Dia 2 – 13/09/17 – Não acordamos muito cedo esse dia. Precisávamos dormir e descansar para nos refazermos da viagem. Saí do hostel já quase 11h e fui encontrar a Mari no nosso ponto de encontro de todos os dias – o shopping da Columbus Circle. Demos uma volta no shopping, tiramos fotos na praça e seguimos pela 59 st beirando o Central Park. Entramos no Hotel Plaza, tiramos umas fotos e seguimos descendo a Quinta Ave. Fomos apreciando as vitrines que não cabem no nosso bolso, passeando sem pressa, tirando fotos. Tiramos fotos na escultura Love e na Hope. Passamos na lojinha do MoMa, depois entramos na Victoria Secrets para ir até o museu no último andar tirar fotos. De lá, entramos na St. Patricks Cathedral para acender uma vela e agradecer. Fomos até o Rockefeller Center, entramos na loja da Lego, passamos pelo Radio City e logo em seguida havia mais uma unidade do Barilla. Repetimos a dose. Comi um sanduíche com um pão fininho como o árabe, mais uma coca, total U$14,64. Estava delicioso. Voltamos para a 5th Ave e continuamos descendo. Entramos na H&M, na Adidas onde eu queria comprar algumas coisas. Nesse dia nós tínhamos outro encontro do grupo com a presença da Laura e do marido! Marcamos 18h30 no City Vineyard, no Píer 26. Fomos rapidinho no Bryant Park para ir ao banheiro – o melhor banheiro público de Manhattan com certeza! Como estávamos com sacolas e o City Vineyard não fica tão perto do metrô, pegamos um Lyft, que com o código de desconto da Laura. O City Vineyard tem um rooftop bem legal com uma vista maravilhosa para o Rio Hudson e o One World Trade Center. Foi uma noite super agradável! Batemos papo, bebemos, tiramos foto e conseguimos conhecer a Laura que é uma fofa! Comi um sanduíche de lagosta com chips e dividi uma garrafa de espumante com as meninas. Com taxa e tip foi U$43.
Saiba mais sobre o City Vineyard no Pier 26.
Dia 3 – 14/09/17 – Nesse dia, a gente tinha que ir em Midtown buscar os ingressos pra Broadway que compramos com a Nyorquina Paty. Depois, fomos fazer o que tinha ficado de fora no dia anterior. Começamos indo na loja I Love Souvenirs e saímos de lá carregadas. Vale muito a pena, os preços eram ótimos. Fomos subindo a 5th Ave até a Charming Charlie, que era outra loja que eu queria ir. Passamos também na Muji, outra loja bem legal. Fomos no Pret-a-Manger que fica perto do Bryant Park. Almocinho light e gostoso! Comi uma sopa pequena, uma salada que era enorme e uma soda e deu U$15,00. Saindo de lá, fomos para o Bryant Park comer um waffel e dar uma descançada sentadas na grama. O waffel com cobertura de chocolate belga foi U$7. Fomos na Kinokuniya, que é uma livraria especializada em coisas japonesas. Lá você encontra livros e afins, funkos, bonecos de personagens de séries e filmes, miniaturas e outras coisas do gênero! Passamos também na TJ Maxx que fica na 8th Ave perto do hostel e compramos uma mala média por U$50. Compramos também condicionador da Joico grande que estava U$16,00!. Deixamos tudo no hostel e fomos encontrar um amigo na Macys. Compramos algumas coisinhas que estavam em promoção. A loja é grande demais – não tenho muita paciência para ficar horas rodando e garimpando lá dentro, então demos uma passada geral pelos andares mais passeando do que preocupados em fazer compras mesmo. Resolvemos ir para a área da Times e apostamos numa dica que eu tinha anotado e fomos ao John’s Pizza e realmente valeu a pena. A pizza era gostosa e barata. Só não espere muitas opções de sabores! Comemos uma pizza grande (8 fatias) e dividimos um pint de Ginger Ale e ficou U$10,00 pra cada (éramos 5 mas só 4 de nós comemos). Terminamos a noite na Times dando uma voltinha e tirando mais umas fotos.
Dia 4 – 15/09/17 – Fomos até o Battery Park e, saindo da estação, andamos para a direita rumo ao Castle Clinton para comprar o ingresso para a estátua. Esquivamos dos vários caras que ficam tentando empurrar ingresso para o barco que passa perto da estátua, mas não permite que desça na ilha e fomos seguindo as placas. Chegamos na bilheteria e não tinha fila alguma. Compramos o ingresso e fomos passar pelo procedimento de segurança que também foi muito rápido. Já tinha um barco atracado e pegamos ele mesmo. Ou seja, todo o processo foi bem rápido e tranquilo. A travessia foi agradável, rendeu ótimas fotos do skyline e não durou mais do que 15 minutos. Estava um dia lindo! Descemos na ilha, tiramos muitas fotos do skyline e da Lady Liberty, fomos na lojinha de souvenirs, compramos algo para beber na lanchonete e pegamos o barco de volta… Não descemos em Ellis Island. Agora vou fazer aqui um parêntese para dar a minha opinião: muita gente acha perda de tempo e de dinheiro descer na ilha, reclama que a estátua é muito menor do que imaginava e tal e prefere pegar o ferry gratuito para Staten Island e ver a estátua de longe. Eu achei que valeu a pena pagar, foi um passeio agradável, tirei quantas fotos eu quis, de todos os jeitos que eu quis e honestamente não seria esse valor que faria diferença no orçamento da minha viagem. O passeio todo deve ter levado em torno de 2 horas, então também não perdi tanto tempo assim. Saindo da Estátua, seguimos para o Charging Bull. Tinha uma filinha básica pra tirar foto com o bicho Tiramos fotinho com a amiguinha dele também, a Fearless Girl! A essa altura, já estávamos com fome, então fomos subindo a Broadway em busca de onde comer e logo depois do touro tinha um Fresh & Co e um Pret a Manger um ao lado do outro! Optamos pelo Pret porque tinha lugar para sentar. Dessa vez comi uma sopa e um sanduíche com um Ginger Ale e custou uns U$16. De barriga cheia fomos para Wall Street, passamos pela Bolsa de Valores, Federal Hall e voltamos para a Broadway para entrar na Trinity Church. Depois de passar rapidamente pela Century 21, fomos para o Oculus, demos uma voltinha, apreciamos a arquitetura e seguimos para o 9/11 Memorial. Lugar triste, energia pesada, mas as piscinas são realmente uma linda homenagem às vítimas. A essa altura, já era quase 17hs e decidimos ir logo para o One World Observatory. Tinha uma fila não muito grande, mas que andou rápido. Compramos os ingressos às 17:15 e já subimos. A vista realmente é linda, estava tranquilo ainda e pudemos tirar fotos à vontade. O vidro atrapalha bastante. Ficamos sentadas e descansando por lá até o pôr do sol e o começo do acender das luzes da cidade, mas não esperamos ficar muito escuro e fomos embora pois já estávamos cansadas. Passamos na Lot Less da Union Square e depois comemos numa pizzaria dessas de fatias enormes e baratas chamada Little Italy Pizza – muito boa!!! A fatia mais refrigerante custou U$5,75.
Os golpes e ciladas para serem evitados em Nova York
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Dia 5 – 16/09/17 – 1º dia de Brooklyn! Rumo a Bushwick! Descemos na estação Jefferson St e fomos andando ali pela região do Bushwick Collective. Como ainda era cedo (acho que antes de 10hs) as ruas estavam vazias e pudemos aproveitar bem os grafites sem precisar ficar disputando com ninguém pra tirar fotos. Não demoramos muito pela região, pegamos o metrô e descemos na estação Bedford Ave em Williamsburg/ Fomos à Smorgasburg, no East River Park, à beira do rio. No caminho passamos pelo mural do Kobra (Bedford c/ N 9th st) e chegamos na feira no momento em que ela estava começando, às 11hs. Foi ótimo, pois pudemos dar uma volta com calma e ver tudo que a feira oferecia e escolher com calma o que iríamos comer! Optamos pelo sanduíche de raclette! Bebemos limonada rosa, comemos sobremesas, sentamos debaixo de uma árvore e ficamos um tempo por ali de bobeira. Alimentadas e refrescadas, fomos para a Brooklyn Brewery. Tinha uma fila pra entrar mas não era muito grande e andou rápido. O segurança na entrada pede pra mostrar um documento (qualquer um serve é só para confirmar que é maior de 21 anos) e pergunta se você vai fazer o tour ou se vai só para o bar. Não fizemos o tour guiado. Compramos os tokens (a moeda deles para comprar a cerveja), tem também uns souvenirs legais (camisas, copos, bonés, bottons) e fomos beber nossa cerveja. O ambiente do bar é bem descontraído, com música, mesas coletivas, bastante barulho! Eu adorei! Tem wi-fi, água pra encher a garrafa e tomada pra carregar o celular! Saindo da cervejaria, fomos bater perna por Williamsburg – Urban Outfitters, Artists & Fleas e em outras lojinhas pelo caminho. Seguimos para o Westlight rooftop por volta das 17 hpras e já estava bem cheio, mas decidimos dar só uma olhada na vista, tirar umas fotos e ir embora já que não queríamos comer ainda e nem fazíamos questão de beber nada lá. Fomos para o píer pegar o NYC Ferry para o Dumbo. O sol estava começando a se por, coisa linda! O ferry custou U$2,75 e foi um passeio agradável e rendeu belas imagens. Mas atenção às paradas! Não havia qualquer aviso sonoro quanto à estação… Descendo do ferry passeamos ali pelo Brooklyn Bridge Park, Janes Caroussel, fomos até a Water com a Washington tirar a icônica foto da Manhattan Bridge com o Empire dentro do vão da ponte e fomos no Shake Shack (me batam mas não achei nada demais! É gostoso, mas não é essa maravilha toda que falam, é melhor que Mc Donalds com certeza, mas é bem pequeno e normal…). A ideia original era ir no rooftop do 1 Hotel Brooklyn Bridge, mas resolvemos ir embora já que no dia seguinte também teríamos que acordar bem cedo para a segunda etapa de Brooklyn! Voltamos de metrô mesmo. Foi um dia bem legal! Adorei as regiões do Brooklyn que visitamos!
Saiba mais sobre Bushwick e as street arts.
Um guia para explorar Williamsburg.
Dia 6 – 17/09/17 – fomos cedo para a Brooklyn Bridge. Começamos nossa travessia da ponte por volta das 8hs. Foi uma escolha bem acertada de ir bem cedo porque a ponte ainda estava vazia e com pouco movimento, então conseguimos tirar fotos sem muitos roberts (ahahahaha). Só foi uma pena o dia estar meio encoberto, com uma certa névoa, mas tinha previsão de calor para a parte da tarde. Demoramos pouco menos de uma hora pra atravessar a ponte (parando bastante para fotos, muitas fotos!) mas ainda andamos um pedaço até a Brooklyn Tabernacle que era nosso próximo destino. Chegamos lá um por volta de 9h20, então perdemos o culto das 9hs. Já estava começando a fila para o culto seguinte, das 11hs, mas ao invés de ficarmos paradas em pé na fila, entramos no dinner que tem ao lado para comer. Outra boa escolha! Terminamos nosso típico café da manhã americano e saímos exatamente quando a fila começou a andar, ou seja, entramos direto! O coral é simplesmente de arrepiar! Chorei muito! O coral mesmo canta só na primeira parte do culto, depois vem a pregação, mas achamos que seria muita falta de respeito sair no meio do culto. O pastor inclusive pede que os turistas não saiam logo depois do coro pois a igreja não é um show para turistas, a comunidade está ali para orar e merece respeito, afinal as pessoas levantando no meio atrapalha! Outra coisa, eu realmente não vi nenhum aviso para não filmar, mas pessoas ao nosso lado nos pediram para parar, pedi desculpas e parei na mesma hora. Então fica a dica, evitem.
Tudo sobre a The Brooklyn Tabernacle: uma das igrejas mais famosas de Nova York
Saindo da igreja fomos bater perna na Fulton st. que tem várias lojas interessantes! Entramos na loja de fábrica da Ann Taylor – para quem precisa trabalhar de roupa mais social essa loja é um paraíso. Muita coisa boa, bonita e com preço bom. Ainda fomos na Gap Factory, onde encontrei mais roupas de criança com preço interessante do que de adulto; na Steve Madden e na Nordstrom Rack – comprei a segunda mala e já aproveitei para carregar as compras nela. Logo em frente, na junção da Fulton st com a Flatbush Ave tem um shopping onde tem o Dekalb Market Hall que é uma área gastronômica com várias opções de comidas de diversos tipos e lugares e uma Target! Já estávamos devidamente falidas e cansadas então saímos correndo do shopping e não vimos mais nada! Logo depois do shopping tem a Junior’s Cheesecake Factory (a primeira unidade de NY) olhamos o cardápio mas não nos encantamos com as opções salgadas então também não comemos a famosa chessecake. Atravessando a Dekalb Ave tem um Applebees também. Como já estávamos falidas comemos mesmo foi uma fatia de pizza de poucos dólares e pegamos o metrô em frente ao Applebees de volta pra Manhattan. A ideia era ir no hostel deixar as coisas, tomar um banho e voltar para a Times, mas acabei aproveitando para arrumar as coisas nas malas e a preguiça acabou batendo e fiquei por lá mesmo.
Dekalb Market, no Brooklyn, e o City Point
Dia 7 – 18/09/17 – Neste dia, tinha um ensaio fotográfico com a Michele Cadari. Estava chuviscando e como nosso primeiro destino era o High Line, inverti o roteiro e fomos primeiro na Union Square pois eu precisava ir na PetCo. Dali, pegamos um ônibus e fomos para o High Line. Andamos só um pedacinho e descemos para o Chelsea Market. Rodamos por lá, almoçamos, compramos brownie e saímos. Fomos andando pela região rumo à 6th Ave. Entramos na Bed, Bath & Beyond para comprar plástico bolha pra embalar as coisas de quebrar, depois fomos na Harmon mais uma vez (outro derrame de dinheiro! Ahahahaha). Depois, passamos pelo Madison Square Park, o Flatiron Building e o Eataly. Tiramos fotos e pegamos o metrô pois eu ainda ia passar no hostel da Mari pra me arrumar para o ensaio. Seguimos para a Times para encontrar com a Michelle. E preciso dizer que foi um excelente investimento! Para mim valeu muito a pena fazer o ensaio! Acabando o ensaio, encontrei com as meninas e ainda andamos um pouco ali pela Times e fomos comer no Bubba Gump.
Dia 8 – 19/09/17 – Era meu último dia inteiro na cidade e eu não poderia ir embora sem ir ao Central Park! Entramos pela Columbus Circle e fomos andando meio sem rumo mesmo, passeando. E deu certo… fomos encontrando pelo caminho com o Carrossel, Sheap Meadows, Caminho dos Poetas, Bethesda Fountain e Terrace, The Loeb Boathouse, passamos pelo laguinho onde tem os barquinhos por controle remoto, bebemos uma limonada no Le Pain Quotidien, estátua da Alice no País das Maravilhas e muitas fotos. Saímos do parque rumo ao bondinho da Roosevelt Island. O tempo foi fechando cada vez mais e durante o trajeto do teleférico começou a cair um pé d’água! Chegando na Roosevelt Island nem saímos da estação porque estava chovendo para caramba! Esperamos o teleférico de volta e fomos embora. Como nesse dia eu e Mari ainda tínhamos musical na Broadway, fomos até o hostel dela. A gente se arrumou e fomos assistir Cats! Compramos os ingressos com a Nyorquina e os lugares eram ótimos. Quando ela diz que não vende lugar ruim e tem preço bom, ela fala a verdade! Recomendo!
Entre em contato com a Nyorquina nyorquina@gmail.com
Depois do teatro fomos no Pub Mc Gees beber uma cerveja, já que era minha última noite na cidade (buáaa). Ficamos no bar do segundo andar e o barman era muito gente boa! Ele sugeriu as cervejas de acordo com o que falamos que gostávamos e acertou em cheio.
Dia 9 – 20/09/17 – Dia de ir embora. E dia de desespero para conseguir enfiar tudo nas malas! Eu fui com uma mala pequena e comprei duas médias, mas estavam todas abarrotadas e a mochila que eu levei também, então fui eu em busca de mais uma mala grande. E resolvi comprar uma franquia extra de bagagem. Fiz o check-out e deixei minha bagagem no locker do hostel (cada locker custa U$5 e tem que ter o dinheiro trocado). Como meu voo era só à noite, eu ainda tinha tempo para dar uma volta. Então encontrei as meninas em frente ao Museu de História Natural e seguimos para o Central Park para tirar foto no Strawberry Field. Fomos na Century 21 que fica ali para comprar a mala que eu precisava. Saindo da loja, comemos numa pizzaria ali perto (fatia grande + refri por U$6) e peguei o metrô de volta para o hostel para reorganizar minhas coisas e esperar o shuttle que contratei para o aeroporto. Peguei as coisas no locker e me espalhei na sala de espera do hostel e reorganizei tudo. Mal fechei a mala e chegou o motorista do shuttle me procurando! Contratei no hostel mesmo pela Go Airlink.
Fabi, obrigada pelo seu relato tão detalhado!
Gostaram do relato da Fabi? Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!
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Laura Peruchi é jornalista, autora e empreendedora. Mora em Nova York com seu marido desde 2014, e, desde então, divide em seu blog um conteúdo variado sobre a Big Apple. Com dicas de turismo, compras, restaurantes e muito mais, sua plataforma online tornou-se referência em conteúdo em português para quem está planejando uma viagem a Nova York. Acompanhe Laura também no Instagram, Youtube, Facebook e Spotify.
Ola Fabiana tudo bem?
Gostei muito do seu relato.. muito completo… uma duvida… dizem que em setembro o valor em NYC é mais alto.. vc achou.. mais caro?Obrigada
Fahime, o que muda em uma viagem a NYC é preço de hospedagem e pasagens aéreas apenas. Preços aqui não mudam
Adoro relatos detalhados assim!
Ajudam muuuuito!
Eu adorei esse diário de viagem tão detalhado!
Fiquei até triste quando acabou hahaha
Que delícia de viagem! Quero a minha logoooooo!