Blog da Laura Peruchi – Tudo sobre Nova York
Diário de viagem

Diário de viagem a Nova York – Bruno de Magalhães

O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. O convidado de hoje é o Bruno de Magalhães, de Brasília, DF. Ela ficou 18 dias na cidade, em dezembro de 2017.  Para conferir mais relatos, clique aqui.

Era fevereiro de 2017 quando resolvi que iria realizar meu sonho de infância. Eu era simplesmente fascinado em conhecer Nova York desde 1992 quando assisti ao filme ‘Esqueceram de mim 2″. E queria ir no Natal! Meu marido e eu moramos em Brasília. Então, foi tranquilo tirarmos o visto aqui na cidade mesmo. Fomos entrevistados separadamente, e a pessoa que me atendeu no consulado me fez perguntas básicas do tipo ‘quando pretende viajar?’, ‘onde vai ficar’? e ‘qual o seu trabalho no Brasil’? Com os vistos nas mãos partimos para o planejamento da viagem.

Nossa ideia inicial era passar apenas o Natal na cidade. Mas, resolvemos que esticaríamos a viagem até o ano novo ficando então até o dia 3 de janeiro. Como ficaríamos muitos dias (18 no total), foi preciso adequar o nosso orçamento, que, a esta altura, já estava muito bem definido em uma planilha do Excel. Lá, colocamos o que pretendíamos gastar por dia com alimentação/transporte/passeios pagos e o quanto eu poderia gastar com compras. Juntamos a grana durante o ano inteiro e levamos no total 9.600 dólares. Optamos por adquirir a hospedagem através do Airbnb. Depois de muita procura escolhemos um quarto no Brooklyn. Acredito que pagamos muito barato: R$2.831,00 para os dois, os 18 dias. O apartamento era simples, mas muito arrumado, limpo e seguro. A nossa hostess era simplesmente fantástica e nos recebeu muito bem! Recomendo 100%. A cinco minutos havia uma estação de metrô (linha F), com a qual íamos a qualquer lugar!

Clique aqui e confira a série de posts especiais sobre Airbnb.

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Compramos nossas passagens pela American Airlines. Nosso voo foi Brasília-Miami/Miami-NY. Chegamos e partimos do JFK. Chegamos em Miami às 4:20 da manhã do dia 17 de dezembro. Antes de contar sobre a viagem preciso destacar alguns pontos. Nos meses que antecederam a viagem eu mergulhei na internet em busca de informações para que tudo fosse perfeito. E foi! Nas minhas pesquisas achei a Laura! Eu fiz praticamente tudo somente seguindo as dicas dela: de como ir do aeroporto até o Brooklyn, de como usar o metrô, de como chegar a alguns lugares… segui algumas dicas de restaurantes, coisas para fazer… enfim! Eu assistia aos vídeos e fazia igual.

Imigração – assim que inserimos todas as informações no totem, seguimos para a fila para passarmos pelo agente da imigração. Já no preenchimento das informações na máquina marcamos que éramos da mesma família (apesar de não sermos casados no papel). Quando chegou a nossa vez, fomos juntos até o agente. Ele perguntou quantos dias pretendíamos ficar, se era a nossa primeira vez no país e mais ou menos quanto tínhamos dinheiro. Só isso! Foi super tranquilo.

Confira dicas para encarar o processo de imigração com tranquilidade.

Conexão – Tudo muito bem sinalizado e orientado pelos funcionários do aeroporto em Miami. Cheguei super preocupado se conseguiríamos achar onde despachar novamente as malas, o portão de embarque. Acreditem, não tem como se enrolar. Mesmo para aqueles que não falam nada de inglês. É só prestar bastante atenção nos funcionários.

JFK – Assim que chegamos e pegamos a nossa mala, já saí procurando pelo Airtrain. Vi o o vídeo da Laura com a Paty (que será citada novamente no fim do relato) umas 5.000 vezes. Fizemos como elas explicaram e de repente estávamos em casa. A diferença foi que não pegamos o Airtrain até Jamaica. Fomos até Howard Beach e de lá para o Brooklyn.

Vídeo: Aeroporto em Nova York – como usar o Airtrain?

Google maps – indispensável! Para quem ainda não tem muita familiaridade com o aplicativo, sugiro mudar de ideia. Usei todo dia, seja para pesquisar percursos a pé ou no metrô.

Metrô – É simplesmente MUITO fácil usar o metrô. Assistimos a série da Laura e da Paty sobre o metrô, estudamos um pouquinho o mapa da ilha e… pronto! Não usamos o Uber ou táxi NENHUM dia. Apenas metrô. Depois que você entende uptown/downtown, o metrô vira seu melhor amigo. Optamos por comprar o Metrocard ilimitado. Compramos 15 dias e depois comprávamos o single ride.

Confira a série de vídeos sobre o metrô.

Hospedagem no Brooklyn – Como eu disse no início, super compensou ficarmos lá. Gastávamos em média 35 minutos para chegar até a Times. Alguém pode pensar que era este um tempo perdido. Eu digo que não. Aproveitávamos para repassar o nosso roteiro do dia, rever as fotos do dia anterior, programar mais alguma coisa. Para quem faz questão de não ter esse deslocamento, aconselho se hospedar na Times. Mas, lembre-se que em algum momento você vai se deslocar para outras regiões da ilha, como por exemplo ao visitar a Wall Street.

Alimentação – comemos fast-food apenas duas vezes. Em todos os outros dias, procurávamos restaurantes para experimentar o que fosse possível de comidas diferentes. Tudo bem, confesso que teve um dia em que bateu aquela vontade de comer arroz com feijão. Pronto! Pesquisei e achei um restaurante brasileiro muito bom! O nome é Via Brasil e fica na rua 46. Comemos arroz, feijão, farofa e carne de panela.

Passeios – Eu queria visitar os lugares onde, durante a minha vida inteira, eu sonhei estar.

  • Biblioteca Pública: o prédio é lindo! Super perto da Times e … de graça!
  • Brooklyn Bridge: que coisa linda atravessar aquela ponte! Fizemos isso ao pôr do sol e nos rendeu fotos maravilhosas. Impossível não se sentir em Sex and the City! Saiba tudo sobre a travessia da Brooklyn Bridge
  • Central Park: visitamos o Bethesda terrace, a estátua da Alice no País das Maravilhas e o Strawberry fields. Depois simplesmente andávamos sem rumo pelo parque. Vimos dois parques diferentes: com e sem neve! Um guia para explorar o Central Park
  • Observatórios: optamos por visitar o do One World Trade Center (durante o dia) e o do Empire State (à noite). Não senti falta de ir ao Top of the Rock.

  • Memorial e Museu do 11 de setembro: tem que ir. São lugares que emocionam. Eu me lembro exatamente o que estava fazendo na época dos atentados. E estar ali vendo tudo de perto… No final você sai até um pouco triste. Mas, comovido com o poder de reconstrução dos americanos. Imperdível.
  • Estátua da Liberdade: não fomos até a ilha. Fizemos primeiro o passeio no Ferry até a Staten Island e para nós bastou. Tiramos fomos ótimas com a estátua ao fundo. Saiba tudo sobre o passeio gratuito de Ferry!
  • Grand Central: o prédio é lindo. Mas, havia muitos mendigos e um cheiro horroroso rsrs.
  • Hoboken: foi lindo! Eu queria muito visitar a Carlo’s Bakery. Comi muitos doces e ainda conhecemos o cunhado do Buddy.

Além destes, ainda fomos ao Intrepid Sea (super recomendo), Madame Taussauds (me diverti muito vendo as estátuas que eu via nos meus livros de inglês) e o Museu de História Natural (super bacana, mas não é imprescindível). Andamos muito pela cidade. Às vezes dispensávamos o metrô e saíamos conhecendo as ruas e avenidas.

Jersey Gardens: compramos muita coisa no outlet. Os preços estavam incríveis, tanto que voltamos em outro dia. Fomos também ao Walmart.

Outlets em Nova York: Jersey Gardens ou Woodbury? Clique aqui e confira uma visão geral e vídeos sobre os dois.

Conhecendo o Walmart em New Jersey!

Bagagem – sugiro estudar a política de bagagens despachadas da sua companhia aérea. Fiz isso na American Airlines e deu super certo. Resumindo: voltamos com seis malas grandes. Despachamos quatro sem pagar nada. E aí pagamos pelas outras duas, sendo 89 dólares cada. É muito mais barato pagar pelo volume a mais do que pelo peso a mais. Se a sua mala estiver acima do permitido, você paga 200 dólares por mala.

Volta – como estávamos com muitas malas, entrei em contato com a Paty Nyorquina e ela prontamente nos indicou um motorista brasileiro para nos levar ao aeroporto. Pagamos o mesmo valor que pagaríamos no Uber. Eu fiz a simulação. E a Paty foi muito atenciosa.

Entre em contato com a Nyorquina para roteiros personalizados e ingressos da Broadway: nyorquina@gmail.com

Procurando um motorista? Clique aqui!

Enfim: Laura, acho que você sabe o serviço que presta ao postar todas essas dicas, todos esses vídeos. Mas, acho que talvez o que você não saiba é que acaba fazendo parte da realização de sonhos. Obrigado! Mesmo de longe você foi fundamental.

Bruno, muito obrigada pelo seu relato! É incrível fazer parte da realização de todos esses sonhos! 

Gostaram do relato do Bruno?  Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!


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