O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidada de hoje é a Adriana Souza, do Rio de Janeiro. Ela ficou 8 dias na cidade, em fevereiro de 2018. Para conferir mais relatos, clique aqui.
“Foi nossa primeira vez em Nova York. Passamos um ano planejando a viagem, montando roteiro, participando do grupo e adquirindo dicas imprescindíveis para que tudo desse certo, e deu! Foram oito dias incríveis – pudemos conhecer e vivenciar um pouco dessa cidade mágica, atraente e encantadora. Nossa família é formada por mim, Adriana (mãe), Marcelo, meu marido, e nossos filhos Pedro (19 anos) e Davi (16 anos), todos loucos por filmes e séries. A chegada em Nova York, com todos seus barulhos (sirenes, buzinas…) características de sua agitação, inseriu a gente no cenário do filme que vivemos nesses dias.
Chegada: voamos pela United, voo tranquilo, comida não agradou, bom entretenimento. Aterrissamos às 6h no aeroporto de Netwark, com -9 graus, choque térmico para os cariocas que saíram do Rio com sensação térmica de 42. Passagem tranquila pela imigração, praticamente nenhuma pergunta. Nosso transfer foi feito pela Priscila, parceira do Emerson Martins (indicação do blog da Laura), gente boa demais. Depos de muitas horas de viagem é muito agradável não se preocupar com deslocamento, então valeu muito. Havia nevado na madrugada, então já fomos curtindo toda a bela paisagem no caminho. A entrada na ilha já foi sensacional, a emoção de passar no túnel Lincon atravessando o Rio Hudson, foi a primeira de muitas emoções. Obs: saímos do Brasil já com o chip da T-Mobile que funcionou perfeitamente desde o aeroporto.
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1º dia – Hotel (quinta-feira): ficamos no Hotel Edison, praticamente na Times Square, muito bem localizado. Chegamos, deixamos as malas (2 dólares) e fomos caminhar, afinal já estávamos em Nova York. Nosso check-in estava marcado para 15h, então, caminhamos rumo ao Central Park. No caminho, paramos na escultura Hope e nos deslumbramos ao cruzar a Columbus Circle (parece que a ficha tinha caído, estávamos em Nova York). Entrar no parque e vê-lo todo branquinho foi incrível, mas o frio estava muito, chegando a incomodar bastante. Conseguimos explorar um pouco e fomos a caminho do MET, fizemos um tour guiado em português, a Vera foi nossa guia. A visita com certeza ganhou um significado muito maior ao conhecer detalhes das obras que sozinhos não saberíamos. Almoçamos no bandejão, no subsolo do MET (massas, saladas, carnes….). Saímos às 15 h e fomos de Uber para o Grand Central Terminal (como estávamos em 4, utilizamos bastante o Uber para trajetos curtos, que sairia o mesmo valor do metrô, porém com mais conforto) . Depois, descansamos no hotel e tiramos a noite para explorar a Times Square.
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Nova York em português: atrações, tours e serviços na nossa língua
2º dia (sexta-feira) – pela manhã fomos ao Museu de História Natural e meus filhos ficaram enlouquecidos. Realmente, já no hall de entrada deu pra ficar encantada com os dinossauros, e não tem como deixar de lembrar do filme “Uma noite no museu”. Neste dia, fizemos um city tour e terminamos o nosso dia mais apaixonados por Nova York. Foi sensacional! Comemos um tiramissu e os meninos uma cheescake na Pasticceria Rocco, divino! À noite, meus filhos comeram um cachorro quente que falaram que foi o melhor da vida.
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3º dia (sábado)– tomamos café no Pret A Manger (café e sanduíche deliciosos, tem vários na cidade, veja o mais próximo de você) e depois pegamos metrô rumo a estação State Island Ferry. Ao sair do metrô, você será abordado por vários vendedores, é só caminhar e entrar na estação, as barcas saem em curto período de tempo. Fizemos o passeio free e ficamos muito satisfeitos em contemplar a “Statue of Liberty” e toda a linda vista da ilha, aimda mais porque curtimos uma apresentação de musical na estação, bacana demais! Na volta, fizemos o Battery Park e toda área financeira, almoçamos e fomos ao Memorial 11-09, me senti mal, uma tristeza invadiu meu coração e não tive coragem de ir ao museu, então decidimos subir no One World Trade Center Observatory, simplesmente espetacular! Como se pode subir 102 andares em 47 segundos? Fico me perguntando até agora, rsrs. A chegada ao 102º andar e incrível e a vista lá em cima é algo memorável. Terminamos o dia no 230 fifth, admirando o Empire State, Chegamos lá no final da tarde, vimos o pôr do sol e as luzes da cidade se acenderem, com os roupões (que o rooftop fornece) conseguimos driblar o frio, pedimos um drink e brownie com sorvete para os garotos, que estava uma delícia (na entrada eles orientaram quanto ao não consumo de álcool pelos adolescentes). Adoramos!
Saiba tudo sobre o passeio gratuito de Ferry!
4º dia- (domingo) – Dia muito esperado, não tem como ir a Nova York e não ir ao Brooklyn. Descobrimos uma lanchonete ao lado do hotel para o café da manhã, (ótimo café com um bom croissant). Fomos de metrô até a estação Jay Street–MetroTech (tivemos um imprevisto com mudança de linha devido A obras) e saímos praticamente em frente à The Brooklyn Tabernacle. Participamos do culto e foi experiência muito marcante em nossas vidas: um coral com mais de 200 vozes e uma igreja lotada e muito animada. Após o culto, fomos comer no Shake Shack, nada demais, depois caminhamos pelas ruas em direção a Brooklyn Heights Promenade. Que lugar lindo, moraria ali fácil, uma das mais belas vistas de Manhattan (observem o contraste entre a arquitetura das duas margens do rio). Continuamos muitos felizes caminhando até o Dumbo. Era um dia lindo e muito movimentado, restaurantes com filas. Pegamos um café no Starbucks e seguimos até o Brooklyn Bridge Park, curtindo cada detalhe. Enfim, pegamos o pôr do sol e as luzes de Manhattan acendendo, foi simplesmente emocionante a travessia na ponte do Brooklyn, (sonhei tanto com isso), terminamos a travessia (tem alguns vendedores de souvenirs, local mais barato que encontrei) e fomos de metrô para Hilsong Church (311 W 34th St) realizar um dos sonhos do meu caçula. Antes de entrar, lanchamos ao lado da igreja (Tick Tock Dinner). Eles pediram milk shake de Oreo e eu uma sopinha. Quantos jovens, quantas nacionalidades num só espaço. Meu filho ficou realizado em ouvir ao vivo as músicas que ele toca no violão. Após, voltamos para o hotel caminhando.
Confira mais informações sobre a The Brooklyn Tabernacle.
A vista de Brooklyn Heights Promenade.
5º dia – (segunda-feira) – após o café, seguimos caminhando e passamos pela escultura Love, e também em frente ao MOMA, e fomos a estação do teleférico Rossevelt Island para atravessar o East River de bondinho (o acesso é feito com o Metrocard). Local agradável, tranquilo. Após a travessia, pegamos o ônibus na ilha (foi ótimo para descansar) e na volta passeamos a margem do rio. Retornamos para Manhattan e fomos almoçar no restaurante Ellen Stardust: foi muito divertido, os meninos gostaram bastante, o show dos garçons vale a ida ao restaurante. Neste dia, encontramos, por acaso, a loja da HBO para alegria do meu filho Pedro (fissurado em Game of Thrones). À noite, programinha de casal: fomos ao Village Vanguard (dica do grupo, compramos os ingressos diretamente no site) para uma apresentação de Jazz. Adoramos! Experiência única, o lugar, a banda (como tocam!). Noite perfeita! Valeu demais!
Saiba mais sobre a Roosevelt Island.
5 lugares para curtir jazz em Nova York
6º dia – (terça-feira) – fizemos o Movie Tour A Grande Maçã com o Jayme Ribeiro (indicação da Laura, com desconto especial usando o código dela) e participamos do maior grupo já realizado. Como todos amamos filmes, comprei as reservas com antecedência e foi meio surpresa para eles, que adoraram. O dia estava chuvoso, mas com o guia, os cenários e o grupo, nosso dia foi mega colorido. Só posso dizer que para quem ama filmes é imperdível. Ah, e ainda tomamos a melhor sopa de lagosta já vista! Soup man, deliciosa!
Clique aqui e saiba mais sobre o Movie Tour de A Grande Maçã!
7º dia – (quarta-feira) – esse dia foi planejado no dia de embarcar e o grupo foi fundamental para essa experiência. Compramos os ingressos ainda no Brasil, no próprio site da Mountain Creek. Alugamos um carro e fomos passar o dia em Mountain Creek, com as dicas do Stefano (grupo), tudo deu certo! Fácil de ir dirigindo, a estrada é linda, um cartão postal. Ao chegar na estação, fomos atendidos por um jovem brasileiro Gustavo (em intercâmbio), o que facilitou demais a ambientação com os equipamentos. O ingresso dá direito a entrada, equipamentos e aula. Tinha instrutores que falavam português, e mesmo quem não tem experiência consegue aproveitar muito. Saímos de lá já era noite,e chegamos em Manhattan com meu marido radiante em dirigir pela Quinta Avenida, sonho!
Ski e Snowboard – estações próximas de Nova York, dicas e mais! (post escrito pelo Stefano)
7º dia – (quinta feira)- dia do check out, dirigimos até o aeroporto onde fizemos a entrega do carro. Deixamos Nova York com a certeza de voltarmos numa futura primavera (quero ver o Central Park florido). Obrigada Laura e todos os membros do grupo pelas ótimas dicas e apoio. Beijos e até a próxima…
Obrigada, Adriana, pelo seu relato!
Gostaram do relato da Adriana? Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!
Laura Peruchi é jornalista, autora e empreendedora. Mora em Nova York com seu marido desde 2014, e, desde então, divide em seu blog um conteúdo variado sobre a Big Apple. Com dicas de turismo, compras, restaurantes e muito mais, sua plataforma online tornou-se referência em conteúdo em português para quem está planejando uma viagem a Nova York. Acompanhe Laura também no Instagram, Youtube, Facebook e Spotify.
