Diário de viagem a Nova York – Viviane Casagrande

O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidado de hoje é a Viviane Casagrande. Ela ficou 4 dias, em agosto de 2019. Para conferir mais relatos, clique aqui.

Meu nome é Viviane. Tenho 41 anos e viajei sozinha para Nova York. Esta é minha segunda vez em Nova York. Na realidade, a cidade nunca foi minha primeira opção de viagem, mas há dois anos decidi me arriscar e fazer uma viagem solo internacional. Como o euro estava nas alturas e por ouvir várias  pessoas (amigos, conhecidos, ler blogs) falarem de NY, pensei: “vou ver o que essa Nova York tem de tão bom”. Me apaixonei tanto por esta cidade que fiz repeteco!

Confesso que esta segunda viagem não foi tão planejada como a primeira. Não estava nos meus planos viajar para o exterior no ano de 2019, mas uma amiga que se mudou há pouco tempo para Boston me pediu uma ajuda. Como Boston fica a aproximadamente quatro horas de ônibus para Nova York, esta era a oportunidade de voltar pra lá. Aproveitei e fiz um trio Boston- Nova York- Montreal. Portanto, nesta viagem, o mais importante para mim era estar em Nova York. Não fiz roteiro gastronômico (até escolhi alguns restaurantes, mas se não desse para conhecer, tudo bem) e nem fiz listas de compras.

Comprei a passagem de ônibus Boston- Nova York com antecedência pelo site da Megabus. Quanto maior a antecedência, mais baratos são os preços. Cheguei às 15h em Nova York e fui para o HI hostel (já tinha ficado lá da primeira vez e gostei). Fiz meu check -in e fui ver as atividades que o hostel havia programado para a semana. No mesmo dia, participei de um Welcome Party com BBQ.  Com 10 dólares, comprei o combo hambúrguer, salada e um refrigerante.  Como eu era hóspede do hostel, tinha direito a duas cervejas sem custo.  A festa tinha uma banda latina muito boa. Comi, dancei e, mesmo cansada, fui para a muvuca da Times Square. Várias selfies na escadaria vermelha. Lembrei da loteria da Broadway (dica da Laura). Eu me inscrevi. Da primeira vez fui sorteada para assistir Cats. Hora de voltar para o hostel e descansar para o próximo dia.

Clique aqui para reservar o Hi Hostel ou outro hostel.

Segundo dia: Tomei um café no hostel (bagel com ovo e queijo e um suco de laranja). Tinha feito um roteiro, mas não me preocupei em seguir à risca, para não me frustrar. Não queria fazer as coisas com pressa. Fui conhecer o Empire Outlets. Peguei o ferry (sem custo) para Staten Island. Lembrei que tinha que checar se havia sido sorteada na loteria da Broadway e para minha surpresa fui sorteada para a peça Alladin, mas deixei passar o horário da compra e perdi. Fiquei com raiva de mim mesma, mas logo passou, pois a balsa estava passando em frente à Estátua da Liberdade. Deixa para a próxima.

Saiba tudo sobre o Staten Island Ferry

Desembarcando da balsa, o Empire Outlets fica à esquerda e tem sempre pessoas com placas indicando, então é super fácil chegar lá. Quando cheguei, me encantei pela vista que nem quis entrar nas lojas (minha viagem era low cost e não tinha intenção de fazer muitas compras).  Neste dia, estava 40 graus na sombra, fui no restaurante ao lado do Empire Outlets com vista para Manhattan, comprei uma cerveja e fiquei ali num dolce far niente. O próximo destino era Governors Island, mas a balsa iria demorar, então fui caminhando até o Ground Zero. Entrei no Brookfield Place, caminhei no Le District, passei em frente a nova loja do Amazon Go por curiosidade e fiquei observando o horário de almoço dos novaiorquinos. Fui na Century 21 que fica em frente ao Oculus e comprei um perfume para minha irmã. Voltando para o hostel, me perdi (como é bom se perder em Nova York rsrs…) e parei no Chipotle , comprei 2 tacos e um refri. Voltando para o hostel, descansei um pouco, porque à noite a equipe do hostel havia programada uma visita a quatro rooftops. Me joguei! Minha dica é: quem vai sozinha, se joga nesses eventos do hostel. A turma era aproximadamente de 10 pessoas, de várias nacionalidades. Meu inglês não é bom, mas dava para se virar. Paguei 10 dólares e fui no The Roof (bem novaiorquino, não lembro de ver muitos turistas lá a não ser nós rsr.), no St. Cloud (lindo, ao lado dos prédios da Times e da bola do Ano Novo ao fundo), Dear Irving on Hudson (chiquérrimo, fica no 41 andar, vista incrível do Empire State) e o famosinho 230 Fifth (dois andares, o segundo tem a vista do Empire, mas não gostei muito). As bebidas são caras, por volta de 10 dólares a cerveja. Drinks são mais caros. Adorei o passeio. No final, estava super cansada, mas feliz.

Terceiro dia:  Café no hostel (um muffin e café com leite). O dia hoje era conhecer o High Line Park. Cheguei no High Line e aproveitei para conhecer o The Vessel (nova atração de Nova York). Peguei meu ticket na hora sem custo. É só esperar seu horário de subir. O meu foi rápido. A construção é incrível! Voltei para o High Line porque queria conhecer o Chelsea Market. No meio do caminho avistei o Artichoke Basille’s Pizza com a famosa pizza de alcachofra. Pedi um pedaço desta pizza e uma cerveja. Total da conta: 18 dólares com tips. Apesar do preço, pra mim valeu a pena,  adorei a pizza, o atendimento e o ambiente. Lá não aceitam dinheiro, só débito e crédito. Não sei se todas as lojas são assim, mas é bom já ir sabendo. Fui no Chelsea Market e não me encantou. Voltei para o hostel descansar (o sol estava de matar), tomei um banho e lavei minhas roupas. No hostel tem lavanderia (não lembro o valor exato, mas não é caro). Nas minhas viagens só levo mala de mão. Odeio carregar mala!  Depois de tudo isso, precisava ir na Uniqlo (pedido de um amigo). Fui na 5 avenida. Aproveitei para passar na Magnolia Bakery e pedi um banana pudding. O olho é maior que a boca e peguei o grande. Mal sabia que ia passar apuros após este banana pudding. Fui comendo e caminhando. Passei no Rockefeller Center, na St. Patrick’s church e cheguei na Uniqlo. Como a Uniqlo é o número 666 da Quinta avenida e meu próximo destino era a Harmon (amor por essa loja, dica da Laura) e esta loja fica na 675 da 6 avenida, pensei vou a pé que deve ser perto. Engano meu. Nunca caminhei tanto em Nova York. Passei no Bryant Park. Descansei um pouco e continuei a caminhada. Nesta hora, o efeito banana pudding atacou. Precisava urgente de um banheiro e nenhum MacDonalds aparecia rsrs… Pensei em chamar um Uber, mas não ia dar tempo. Lembrei que tinha um aplicativo dos banheiros públicos em Nova York, mas também não ia dar tempo. Até que um santo MacDonalds apareceu. Ufa! Que alívio! Passado o perrengue, caminhei mais um pouco e cheguei à Harmon. Queria levar tudo, mas me contive. Comprei alguns produtos da Physicians fórmula (dica da Laura), cremes, shampoo da Joico (preferi da John Frieda), creme de mão etc. Lá tem até Waterpik (comprei para minha mãe no Canadá), mas o preço estava bom na Harmon também.

O que fazer em Chelsea e Meatpacking?

Último dia: a programação era pegar o ferry para Long Island City e depois atravessar a Brooklyn Bridge.  Até chegar no ferry, passei pelo famoso cruzamento das ruas Washington e Water com a Manhattan Bridge ao fundo. Fui para o Dumbo e fiquei observando a vista das pontes do Brooklyn e Manhattan e toda a paisagem em volta. Parei no Jane’s Carousel e entrei no meio da fila das crianças para dar uma volta no carrossel rsrs…. Em frente, fica o Time Out Market. Gostei bastante do espaço. Estava vazio, pois era cedo. Não comi nada lá, mas tem uma variedade grande.

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Cheguei no ferry e peguei o ferry errado (isto porque assisti o vídeo da Laura e da Nyorquina várias vezes). Fui parar no píer 11. Não desisti. Comprei um novo ticket e dessa vez acertei. Desembarquei na penúltima parada. Amei a região de Long Island City. Moraria  fácil ali. A vista para Manhattan é linda. Fui até o famoso letreiro da Pepsi e voltei. Cheguei no Dumbo com fome. Fui no Luke’s Lobster comer o lobster roll. Muito bom. Parei na sorveteria Ample Hills Creamery e tomei um sorvete de frutas vermelhas maravilhoso. Atravessei a Brooklyn Bridge.  Voltei para o hostel, pois no dia seguinte iria para Montreal visitar uma amiga. Fui só com uma mochila. O restante deixei no locker do hostel (5 dólares por dia). Super seguro e eu não precisaria ficar andando com mala na rua até chegar num locker. Como minha passagem de volta para o Brasil era por Nova York, decidi fazer isso. Após Montreal, cheguei pelo Newark Airport. Aproveitei minhas últimas horas em Nova York. Fui novamente na Century 21, dessa vez, perto da Columbus Circle e fui na TJ Maxx . Comprei um dog no food truck da Nathans e fui até o Central Park. Enquanto comia meu dog agradeci a Deus por mais esta viagem e estar novamente nesta cidade incrível.

Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!