O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidada de hoje é a Paula Pacheco Monnerat, de Nova Friburgo, RJ. Ela ficou 7 dias na cidade, em fevereiro de 2018. Para conferir mais relatos, clique aqui.
“Eu já tinha ido a Nova York com 2 e 3 anos de idade, cheguei até a subir nas Torres Gêmeas. E acho que por causa das vagas lembranças – mais montadas baseadas nas fotos – meu coração sempre teve um espacinho para aquela cidade. Vinte anos depois, consegui realizar o sonho de voltar, dessa vez para lembrar de tudo. Então vamos ao relato!
Dia 13 de fevereiro, às 23h saímos do Rio de Janeiro, do Galeão, eu e meu namorado, David, . Voo tranquilo da AA, com entretenimento e boa comida, direto para o JFK. Ao pousarmos, dia 14, às 6h da manhã, a primeira tensão: fomos tentar colocar o chip que já havíamos comprado no Brasil e ele agarrou dentro do celular, ficamos sem sinal. Passamos pela imigração com muita facilidade e pegamos nossas malas. Graças aos vídeos da Laura e do planejamento prévio, eu já sabia pegar o Air Train e o metrô que a gente precisava e assim fizemos.
Vídeo: Aeroporto em Nova York – como usar o Airtrain?
Confira a série de vídeos sobre o metrô.
Já no metrô, a segunda tensão: devido a uma pessoa passando mal, nossa linha E ia mudar de rota. E agora? Nesse momento pensei como é essencial saber um mínimo de inglês às vezes. Esse fato só foi avisado no auto-falante – que por sinal quase não dá pra entender – e qualquer um poderia ficar bem perdido. Mas usando o app do Subway, que baixei por dica da Laura também, reconhecemos a nova linha e saímos perto do nosso hotel, o The Gallivant. Hotel encantador, funcionários simpáticos, quarto limpo e bonito, de cara pra Times Square. Só elogios!
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A Times Square foi nossa primeira parada. A temperatura estava em torno de 13 graus, delícia de clima, precisava nem de luva. Vale ressaltar que sou de uma das cidades mais frias do Brasil, então já é costume. Que lugar! Aproveitamos que era Valentine’s Day para tirar foto na escultura comemorativa pertinho da Red Stairs. Depois, achamos uma loja da T-mobile e um anjo na Terra conseguiu arrancar nosso chip e fazer com que ele funcionasse. Agora minha opinião é a seguinte: internet não é essencial para se divertir, mas facilita muuuuito a locomoção e vale o investimento, que no nosso caso foi de 38 dólares já com a entrega para internet ilimitada por 15 dias. De lá fomos ao Bryant Park, lugar charmoso e aí vem uma dica: patinem no gelo lá! Mais barato e um clima lindo no meio dos prédios. Como não sabíamos ao certo o preço dos outros lugares, como Central Park e Rockefeller Center, deixamos para patinar para o último dia.
Patinar no gelo em Nova York: guia com 14 pistas na cidade
Fomos conhecer a Grand Central. A boa de pesquisar bem a cidade que você vai visitar é conseguir reunir tudo que você quer fazer do jeito mais lógico possível. Nós precisávamos disso, pois só iriamos ficar 4 dias. Assim, fomos à Apple e à Magnolia Bakery dentro da estação. Comi um cupcake que nunca vi igual na vida, provem! Era de chocolate com chocolate, especial também do Valentine’s Day.
Hora do almoço, fomos ao famoso Carmine’s. Quanta fartura: um prato dá pra quatro pessoas tranquilamente. Aliás, uma coisa que aprendi foi perguntar o tamanho dos pratos antes de pedir um pra cada um, economiza e não desperdiça comida. Próxima parada foi o Madame Tussauds, que eu já havia conhecido em Londres, mas ainda assim encantou. Sempre me divirto e são todos diferentes entre si.
Um dia antes de viajar, acompanhando a previsão do tempo, compramos nossas entradas com hora marcada para o pôr do sol no Top of the Rock. Melhor coisa que fizemos, nem pegamos fila. Que lugar lindo! Devido ao pouco tempo e também pelos preços, entre Top of the Rock, One World e Empire State, optamos pelo primeiro por conseguir ver o Central Park e também os outros dois prédios já citados. Escolha muito certa, na nossa opinião. Passeamos pelo Rockefeller Center e admiramos a arquitetura linda da Cadetral de San Patrick. Fomos ao Love tirar a foto tradicional. E também ao Hope. Agora uma dica de outro: vocês precisam ir ao Black Tap! Olha esse milk shake! Comida muito boa também! Tivemos que esperar certa de 15 minutos só na fila. Ótimo jeito de fechar o primeiro dia!
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Dia 15 de fevereiro, fomos tomar café na Junior’s, bem americano meeeesmo. Delícia! Pegamos o metrô para o Battery Park. Lá pegamos o ferry para Staten Island, que é gratuito e já dá uma vista maravilhosa para a Estátua da Liberdade. O dia amanheceu bem nublado, mas o passeio foi incrível. Estava novamente uns 13 graus Celsius, saí até sem o casacão.
Saiba tudo sobre o passeio gratuito de Ferry!
Então, fomos conhecer Wall Street e seu touro. Caminhamos até o One World e o Memorial 11 de Setembro. Todo ano é colocada uma rosa branca no nome da vítima aniversariante. Lugar emocionante demais. Pegamos o metrô para o Soho numa estação de tirar o fôlego de tão linda. Chegando lá, mais encantos… Lugar cheio de lojinhas fofas e diferentes, vale fazer compras. De lá, fomos ao Chelsea Market e ao High Line. Tudo também de metrô, que já era nosso melhor amigo de viagem. Gostei de conhecer o parque suspenso, mas não achei nada tão demais assim. No inverno, não voltaria mais.
Umas 16h da tarde não tínhamos almoçado ainda – acho que até esquecíamos da fome de tanto lugar lindo! Fomos para o 230 Fifth, rooftop que no inverno tem iglus aquecidos. Gente, que lugar legal! De cara para o Empire State, preço meio salgado, mas super vale a pena a visita! Fomos de dia, pegamos o Happy Hour (hehehe), mas a noite também fica muito lindo!
De volta à Times Square, nosso quintal, aproveitamos as lojas! Atenção à loja da Disney. Na nossa viagem, íamos a Orlando também. Acreditem: os preços dos artigos da Disney eram melhores em Nova York do que na própria Disney. E a loja é maravilhosa! Jantamos no Bubba Gump da Times. Lugar muito legal com bons drinks também.
Terceiro dia, dia 16 de fevereiro: Central Park. Começamos pelo Columbus Circle e fomos andando até o Met, aproveitando cada cantinho lindo daquele lugar. Só fotos para tentar explicar. Destaque para o Belvedere Castle, que tem uma vista incrível do parque! Entramos no Met, mas não somos fãs de museus, nada nos prendeu muito e fomos embora logo. Só não podia faltar a foto sentada como a Blair na escadaria do museu (sou muito fã de Gossip Girl). Atravessamos o Cental Park novamente para chegar no Museu de História Natural. Esse simm! Não tem como não se encantar! Porém ele é enooorme! Passando rápido pelas partes que não nos agradavam, ficamos mais de duas horas lá.
Um guia para explorar o Central Park!
Viemos na direção downtown a pé até o Dakota e Strawberry Fields. Começou a chover muito e esse dia estava mais frio, uns 7 graus. Então pegamos o metrô e fomos almoçar no Pj Clark’s, lugar de pouco turistas perto do Lincoln Center. Também de metrô, voltamos à Times Square para mais lojas. Incrível como mesmo de noite, com tantas luzes, parece que está de dia!
Dia 17 de fevereiro, último dia em Nova York. Previsão de neve. Era muita felicidade pra uma viagem só. Acordamos com temperatura beeem baixa, cerca de 3 graus Celsius. Fomos patinar no Bryant Park. Depois, de metrô, fomos pro Brooklyn. E vale muito muito a pena conhecer! Ver Manhattan de lá é imperdível. Fora a pizza do Juliana’s, maravilhosaaaa! A travessia da ponte, mesmo com muito frio, foi tranquila e muito bonita. Difícil é conseguir uma foto sem 298 pessoas atrás…. Demos uma passada em ChinaTown, de metrô sempre, para comprar lembrancinhas, lugar com melhor preço disparado.
Às 17h, conforme previsto: neve. Eu nunca tinha visto e cheguei a chorar! Ficamos passeando pela Times. É encantador! Momento que acabou com todas as minhas dúvidas de se valia mesmo a pena ir no inverno para Nova York. Jantamos em um restaurante japonês embaixo do hotel. E fomos para i quarto para nossas quatro horas de sono.
Às 3h da manhã pegamos o transfer do próprio hotel para o LaGuardia, de onde íamos pra Orlando. Mas esse já é um outro papo. Não consegui ver o Central Park branquinho, acho que terei que voltar! Aliás, tenho obrigação comigo mesma de voltar, pois tenho certeza que parte do meu coração é daquela cidade. Saudade já tá forte! See you soon, NYC!
Obrigada, Paula, pelo seu relato!
Gostaram do relato da Paula? Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!
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Laura Peruchi é jornalista, autora e empreendedora. Mora em Nova York com seu marido desde 2014, e, desde então, divide em seu blog um conteúdo variado sobre a Big Apple. Com dicas de turismo, compras, restaurantes e muito mais, sua plataforma online tornou-se referência em conteúdo em português para quem está planejando uma viagem a Nova York. Acompanhe Laura também no Instagram, Youtube, Facebook e Spotify.