O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidada de hoje é a Michele, de Santa Catarina. Ela ficou 6 dias na cidade, em junho de 2018. Para conferir mais relatos, clique aqui.
Nossa viagem começou a ser planejada com 10 meses de antecedência quando completamos 9 anos de casados e decidimos que iríamos comemorar os 10 anos em Nova York. No começo, ficamos com medo de não conseguirmos bancar uma viagem dessas, mas acredito que com bom planejamento e economia os sonhos se tornam reais. Logo no começo da minha pesquisa (eu fui encarregada de planejar a viagem toda!) encontrei o blog da Laura Peruchi e digo que foi fundamental para nossa programação. Encontrei outros vlogueiros no YouTube também que nos ajudaram MUITO em nossa primeira viagem aos EUA.
Compramos as passagens aéreas (AVIANCA) e reservamos o hotel (The Pearl Hotel) pela Decolar.com. Não tive indicação de ninguém para isto na verdade. Pesquisava pelos sites de hotéis, lia os comentários, avaliações, fotos e preços. Acho que a escolha do hotel foi a mais difícil da viagem toda. Mas super acertada também porque o hotel é muito bom, o quarto super confortável, o café da manhã aceitável incluído na diária, os colaboradores gentis, poucos andares e elevadores sem congestionamento. Ficaria novamente com certeza.
Pegamos nosso vôo de Curitiba até Guarulhos e de lá para o JFK. Contando com o tempo de espera entre os vôos, chegamos em Nova York às 9h do dia seguinte. Não tenho nenhuma reclamação. Classe econômica deve ser igual em todas companhias ou na maioria delas, né? Passamos pela imigração e pegamos nosso transfer até o hotel. O transfer foi indicado pela Laura – Emerson Martins. Combinamos preço, forma de pagamento e horários por e-mail e whats.
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Chegamos no hotel antes do horário do check-in, mas eles guardaram nossa bagagem sem problemas. Como chegamos no domingo, planejei nossa ida à Smorgasburg. Fomos de metrô e com todas as dicas da Laura e Nyorquina não teve erro. Compramos os cartões MetroCard (unlimited ride 7 days).
Confira a série de vídeos sobre o metrô.
Uma observação: uns dias antes da viagem, a Laura postou em seu blog a loja Privé Revaux. Foi nossa primeira parada porque ficava pertinho do hotel. Realmente há várias opções de óculos e todos por U$29,95!
Com a ajuda do Google Maps, chegamos ao Prospect Park para a maior feira ao ar livre de final de semana das Américas. Comemos a melhor batata frita das nossas vidas! Na barraquinha “home frite”. Batata frita em um cone com azeite trufado, queijo e alho. Simply the best! Tomamos chopp e de sobremesa: um cookie dough bar (sabe aquele sorvete eski-bon? Então, só que MUITO melhor!! Comeria em quantidades absurdas! Kkk).
Voltamos para Manhattan porque tínhamos comprado o passeio pelo Gulliver’s Gate. Não precisa marcar o horário, só o dia. Bem tranquilo. Compramos no Brasil pelo blog da Laura. Baixamos o app Tiqets e foi só apresentar o código pelo cel. Adoramos!
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O tempo passou muito rápido e já podíamos fazer nosso check-in. Fomos para o hotel para acomodarmos nossas coisas e que surpresa agradável ao entrarmos no quarto e nos depararmos com uma garrafa de espumante e um cartão nos parabenizando pelos nossos 10 anos de casados! Sem muita demora no hotel, fomos para a Quinta Avenida passear, passamos também pela região da Times Square e Rockeffeler Center. Compramos no Brasil (blog da Laura) a subida ao Top of The Rock para 19h30. Chegamos um pouco antes do horário e sentamos para tomar um café gelado no Starbucks. No horário marcado subimos e estava bem movimentado. Sou suspeita para falar porque adoro ver a cidade “de cima”. E a vista é linda! Estava um dia meio nublado e mesmo assim foi demais!
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Ficamos no Top of The Rock até 21h30. Hora que bateu aquela fome. Fomos ao Hard Rock Café. Pedimos hambúrguer, salada e chopp. Amamos todos os Hard Rock que fomos e este não foi diferente! No caminho de volta para o hotel, olhávamos admirados os letreiros da Times, observávamos o agito todo e nos sentimos emocionados! E seguros!! Passava da meia-noite e parecia hora do rush … muito legal!
Na segunda-feira feira, fomos para o One World Trade Center. Compramos os ingressos no Brasil (blog da Laura). Tanto o elevador do Top of The Rock quanto o do WTC são incrivelmente rápidos e já na subida você se apaixona pelo tour virtual de Nova York através dos anos (1WTC). Chegando lá em cima, há mais surpresas! Não fui ao Empire State, mas os dois que fomos adoramos.
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Pertinho dali, fomos caminhando até o Battery Park para pegar a embarcação para descer na ilha da Estátua da Liberdade. Não compramos o ingresso antecipado por temer o conflito de horários, mas me arrependo profundamente. Ficamos quase 1 hora na fila para comprar o ingresso e quase 1 hora para entrar no barco. O dia estava bem quente e foi difícil manter o bom humor! Mas nada que um sorvete e uma limonada bem gelada não resolvessem … kkkk
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Quando chegamos a Nova York e conversamos com nosso transfer brasileiro perguntamos a respeito da violência na cidade e ele disse que nunca em quase 30 anos na cidade ouviu falar em assalto a mão armada e tal, mas que pequenos furtos ele já tinha ouvido e nos alertou para cuidarmos ao deixarmos nossos celulares em cima das mesas, mochilas no chão. Apesar do aviso, tínhamos ligado nosso “modo turista” e acabei me descuidando. Ao passar pelo detector de metais antes de embarcarmos para o barco que nos levaria à Estátua, coloquei naquela vasilha que passa pela esteira minha mochila, pulseira e óculos de sol por cima de tudo e na muvuca que estava, furtaram meus óculos de sol! Que sensação horrível! Fiquei sem reação! Nunca tinha acontecido nada parecido comigo antes! Dica que não segui e me arrependi: programe-se para fazer o passeio para a estátua bem de manhã para evitar filas e muvuca e compre antes pela internet.
Os golpes e ciladas para serem evitados em Nova York.
Fiquei com vontade de chorar, mas não queria estragar o passeio tão sonhado! Nem consegui aproveitar a travessia até a Liberty Island. Fui me refazendo aos poucos… e me emocionei quando cheguei perto da estátua. Queria muito ir até lá. E não me decepcionei como muitos já haviam me dito. De lá fomos atravessar a ponte do Brooklyn a pé. Sabe aqueles passeios quase obrigatórios? Mas não achei nada demais para falar a verdade. De lá fomos até a DECIEM. Indicação da Laura. Não conhecia esta marca canadense e então levei suas informações para minha dermatologista. Ela conhecia a marca, mas não conhecia esta linha deles The Ordinary. Entrou no site, leu todas as composições de todos os produtos e adorou. Fez uma lista para meu tipo de pele e fui lá para comprar. Comprei 16 frascos dos mais variados produtos e paguei só U$115, com as taxas incluídas! Acho que foi a melhor compra da viagem!
Confira um guia para comprar os produtos da The Ordinary!
Entre os passeios sempre encaixávamos uma parada estratégica em alguma Starbucks para tomar seus cafés gelados. Acho que experimentamos todos! Delícia!
Pegamos um metrô agora para outro lado do Brooklyn para o rooftop Westlight. Adivinhem quem indicou? A Laura, claro. E não decepcionou. Chegamos lá o sol estava forte ainda e não tinha fila nenhuma para subir, mas como não fizemos reserva, ficamos em umas mesas altas sem cadeira perto do bar. Tomamos cerveja apenas. A vista da skyline de Manhattan é incrível. Acho que incrível foi a palavra mais usada para descrever Nova York! Encontramos por lá um ator pseudofamosinho, Justin Long. Acho que o Westlight foi o lugar aonde encontramos mais gente bonita por m2 da viagem =)).
Clique aqui e saiba mais sobre o Westlight.
Terminamos a noite numa hamburgueria, Five Napkin Burger. Por coincidência estava comemorando 10 anos também. Pedimos o Original Five Napkin Burger (U$ 16,75) + cerveja (não me lembro quanto custou). Acompanhava fritas.
Na terça-feira, fomos pela manhã até o Hotel Row para pegar nosso transfer para o Outlet Woodbury. Foram 7 horas de compras, 1 hora para a ida e 1h para a volta. Não compramos muita coisa pois nosso câmbio estava bem desfavorável. Nossa avaliação de lá foi a seguinte: coisas de marca, que no Brasil eram super caras, estavam valendo a pena, o resto quando a gente convertia, dava até um desânimo porque pagaríamos a mesma coisa ou pasmem: até mais caras que no Brasil! Nosso transfer nos deixou no nosso Hotel e fomos passear mais um pouquinho pela Times, Quinta Avenida, paramos para jantar no Joe’s Pizza da Broadway. Que delícia!
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Na quarta-feira, fomos ao Intrepid Sea, Air & Space Museum pela manhã. Ingressos comprados no Brasil, indicação do blog da Laura. O museu está dentro de um porta-aviões! Fizemos os simuladores, conhecemos o Enterprise e entramos no interior de um submarino. Almoçamos por lá. Salada + frango + brownie de sobremesa. Ficamos umas 2h e meia por lá. Depois pegamos o metrô para conhecer o Museu Americano de História Natural. Um sonho!! Perdemos a noção de tempo lá dentro. Uma viagem! Pagamos U$12,50 cada um pois era aquele esquema de contribuição sugerida. Dali, fomos conhecer um pouquinho do Central Park. Impossível conhecê-lo todo depois de tudo que já tínhamos andado. Estávamos super cansados e fomos tomar um lanche em uma lanchonete bem simples perto da Apple da Quinta Avenida.
Perto das 19h, fomos de novo ao Central Park, porque tínhamos uma sessão de 1 hora de fotos. Compramos no Brasil. A empresa é a Shootvenirs. Conheci através do blog da Laura, básico. Escolhemos nossa fotógrafa e marcamos com ela na estátua dourada na entrada. A sessão foi bem descontraída apesar da nossa timidez e estarmos longe de sermos modelos… kkk As fotos ficaram boas apesar do chuvisco (muito azar).
Confira mais sobre serviços de fotografia em Nova York!
À noite fomos jantar no Serafina’s pela facilidade de locomoção (só atravessar a rua! kk). E porque perdemos nossa reserva no Buddakan. Chamamos um Uber, mas como ele não encontrou nosso endereço, depois de 25 minutos o motorista acabou cancelando e perdemos nossa reserva. O Serafina’s é agradável e a comida boa. Para garantir, fizemos reserva pelo Open Table, mas nem precisava porque quase não tinha movimento. Quando voltamos, já fizemos reserva pelo Open Table para a noite seguinte no Buddakan.
Na quinta-feira, fomos à St. Patrick’s Cathedral agradecer a Deus pela oportunidade de estar ali e depois seguimos para o jardim suspenso High Line. Ficamos admirados com o aproveitamento de espaço, organização e transformação em algo tão bonito. Um passeio super agradável. Descemos perto do Chelsea Market. Lugar muito bacana. Comemos uns tacos maravilhosos! Super apimentados! Escolhemos tacos, mas há muita opção por lá para todos os gostos! Para adoçar um pouquinho, fomos ao Sarabeth’s. Brownie melhor do mundo e café gelado idem. Pegamos o metrô paro o Queens, rumo à Cervejaria Mikkeller. Para os amantes de cerveja, programa TEM QUE IR. Foi uma das Witbiers melhores da vida!
Saiba mais sobre a cervejaria!
Na volta de metrô, paramos no Grand Central Terminal. Nos sentimos num filme! Que lugar interessante. Além do transporte, há lojas, lugares para comer … bem legal! À noite, fomos de Uber para o Buddakan. Chegamos mais cedo e nos encaminharam para o lounge e no horário para nossa mesa. Um espetáculo. O local é lindo. A comida é gostosa para quem curte cozinha oriental. É o nosso caso. Valeu, Laura!
A sexta-feira foi nosso último dia na cidade. Não conseguimos o late check-out, mas o hotel guardou nossas malas até nosso transfer chegar.
Pegamos o metrô para uma loja chamada Forbiden Planet. É para quem curte artigos geeks. Como chegamos no domingo e ficaríamos até 6ª feira na cidade. Tive que escolher entre Smorgasburg e brunch típico americano. Optei pela primeira, mas foi uma coincidência enorme que na semana que estávamos em Nova York, a Laura postou sobre um lugar que servia brunch todos os dias. Então, partimos para o Clinton Baking. Não enfrentamos fila, pois chegamos 13h e pouco e era sexta-feira! Comemos eggs benedict + mimosa + suco. Não conseguimos comer sobremesa … estava tudo uma delícia. Exploramos um pouco a região e por coincidência encontramos o Il Laboratorio del gelato que já tinha lido no blog da Laura no ano passado! Que delícia de sorvete!
Saiba mais sobre a Clinton Baking!
Saiba mais sobre o Il Laboratorio del gelato!
Partimos para a Biblioteca Pública. Linda mesmo. Outra vez, nos sentimos em filmes. Enorme. Ficamos um bom tempo por ali. Tínhamos visto em um canal pago aqui no Brasil, um chef que visitou vários lugares de Nova York e que destacou uma pizzaria, o Roberta’s. Ele tinha ido na do Brooklyn. Pesquisando no blog da Laura ela comentou sobre 7 lugares para comer pizza em Nova York e adivinhem? O Roberta’s estava lá … no UrbanSpace Vanderbilt. Fomos conhecer, comer e encerrar nossa viagem com chave de ouro!
7 lugares para comer pizza em Nova York.
Ufa!! Que relato loooonnngo. As dicas da Laura foram preciosíssimas para planejar nossa viagem. Obrigada Laura por existir! Também adorei os relatos da galera. Pelo que vocês devem ter percebido, não fomos a nenhum espetáculo da Broadway, nenhum show (apesar de U2 estar se apresentando nos dias em que estávamos lá), nenhum museu de arte, mas como a Laura diz, temos que nos programar para a viagem ficar com a nossa cara. Com certeza voltaremos para Nova York, que é uma cidade simplesmente apaixonante!
Muito obrigada, Michele, por dividir sua viagem conosco!
Gostaram do relato da Michele? Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!
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Laura Peruchi é jornalista, autora e empreendedora. Mora em Nova York com seu marido desde 2014, e, desde então, divide em seu blog um conteúdo variado sobre a Big Apple. Com dicas de turismo, compras, restaurantes e muito mais, sua plataforma online tornou-se referência em conteúdo em português para quem está planejando uma viagem a Nova York. Acompanhe Laura também no Instagram, Youtube, Facebook e Spotify.