O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidada de hoje é a Maria Villela . Ela ficou 7 dias na cidade, em julho de 2018. Para conferir mais relatos, clique aqui.
Estive em Nova York na última semana de julho: cheguei em uma segunda (23), e parti no domingo seguinte (29). Foi minha segunda viagem a Nova York, e a primeira sozinha.
Ida – Viajei pela Delta. Não fui direto para Nova York: fui inicialmente para Washington (com conexão em Atlanta) e, de lá, para a Virginia, onde tinha um casamento. O voo de ida (GIG-Atlanta) atrasou três horas. A passagem pela imigração em Atlanta foi tranquila, o voo Atlanta-Washington também. Na ida para Nova York, dia 23, o voo Washington-JFK que decolaria às 11h, foi cancelado algumas horas antes. Transformou-se em um voo com conexão em Detroit, com previsão de chegada a Nova York após às 22h. Ao chegar para o check-in no Washington Dulles Airport, uma funcionária que falava português foi chamada para me atender (achei isso ótimo!), e trocou meu voo para um voo direto Washington-La Guardia, que sairia à 1h do outro aeroporto de Washington (o Ronald Reagan). Fui para o outro aeroporto com o mesmo Uber que me levara até o Washington Dulles. Desembarquei no La Guardia às 15. Do LaGuardia, peguei um Uber até o hotel (U$46). Apesar dos atrasos (em função das condições climáticas), gostei do atendimento da Delta na ida.
Como ir do aeroporto para o hotel?
Hotel – Quando fiz reserva no Broadway at Times Square Hotel pelo Booking em fevereiro, pareceu uma boa opção: café da manhã, bem localizado (46th St entre 6th e 7th Av). Mas fiquei num quarto sem vista nenhuma… Nem dava pra ver quando estava chovendo… Tentei trocar de quarto, teria que pagar um valor a mais, desisti. Embora não tenha sido de todo ruim, se eu tivesse acesso ao blog da Laura antes, teria optado por outro hotel ou lugar mais afastado da Times Square.
Confira a área de hoteis do blog!
Metrô – Comprei o cartão ilimitado de 7 dias e usei bastante. Os vídeos da Laura/Paty facilitaram muito!
Confira a série de vídeos sobre o metrô de Nova York.
Tour a pé e usando transporte público – Fiz três, três dias seguidos: Movie Tour de terça e quinta com Jayme Ribeiro, e Brooklyn Tour com Paty Nyorquina na quarta. Excelentes! O de quarta com um pouco de chuva, mas nada que atrapalhasse. Do Movie Tour, curti bastante visitar o Plaza Hotel (Esqueceram de mim), a casa/fachada da Carrie Bradshaw (Sex and the city), o edifício do Homem Aranha, o ferry até Staten Island, as ruas/cenários de Ghost, o set de filmagem a céu aberto em Tribeca. Do Brooklyn Tour, foi ótimo atravessar a Brooklyn Bridge e ouvir a história da sua construção, passear pelo Dumbo Park, andar pelo Brooklyn e por Williamsburg, ver o mural do nosso Kobra na Bedford Av, conhecer a Rough Trade e seu incrível acervo de vinis. Mais que nos guiar nesses tours by foot, Jayme e Paty são tão atenciosos, nos dão tanta informação, que fazem a gente se sentir em casa, e dissipam eventuais “inseguranças”.
Confira a lista completa de Walking tours em Nova York
Verão em Nova York – Acostumada ao verão do Rio de Janeiro, achei o de Nova York ameno. Só não curti a superlotação da Times Square (todos os dias havia “engarrafamento de pessoas” entre a 45th e a 46th St – “people bumping”, segundo o passageiro ao meu lado no voo de volta ao Brasil).
Dicas para encarar o verão em Nova York
High Line Park – Voltei ao High Line depois de seis anos. Agora entendo as críticas que li aqui. Em certos trechos, está parecendo um jardim abandonado. Alguém precisa dar um trato naquelas plantas… Mas, ainda assim, foi possível registrar alguns “oásis” de beleza num fim de tarde com chuva esparsa.
Museus – Gosto de museus, mas fui somente a dois que não tinha visitado na viagem anterior: Guggenheim e Brooklyn Museum. Recomendo muito! Fui ao Brooklyn Museum pela linha Q (pegando depois a linha 3 na Atlantic Av Station), só pra passar pela Manhattan Bridge como a Laura sugere em outro trecho do e-book.
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Rooftop e observatórios – Para compensar a “batcaverna” em que me hospedei, fui ao 230 Fifth numa quinta à noite. Estava muito cheio, e não tinha lugar pra sentar. Então fiz o que a Laura não recomenda: fiquei uns 20 minutos e fui embora sem consumir nada (mas pretendo voltar um dia e reparar esse erro😉…). Fui também ao Top of the Rock. Como da primeira vez, gostei muito. Nesta viagem, fui à noite e no último horário. Depois retornei a pé, sozinha, para o hotel, algo impensável na minha cidade. Ao One World Observatory fui sábado pela manhã. Achei um pouco demorado pra entrar, mas valeu a pena!
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Estátua da Liberdade – Na minha primeira vez em Nova York, fiquei frustrada por não ter ido. Agora desci na Liberty Island, e achei ótimo! Não se reprimam (rs)! É um “programão de turista” imperdível! Fui numa sexta de manhã e achei tranquilo: fila pequena e andou rápido. Fui à Liberty Island e à Ellis Island (Museu da Imigração – também vale uma visita).
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Musicais – Comprei no Brasil pela Weplann (via blog da Laura) ingressos para Aladdin e Come from away. Fui a Aladdin no mesmo dia do primeiro Movie Tour e, embora cansada, gostei muito! O gênio é sensacional, o tapete voador também. Come from away é uma montagem pouco convencional, com 12 atores vivendo vários personagens em um cenário simples e criativo. Mas não vou mentir pra vocês: há muitos diálogos, as músicas não são conhecidas, e não entendi quase nada mesmo sabendo do que trata a peça… É um musical pra quem tem inglês de intermediário pra cima. Foi muita ousadia da minha parte (rs). Eu deveria ter assistido ao Rei Leão, ou ido pra Coney Island (era sexta-feira)…
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Restaurantes/comida – Como postei antes na página do Facebook, as comidas mais gostosas que experimentei em Nova York foram em restaurantes indicados por Laura Peruchi e Jayme Ribeiro: risoto de camarão no Vapiano e salada de atum com abacate no Gotan. O Vapiano fica no 113 University Pl (próximo à Union Square), e o Gotan no 130 Franklin em Tribeca (há outras filiais). Outra ótima indicação da Laura foi o Barilla (onde comi um penne amatriciana muito bom). Nesses três lugares, pratos saborosos, preparados na hora, por preço de fast-food (o mais caro foi o Vapiano: $20 com gorjeta). Confesso que rolou um McDonald’s em certo dia de muita fome e pouco tempo, e Starbucks mais de uma vez pelo mesmo motivo. Para variar, no último dia comi um sanduíche ótimo do Pret a Manger (outra dica da Laura). Também rolou comida brasileira duas vezes no Via Brasil (46th St, entre a 5th e a 6th). Embora tenha sido mais que o dobro do preço do Vapiano, recomendo o Via Brasil para o momento “saudade”. Foi também uma maneira de dar um tempo nos sanduíches e massas (o feijão do acompanhamento caiu tão bem…).
Central Park – A cereja do meu bolo novayorquino, ever. Não me canso de visitar. Continua lindo! 😍
Guia para explorar o Central Park
Volta – Era um voo JFK-Atlanta-GIG pela Delta. Mais uma vez tive dificuldade no check-in (o bilhete demorou a ser emitido, e considero que houve uma falha no atendimento). Além disso, o primeiro voo decolou com mais de duas horas de atraso. Ao chegar a Atlanta, com o coração na boca, em cima da hora para o voo Atlanta-GIG, soube que esse segundo voo, previsto para as 11:30 pm, só sairia na manhã do dia seguinte. Após algumas informações desencontradas, os passageiros foram encaminhados a hotéis. Quem achou minha ida complicada, não imagina o stress que foi a volta. Nessas horas, o inglês básico não é suficiente, e bateu uma aflição. O lado positivo foi que tive a ajuda de pessoas com um inglês mais fluente que o meu, e foi melhor passar a noite no hotel por conta da Delta que virar a noite no avião. Daqui para a frente, porém, pretendo evitar voos com conexão. Quanto a voar novamente pela Delta, bem, vou pensar seriamente no assunto.
Bagagem – Pela primeira vez consegui viajar sem despachar bagagem, só com a bagagem de mão. Gostei e pretendo aperfeiçoar: é possível levar menos roupas ainda, e deixar mais espaço para compras. Único inconveniente: pra não despachar bagagem na volta, não se pode trazer aqueles produtos em embalagens grandes (higiene pessoal, cosméticos, bebidas etc.). Segundo um funcionário da Delta, são permitidas até 10 embalagens de 100 ml na bagagem de mão. Não foram rigorosos quanto ao n° de embalagens, mas foram quanto ao volume por embalagem (um tubo de creme dental que esqueci de retirar foi “confiscado” na volta; imagine se fosse um daqueles shampoos especiais…).
O que faltou – Um roteiro personalizado da Paty Nyorquina (teria otimizado meu tempo e feito mais passeios).
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O que ficou para a(s) próxima(s) – Coney Island e seus fogos; Gulliver’s Gate; culto gospel; Nathan’s hot dog; outros sonhos de consumo que ainda desejarei.
As fotos na 9th Av e na Times Square são da Babi Ioannou (info@babi.studio), que super recomendo!
Saiba mais sobre ensaios fotográficos
Agradeço a Laura, Jayme, Paty Nyorquina, Babi! Agradeço também à amiga Gracia Cardeal que me indicou a página da Laura!
Obrigada, Maria, pelo carinho e por dividir seu relato conosco!
Gostaram do relato da Maria? Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!
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Laura Peruchi é jornalista, autora e empreendedora. Mora em Nova York com seu marido desde 2014, e, desde então, divide em seu blog um conteúdo variado sobre a Big Apple. Com dicas de turismo, compras, restaurantes e muito mais, sua plataforma online tornou-se referência em conteúdo em português para quem está planejando uma viagem a Nova York. Acompanhe Laura também no Instagram, Youtube, Facebook e Spotify.