O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidada de hoje é a Juliana Caldeira, de Campinas, SP. Ele ficou 8 dias na cidade, em maio de 2018. Para conferir mais relatos, clique aqui. Você também pode conferir mais da viagem da Ju no Instagram dela.
Fui no final de maio para Nova York, pela segunda vez. Porém, dessa vez fui sozinha e optei por prioriozar a visita de lugares que não pude ir da outra vez, pois estava nevando muito e não consegui fazer várias coisas do roteiro. Agora, com o clima mais quente (peguei dias de muito calor e sol e dias mais fresquinhos e nublados), foi mais fácil seguir o planejamento. Fiquei 8 dias na cidade e com gostinho de quero mais. As dicas do blog e do grupo no Facebook foram essenciais para organizar a viagem e montar um roteiro super legal e sem percalços, afinal, planejamento é tudo.
Traslado: Para ir do aeroporto até o hotel e vice-versa, eu utilizei o shuttle, seguindo as dicas do vídeo da Laura, só segui as placas de “Ground Transportation” até um guichê no aeroporto. A pessoa perguntou qual empresa de shuttle eu queria – eu escolhi a Air Link, passei o endereço do hotel, o funcionário do guichê ligou para o motorista e enquanto isso aguardei uns 15 minutos em uma salinha até o motorista chegar. O trajeto até o hotel demorou cerca de 1h30 pois tinha muita obra no caminho, mas como eu não estava com pressa (cheguei bem antes do check in), não me importei.
Como ir do aeroporto para o hotel?
Hospedagem: eu me hospedei no Pod Times Square, um hotel novo, que inaugurou em abril, se não me engano. A localização é excelente, próximo à Times Square e dos principais teatros da Broadway, entretanto, um pouco afastado do burburinho. O quarto é pequeno, mas vale o custo-benefício. Além disso, o atendimento é excelente. No hotel, não tem café da manhã (não tem restaurante, só um bar) mas eu ganhei um voucher pra usar durante toda a hospedagem em um café que fica próximo ao hotel, onde tem a opção de croissant e fruta com um suco ou café. Visitei o bar do hotel em uma das noites e gostei bastante, fica no térreo mas tem uma vista legal e ambiente agradável. No bar só aceitavam cartão de crédito, paguei em dinheiro mas o garçom falou que não me devolveria o troco, sorte que acabou compensando pois o troco daria uns 4 dólares, que no final ficou como gorjeta.
Reserve o hotel Pod Times Square
Passeios:
- Dessa vez, optei por explorar Nova York como um local e andar mais a pé do que metrô, para realmente conhecer cada esquina e aproveitar ao máximo essa cidade que eu tanto amo. Estava ansiosa para conhecer o High Line, que não consegui ir da outra vez por conta da neve. Por isso, foi o primeiro lugar que fui, para aproveitar o dia lindo de sol. Fiquei apaixonada, vale a pena caminhar por lá e sentar um pouco para observar o skyline. Próximo ao High Line está o famoso Chelsea Market, com várias opções de comidinhas gostosas e lojinhas “cool”.
- Aproveitei que estava pela região e fiz um pit stop na Magnolia Bakery para comer o maravilhoso Banana Pudding. Como fã de Sex and the City, visitei o prédio que era o apartamento em que a Carrie Bradshaw morava e também o Apartamento de Friends. Eu amo aquela região, me sinto em um filme, com aquelas casas com as escadas na frente. Também fui ao Washington Square Park e fiquei sentada em um banquinho contemplando o momento hahaha
- Dessa vez pude conhecer o Central Park sem neve, todo verdinho. Usei o Google Maps pra me localizar dentro do parque e encontrar as atrações, como Strawberry Fields, Alice No País das Maravilhas e Glade Arch. Fui ao Plaza Hotel, aquele do filme Esqueceram de Mim, onde almocei no Plaza Food Hall, uma praça de alimentação gourmet dentro do hotel, com várias opções de comidinhas e restaurantes. Não precisa estar hospedado para visitar o hotel, que é um luxo. Mas tem uma entrada específica para visitantes e outra para hóspedes, fique atento.
- Fui visitar a St. Patrick’s Cathedral, pois da primeira vez estava em reforma e não consegui entrar. O interior é maravilhoso e vale a pena ficar uns minutinhos lá dentro. Além disso, fui ao Museu de História Natural e fiquei encantada com o tanto de coisa interessante para ver (tem uns 5 andares de museu) e tem uma estação de metrô que para na frente da porta do museu. No sábado, aproveitei para ir no Guggenheim, pois é pague o que quiser após as 17h (se não me engano), mas esperava mais, não voltaria.
- O Top Of The Rock é, na minha opinião, o lugar mais legal para observar a cidade do alto e a vista é de arrepiar (de frente para o Empire State Building), rende ótimas fotos. Fica no Rockefeller Center, onde tem o famoso rink de patinação no gelo, substituído por bares e restaurantes quando o clima na cidade esquenta.
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- A Biblioteca Pública de NY encanta pela quantidade de livros disponíveis e pela arquitetura, assim como a Grand Central Station, que nem parece uma estação, de tão bonita. Aconselho observar o mínimos detalhes, como o teto da estação, que é todo desenhado com signos do zodíaco, pelo que eu entendi hahaha
- Também visitei o icônico Flatiron Building, que aparece em diversos filmes, como Homem Aranha e aproveitei para almoçar no Eataly. O Westfield World Trade Center também vale a visita. Não consegui subir no Observatório do One World, então vou ter que fazer o esforço de voltar outra vez pra Nova York pra visitá-lo hahahaha.
- O ápice da viagem pra mim foi atravessar a Brooklyn Bridge e passar o dia no Brooklyn. Fui no sábado e o tempo ajudou, estava um dia lindo e a vista é impagável. Da primeira vez, eu fiz o sentido Brooklyn-Manhattan e dessa vez optei por fazer Manhattan-Brooklyn. Caminhei pelo Brooklyn Bridge Park e pelo Dumbo, onde fiz um Brunch no restaurante Cecconi’s (recomendo muito!) e passei a tarde caminhando sem destino pelo Brooklyn.
- Fui assistir a peça do Aladdin na Broadway e amei tanto que até chorei. Os atores são ótimos, o cenário é incrível e vale cada centavo. Comprei o ingresso no próprio teatro da Broadway, no primeiro dia da viagem.
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Outras observações e dicas:
- Eu recomendo muito comprar um chip com internet para se locomover na cidade. Embora tenha lugares com wi-fi liberado, o uso da internet para se locomover sem se perder é essencial. A primeira coisa que fiz quando cheguei foi comprar o chip em uma loja da T-mobile (custou aproximadamente $32 e o moço instalou o chip pra mim lá na loja mesmo). Consegui me virar super bem usando o Google Maps, é muito fácil e certeiro. Além disso, comprei o Metrocard de 7 dias, porque pra mim compensava mais.
- Não fui em outlet pois já tinha ido da outra vez e não queria perder um dia todo em compras. Mas fiz ótimas aquisições na Target (brinquedos bem baratos), Burlington e Century 21. Nessas duas últimas encontrei roupas de marcas mais caras, porém com preço ótimo e também consegui comprar uma mala grande super barata.
- Com relação à alimentação, tentei equilibrar com coisas baratas e outras mais carinhas. Comi hot dog de rua, da carrocinha, por $1.79 e não morri nem passei mal hahahah.. também comi fast food como Mc e Chipotle (rede de fast food de comida mexicana), comi Lobster Roll no Plaza Food Hall, Chessesteak do Whitman’s no City Kitchen (Food Hall que tem no hotel The Row), e o famoso Shake Schack, na Grand Central Station.
- A dica pra quem vai sozinha, como eu, é andar bastante, não ter medo de se perder e não ter vergonha de pedir para tirarem foto sua, pois salva as recordações da viagem (e levar pau de selfie também ajuda).
Já pretendo voltar pra Nova York daqui a alguns anos para ficar hospedada no Brooklyn e explorar mais a região do SoHo, entre outras coisas que ainda não fiz. A reflexão é que NY é inesgotável e cada viagem pra lá vc com certeza vai encontrar muitas coisas novas para fazer e lugares para visitar.
Obrigada, Juliana, pelo seu relato!
Gostaram do relato da Juliana? Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!
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Laura Peruchi é jornalista, autora e empreendedora. Mora em Nova York com seu marido desde 2014, e, desde então, divide em seu blog um conteúdo variado sobre a Big Apple. Com dicas de turismo, compras, restaurantes e muito mais, sua plataforma online tornou-se referência em conteúdo em português para quem está planejando uma viagem a Nova York. Acompanhe Laura também no Instagram, Youtube, Facebook e Spotify.
A intensão d voltar sempre é ótima pra cada vez explorar os lugares com calma, acho um disperdício ir em vários só pra dizer q foi !! Muitas voltas pra vc , amei ❤️