O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidada de hoje é a Giovana Zugliani. Ela passou 10 dias, em fevereiro de 2020. Para conferir mais relatos, clique aqui.
Olá Laura e todos que estão lendo este diário. Apesar de ter organizado quase que 100% do nosso roteiro pelas dicas da Laura no canal do YouTube, confesso que não tinha conhecimento dessa seção no blog. Quando vi nos Stories do Instagram que ela estava precisando de relatos de viagem, fiquei super empolgada em compartilhar com todos uma das melhores viagens que já fizemos.
Nova York sempre foi uma cidade que eu e Matheus tínhamos o sonho de conhecer, e foi o destino que escolhemos para a nossa lua-de-mel. Entretanto, mesmo com hotel reservado e passagens compradas, nós não pudemos ir na época. O Matheus foi chamado para assumir o cargo de professor na Universidade Federal de Santa Catarina e não pôde tirar férias, apenas conseguiu alguns dias de licença casamento. Tivemos que optar por outra viagem e depois disso passamos quase que cinco anos desejando e planejando ir para Nova York, porém sempre acabávamos indo para outro lugar, ou por questões financeiras ou pelo trabalho dele, que nos dava a oportunidade de conhecer outros países. Finalmente, no dia 7 de fevereiro, exatamente 5 anos do dia do nosso casamento, chegávamos em Nova York.
A expectativa era muito grande, e podemos afirmar que a cada dia que passava e conhecíamos mais a cidade, mais nós nos apaixonávamos por ela. Nova York é incrível e cheia de surpresas. Infelizmente é impossível conhecer a cidade toda em uma só viagem, mas quem disse que Nova York deve ser visitada uma única vez? Sem dúvida será um destino que estará sempre em nossos planos.
Algumas informações:
- Duração da viagem: 7/02/2020 – 16/02/2020 (10 dias)
- Passagens: As passagens foram compradas na época da Black Friday e até que conseguimos um preço justo. Como moramos em Florianópolis, fomos até Guarulhos -São Paulo e de lá voamos com a American Airlines. Chegamos e voltamos pelo aeroporto JFK.
- Hotel: Candlewood Suits Times Square. Optamos por este hotel não só pela localização e custo-benefício. Ouvimos infinitas vezes que Nova York não é só Times Square (kkkkk!!), mas como era a primeira vez, achamos que seria melhor estar em um local com várias opções de lojas e restaurantes. Além disso, o que nos fez escolher este hotel foi o fato de que ele possuía uma cozinha (bem completa com cafeteira, canecas, torradeira etc.) integrada ao quarto. Sempre em nossas viagens nós gostamos de preparar nosso próprio café da manhã. Nós somos do tipo de pessoas que demoram um pouco para acordar e gostam de fazer as coisas com calma. Além disso, eu (Giovana) AMO visitar supermercados quando viajo. Eu adoro conhecer e experimentar produtos diferentes. Sendo assim, sempre reservo no primeiro dia da viagem um tempo para poder fazer umas compras.
- Transporte Aeroporto – Hotel: A princípio a ideia era ir de metrô mesmo, mas na semana da viagem a Laura postou um vídeo sobre todas as maneiras de sair e ir para o aeroporto e gostamos da opção do Go Airlink Shuttle. Fizemos a reserva no mesmo dia, e ao chegarmos no aeroporto foi super fácil encontrá-los. A viagem é demorada mesmo, pois na ida, por ser sexta-feira, tinha muito trânsito e levamos quase duas horas para chegar ao hotel. Entretanto, a van é super confortável e nem nos importamos muito com o tempo. Na volta, solicitamos que nos buscassem cedo no hotel, até porque sabíamos que poderia demorar bastante. Foi um bom custo-benefício considerando o conforto e comodidade do transporte.
- Reserve o Go Airlink Shuttle
- Locomoção: No segundo dia compramos o MetroCard ilimitado de uma semana. Foi uma super economia pois, com apenas 34 dólares cada um, nós podíamos fazer várias viagens, poupar um pouco o cansaço e muitas vezes se esconder um pouco do frio.
- Organização do roteiro: organizamos nosso roteiro com base nas dicas da Laura, e uma das coisas mais importantes foi dividir os passeios por bairros e bairros próximos. Na prática, às vezes as coisas não saem exatamente como o previsto. Por conta do frio e de alguns dias de chuva, tivemos que mudar alguns planos em cima da hora, mas o fato de ter um roteiro ajuda a se organizar melhor. Com relação às atrações que necessitavam de ingresso, nós reservamos todos os nossos ingressos antes da viagem e optamos por aqueles que realmente desejávamos ver. O mais importante para nós, sempre em qualquer viagem, é andar pela cidade e se deixar levar por ela. Por isso, somente alguns dias do nosso roteiro tinha uma atração com ingresso. Deixamos boa parte dos dias para explorar a cidade. Da parte gastronômica, selecionamos várias opções de lugares recomendados, e algumas outras que tínhamos o desejo de conhecer. Recentemente abrimos uma conta no Instagram – @worldfood4fun (nos sigam lá!) em que postamos diariamente as melhores comidas que já provamos em todos os lugares que visitamos, por isso essa era uma parte importante para nós.
O ROTEIRO
Primeiro dia (7/02): Chegamos bem cedo em Nova York, e por volta das 8h da manhã nós já estávamos no guichê do Go Airlink Shuttle. Quando chegamos no hotel, o check-in seria somente às 15h, mas eles guardaram nossas malas e saímos explorar Nova York. Passamos pela Times Square e, sem muitos planos para o almoço, acabamos encontrando o Junior’s (nós havíamos selecionado esta opção no Brooklyn). Já tínhamos lido sobre este restaurante, que tem um dos melhores cheesecakes de Nova York, e decidimos entrar. Melhor escolha possível. O atendimento é excelente, com muitas opções boas de café da manhã e almoço. E sem dúvida alguma, o melhor cheesecake que provamos na vida! Após o almoço, voltamos para fazer o check-in no hotel e fizemos algumas compras no Walgreens, Whole Foods e Duane Reade, todos próximos ao hotel. Como estávamos cansados depois de quase 24 horas de viagem, decidimos ficar no hotel para descansar e começar o dia seguinte com muita energia.
Segundo dia (8/02): O segundo dia foi bastante intenso. Como estava sol e não tínhamos nenhum lugar com ingresso para ir pela manhã, pegamos o metrô e fomos no Hudson Park. Sem querer, encontramos o Brookfield Place, onde eu tive o prazer de provar um cupcake da Sprinkles (sensacional!) e passamos no Memorial do 11 de setembro. Vimos a St. Paul Cathedral, seguimos sentido Wall Street e passamos pelo Charging Bull. Depois pegamos um metrô e fomos ao famoso Katz’s Delicatessen. O Matheus sempre quis provar o lanche de pastrami, era o sonho dele. De sobremesa, provamos o cheesecake da Eileen’s (há quem diga que é o melhor, eu diria que é o segundo melhor pois o primeiro sem dúvida é do Junior’s). Passamos rapidamente pela Little Italy e Chinatown. Como a Laura comentou em um vídeo, realmente achamos desnecessário passar muito tempo nestes bairros. Fomos ao The Vessel (tínhamos reservado o horário das 16h), e depois fomos na The Shops – Hudson Yards que tem logo atrás. Como estava muito frio, encontrar estes shoppings no caminho foi muito bom para se aquecer um pouco e utilizar banheiros, que estavam muito limpos. Acho sempre muito importante procurar por lugares assim, nem que seja só para ir ao banheiro com segurança. Voltando para a Times Square, jantamos no Pasta Lovers e fomos conhecer a loja da M&M’s.
Terceiro dia (9/02): Outro dia que foi bastante intenso. Pegamos o metrô e fomos no Washington Square Park e NYU. Como amamos filmes e séries (principalmente estes ambientados em Nova York) e queríamos nos sentir em uma, fomos conhecer o apartamento da Carrie Bradshaw (de Sex and the City) e o apartamento de Friends. Sem dúvida foi muito incrível, sem contar que o West Village é um charme. Como era domingo e nós sempre quisemos saber como é tomar um autêntico brunch, escolhemos o Jack’s Wife Freda do West Village e foi uma delícia. O lugar é super aconchegante e tem ótimas opções de refeição. Como o dia estava lindo e não havia previsão de chuva, decidimos aproveitar o Central Park, por isso pegamos o metrô e descemos na Columbus Circle. De lá fomos em direção ao MET e Guggenheim. O ingresso para o MET seria outro dia, por isso nesse dia foi só para conhecer o exterior. Cansados de andar, pegamos o metrô e fomos na Grand Central Station. Lá também tive o prazer de me deliciar com um cupcake da Magnolia Bakery. Saindo do terminal pela Lexington Ave. nós vimos o Chrysler Building (o Matheus queria muito conhecer por conta de Vingadores), a Biblioteca Pública e Bryant Park logo atrás. Seguindo sentido ao nosso hotel paramos no Gray’s Papaya (sério! Desde que assistimos “How I met your mother” nós queríamos provar este hot dog). Não sabemos qual o segredo deles, mas trata-se de um hot dog bem diferente e maravilhoso. Teve também espaço para um donut da Angelina Bakery para comer no hotel. O meu maior arrependimento na viagem foi não ter provado outro doce neste lugar, tudo muito fresquinho e delicioso. Já deu para perceber que a viagem foi bem gastronômica, não é!? rs.
Quarto dia (10/02): Nosso quarto dia em Nova York começou no MoMA. Ir em museus é uma parte muito importante para mim pois, sou formada em Artes Visuais e Design, por isso pelo menos o MoMA e o MET há muito tempo estavam na minha lista de museus para visitar. Eu gostei muito do MoMA, e até mesmo o Matheus que não liga muito para arte estava adorando. Algumas das obras de arte imperdíveis são: Noite Estrelada do Van Gogh, A dança do Henri Matisse, Les demoiselles d’Avignon do Picasso, entre outros, como Monet e Pollock. O almoço foi no Burger Joint, uma experiência ótima, não só pelo fato do lanche ser bom, mas o lugar é incrível. Nós mesmos não sabíamos onde a hamburgueria ficava localizada e não sei se deveria dar muitos spoilers, porque a parte mais legal de tudo foi encontrar o Burger Joint. Portanto, separem um dia para comer lá, pois vale muito a pena. Infelizmente lota muito, mas tenham paciência porque o lugar é super bacana. Dando seguimento às gordices, a sobremesa foi um sorvetinho no Black Tap. Se não conhecem esse lugar, procurem no Instagram ou até mesmo no nosso (@worldfood4fun – sigam lá!) que o sorvetinho é beeeem generoso e vale super a pena. Voltando para o hotel, passamos pela loja da Disney e da Hershey’s e à noite fomos em um show da Broadway. Na verdade, foi um Off-Broadway, mas se esse já foi excelente imagina um show da Broadway mesmo. Nós assistimos “Rock of Ages” e amamos! Aqui vale ressaltar que compramos os tickets pela TodayTix (dica da Laura) e foi muito fácil e tranquilo. Quando chegamos em frente ao local do show eles já estavam nos esperando com os ingressos.
Quinto dia (11/02): Neste dia fomos ao Museu Americano de História Natural. A expectativa com relação a este museu era muito grande, mas (podem nos julgar!) não gostamos muito. A parte dos dinossauros é legal, mas só. Ainda assim, recomendamos a visita, mas não sei se seria um lugar que a gente voltaria em uma segunda viagem. O almoço foi na Uno Pizzeria and Grill, localizada no quarteirão de trás do museu. Encontramos este lugar por acaso, porque tínhamos outras opções de almoço. Por conta da chuva precisávamos escolher um lugar perto do museu. Nós nos interessamos por este lugar pois eles têm pizzas do estilo Chicago, que são massas mais grossinhas. Adoramos! Passado o almoço e a chuva eu queria muito provar um cookie na Levain Bakery e de lá seguimos pelo Upper West Side. Passamos pelo Edifício Dakota, prédio onde vivia o cantor John Lennon, e também pelo Lincoln Center. Não assustem, pois, este dia nós andamos muito! De lá seguimos até o Plaza, vimos a loja da Apple e aí foi onde meu coração quase parou ao ver que a loja da Tiffany’s da 5ª avenida estava reformando. Meu sonho de tirar uma foto no estilo Audrey Hepburn não aconteceu. Entretanto, como eu já disse, quem disse que essa seria a única vez em Nova York? Vimos a Trump Tower e um cara vestido de Trump interagindo com as pessoas na rua. Passamos pela St. Patrick’s Cathedral e seguimos até o Empire State. Depois eu parei uns minutinhos (não foi muito!) na Macy’s e de lá (eu já nem sentia mais meus pés) fomos ao Shake Shack. Aí sim voltamos para o hotel, porque não havia mais pernas o suficiente.
Sexto dia (12/02): Este dia até que foi bem tranquilo se comparado ao anterior. Nós fomos ao High Line Park e foi muito gostoso. A proposta do parque suspenso é muito legal e você consegue ver muito do bairro do Chelsea. Dá para tirar fotos muito lindas, com muita arte e grafites nas ruas. Andamos pelo High Line até o Chelsea Market, onde almoçamos no Creamline e um docinho na Li-Lac (parece que é a casa de chocolates mais antiga de Manhattan) de sobremesa. Depois fomos no Manhattan Mall e fizemos umas compras na JC Penney. A noite fomos no Madison Square Garden ver um jogo de basquete do Knicks vs. Washington Wizards. Infelizmente o Knicks perdeu, mas a experiência de ver um jogo de basquete nos Estados Unidos é bem diferente de um jogo no Brasil. Durante todos os intervalos têm várias apresentações, eles jogam brindes para arquibancada e é sensacional.
Sétimo dia (13/02/2020): O dia amanheceu chuvoso e como o ingresso do MET vale por um ano a partir da data da compra (você não precisa agendar dia ou horário), aproveitamos para ir. Esse foi o nosso museu favorito, e recomendo mesmo para pessoas que não gostam muito de arte, pois nele você não encontra só pinturas e esculturas. Eles possuem um acervo muito grande de peças de design como: joias, móveis e até mesmo uma parte com reprodução das casas de famílias importantes dos Estados Unidos. O almoço foi no Upper East Side, uma das dicas da Laura, o J.G.Melon. Um lugar muito aconchegante, com uma batata frita incrível e um hambúrguer delicioso. Pedimos um cheesecake de sobremesa, que é bem tradicional, sem cobertura, mas recomendamos muito. Nós seguimos pelo Upper East Side até a Bloomingdale’s. Era uma loja que eu queria conhecer, apesar de não ter comprado nada. No caminho encontramos uma Shakespeare and Co. Sabe aquelas livrarias fofas que vemos em filmes como Mensagem para você? Pois é. Eu me perdi naquele lugar, queria deixar meu currículo e não sair mais de lá. Tem um pequeno café dentro da livraria onde você pode se sentar e esquecer do mundo com um livro na mão. Bom, voltando… após a Bloomingdale’s nós passamos pelo Carnegie Hall e como já estava escurecendo, as luzes do prédio estavam acendendo e vale a pena uma foto nesse lugar lindo. Fiquei com muita vontade de conhecer por dentro e até mesmo ver uma apresentação. O jantar foi no Olive Garden (podem julgar novamente, mas eu adoro esse lugar). Não gostamos muito do atendimento. Já tínhamos ido no de Orlando, e a experiência lá tinha sido melhor. Mesmo assim, nossos pratos estavam muito bons. Ao lado tem uma doceria muito boa que é a Mia’s Bakery. Eu pedi um Rainbow Cake e o Matheus um cheesecake! Os doces são beeem grandes e acabamos levando pro hotel. Também já deu pra perceber o quanto gostamos de cheesecake =).
Oitavo dia (14/02): Neste dia estávamos sem planos para a parte da manhã. Pensamos em ir para o Harlem, mas um casal de amigos nos recomendou ir para o MET Cloisters. Como tínhamos o ingresso do MET (quando você compra o ingresso do MET, você ganha ingressos para mais dois museus: MET Cloisters e MET Breuer). Eu pesquisei sobre o lugar e o fato de ser um castelo me fez querer muito ir. É bem longe, mas pegamos a linha A e a ida foi até rápida. Detalhe que este foi o dia mais frio que passamos em Nova York, -8° C. A região é bem afastada e para ter acesso ao museu você tem que encarar uma bela subida a pé (depois descobrimos que descendo uma estação antes, não precisaríamos ter encarado a subida, mas faz parte…). Entretanto, é uma subida com uma vista muito linda. A estrutura do museu é maravilhosa, mas infelizmente o acervo não é o forte, pois há somente arte bizantina, gótica e alguns artigos religiosos. Enfim, não nos arrependemos de ter ido lá, foi bom o passeio, mas caso tenham poucos dias na cidade ou outras prioridades, pesquisem bem antes de ir e ter certeza se vale a pena. Voltando para Manhattan, nós paramos na parte West do Central Park, pois ainda não tínhamos passado pela Bow Bridge. No caminho também vimos a homenagem no Central Park ao John Lennon. Fomos almoçar no Ellen’s Stardust Diner. Nós queríamos muito conhecer um diner e quando decidimos por este lugar não imaginávamos o tamanho sucesso que é. Havia uma fila para entrar e estava muito frio. Quase desistimos… Ainda bem que ficamos, pois foi uma experiência incrível. Alguns dos garçons são atores da Broadway e há apresentações em que eles cantam e interagem com todos. A comida é muito boa e sem dúvida foi uma grande surpresa que encontramos em Nova York. Após o almoço tínhamos reservado o Top of the Rock para ver o pôr do sol, mas como ainda era cedo ficamos passeando pelo Rockefeller Center, onde comemos um eclair na La maison du chocolate. Quando chegou nosso horário subimos para o Top. Estava um dia lindo, com sol e sem nuvens! Apesar do frio, conseguimos ver toda a Nova York de cima, mas não sei se pagar a mais para ver o pôr do sol vale tanto a pena assim. E vou dizer o porquê no relato do dia seguinte. Saindo do Rockefeller Center seguimos sentido Times Square e jantamos mais uma vez no Gray’s Papaya. Estava muito frio e queríamos muito voltar logo ao hotel.
Nono dia (15/02): Neste dia reservamos a manhã para compras. Fomos na Macy’s e na Sephora. No almoço quisemos ir novamente no Black Tap, mas desta vez para almoçar mesmo, nada de sobremesa. Deixamos as compras no hotel e seguimos para o Brooklyn. Este foi o segundo dia mais frio em Nova York, estava por volta de -3° C, mesmo assim fomos de metrô até o Dumbo, passeamos por ali e tiramos a foto na Washington com a Waters, e depois voltamos pela Brooklyn Bridge a pé. E aí que eu digo que, para nós, não valeu a pena pagar a mais para ver o pôr do sol no Top of the Rock. O pôr do sol visto pela Brooklyn Bridge é muito mais bonito. Não sei, foi uma experiência diferente e nós gostamos muito! Voltamos para Times Square, pegamos uma pizza no Joe’s Pizza e seguimos para o hotel.
Décimo dia (16/02): Nosso último dia em Nova York. Como tínhamos reservado o Go Airlink Shuttle para às 16h e tínhamos que fazer o check-out no hotel às 12h, não tínhamos muito mais tempo na cidade. Fomos almoçar novamente no Junior’s, o mesmo do primeiro dia, e não nos arrependemos de repetir o lugar, porque é muito bom! Por pouco achamos que não íamos conseguir uma mesa de tão lotado que estava (isto é algo a sempre ser levado em consideração, pois muitos restaurantes não aceitam reserva e estão sempre lotados!). Conseguimos no balcão e nos despedimos de Nova York com chave de ouro. Passamos uma última vez pela Times Square e seguimos para o aeroporto.
Bom, essa foi a nossa viagem e espero que possa guiar pessoas que estão cogitando visitar a cidade. Se valeu a pena? Valeu cada centavo, ou cada Trump cents. Não nos arrependemos de nada, faríamos tudo novamente e sim, se caso um dia nós voltarmos para Nova York (é óbvio que sim!) será uma outra viagem, com outro roteiro e outros lugares. Porém nesta, sem dúvida alguma, foi a realização de um sonho. Alguns passeios podem parecer óbvios para algumas pessoas, ou talvez não tão interessantes, mas para nós cada dia foi especial, cada dia vimos algo diferente, bonito e muitas vezes excêntrico. Nossa sugestão é: ande pela cidade, mas ande muito mesmo, até os pés gritarem, porque vale muito a pena. Ande pela cidade e olhe para cima, se perca olhando para aqueles arranha-céus imensos; olhe para as pessoas, prove comidas e experimente algo diferente. Aliás, coma muito! Não houve uma refeição em que a comida não estava boa, é tudo muito delicioso. Academia e dieta temos o resto do ano para fazer. Faça como disse Alicia Keys “Não há nada que você não pode fazer, agora você está em Nova York! Essas ruas vão fazer você se sentir novo em folha!”
Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!
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Laura Peruchi é jornalista, autora e empreendedora. Mora em Nova York com seu marido desde 2014, e, desde então, divide em seu blog um conteúdo variado sobre a Big Apple. Com dicas de turismo, compras, restaurantes e muito mais, sua plataforma online tornou-se referência em conteúdo em português para quem está planejando uma viagem a Nova York. Acompanhe Laura também no Instagram, Youtube, Facebook e Spotify.