O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidado de hoje é a Celis Fabrícia. Ele passou 5 dias, em dezembro de 2019. Para conferir mais relatos, clique aqui.
Nova York: Nem queria ir, e agora já quero voltar. Nova York nunca esteve na minha bucket list, aquela lista dos desejos do que fazer antes de morrer. Claro que, depois desse relato, você verá que mudei minha opinião e já quero voltar. Ué, mas se não sonhava por que foi, então?
Tenho amigos que moram em Massachussetts e planejamos passar Natal e Ano Novo juntos. Meu voo do Brasil seria por NY, então pensei, por que não explorar a city? Faltavam dois meses para a viagem… Então comecei a fuçar a internet em busca de dicas de todos os tipos. A primeira delas: do que vestir no inverno (sou paraibana, mas moro no Acre há 17 anos, um sol para cada acreano… . Encontrei um vídeo da Laura. Procurei dicas do que fazer de graça ou gastando pouco… Encontrei outro vídeo da Laura. Assinei o canal e fiz um LauraFlix no YouTube, Blog, Instagram, Podcast, comprei o e-book Nova York Econômica. Maratonei o conteúdo adaptando as dicas à minha realidade e gosto. Além das dicas da Laura, as da Martha Sachser, Paty – Nyorquina e Jayme me ajudaram a montar meu roteiro.
Seria minha primeira vez nos Estados Unidos. Primeiro Natal com esses amigos/família do coração. Primeira vez realizando o sonho de ver a neve. Primeira vez num lugar que eu nem sonhava… Enfim, muita expectativa junta. E finalmente chega o dia. Imigração super tranquila. Voos longos, mas sem atraso (Rio Branco | AC – Guarulhos | SP – Santiago | Chile – JFK New York). Meus amigos foram me pegar de carro e fomos para a casa deles. Três dias, depois eu voltava a Nova York, sozinha e agora de busão, com mochila, mala de mão aquele cenário de neve dos sonhos (nos dias anteriores tinha nevado em Boston…). NYC, here we go!
Recepção com o que eu queria, mas não como eu queria! Fiz minhas comprinhas na Uniqlo e achei que estava prontíssima para o inverno. Após as compras básicas para encarar as baixas temperaturas, fui caminhando para o Hostel (de mala e cuia hahah) . Bem tranquilo perambular nas lojas arrastando a mala… Tranquilo pelas lojas, mas o peso arrastado traria consequências que vocês saberão em breve. Era a primeira vez nos EUA e eu sonhava em ver a nev Talvez você também tenha esse sonho ou já até o realizou. Mas, pessoas conectadas, foi um sonho que quase virou pesadelo Hahhaha Eu não sabia se ria ou se chorava.
Eu cheguei mesmo naquela NEVASCA terrível do 18 de dezembro de 2019. Imprevisível e poderosa! Você certamente ouviu falar dela, já que se vê muita notícia sobre a cidade. Começou por volta das 16h. Não estava na previsão do tempo. Eu checava toda hora antes de chegar lá e antes de sair. Ritual muitas vezes ao longo do dia. mas aquela quarta-feira foi atípica. O mundo escureceu de repente. Eu andava. Foi meio mágico. Fiquei encantada por uns segundos. Mas aí ficou mais e mais intensa, e ventava. E, acabou o encanto… Hahhaha. Caí na real! Tentei me abrigar. Não era neve. Era tempestade de neve! A alça da mala de mão arrebentou. Eu me perdi. Chegava ao Acre andando de novo e não chegava a esse bendito Hostel hahaha Até agora me lembro desse misto de sensações, emoções e impressões das primeiras horas em NYC.
Fiquei dos dias 18 ao 21 de dezembro. Depois retornei no dia 6 de janeiro e dia 7 voltei ao Brasil. Visitei todos os lugares que pude de graça. Não escolhi museus porque queria dedicar tempo a eles e, como não dispunha de muito, eles ficam para a próxima. Não queria carimbar fotos em pontos turísticos, não queria fazer só porque todo mundo faz. Após dois meses intensos de pesquisas, eis meu roteiro vivido:
Dia 1 – 18/12/2019 – CHEGADA Ônibus Boston – NYC (atrasou umas 2h. E era para eu estar plena no Hostel, sem nevasca hahaha) = USD$ 48,00 (ida-volta já com taxas | Umas 4h30min de viagem. Saí às 7h da manhã, com o atraso, cheguei na Estação Port Authority por volta das 13h30. Comi por lá mesmo. Você sai da estação/rodoviária e já dá na Times Square.
Ai fui andando até dar a hora de ir para o Hostel (check-in só às 15h). Vi aquelas lojas lindonas decoradas para o Natal. Passei na Loja de eletrônicos B&H, só passei mesmo, porque com esse dólar… Comprei uma bota de neve na DSW (fiquei muito na dúvida antes, mas hoje sei que foi a melhor escolha ), os itens térmicos para o frio na Uniqlo (também recomendo. Todas dicas da Laura!) e fui andando caçando meu Hostel – Chelsea International Hostel – que tá no e-book NYC. Quis ir caminhando para ir me familiarizando, mesmo sabendo que tava longe. Aí, pah! Veio aquela tempestade que vocês já sabem. Tadinha de mim hahaha . Tão vida real desglamourizada!
Vivendo a neve no seu pior estado. Na rua, de mala e cuia… Ah, Nova York, será que essa recepção assim foi porque eu te esnobei? Só porque não te jurei meu amor eterno hahah. Parei e me abriguei numa loja. Revi o mapa para saber se estava no caminho. A tempestade passou. Segui. Já era noite quando cheguei ao hostel. Escurece cedo no inverno; por volta das 16h30. Eu que tinha feito altos planos para sair, fiquei mesmo paralisada pelo frio congelante. Depois da tempestade, de vez em quando nevava, aí sim, aquela neve fofinha e eu já estava aquecida e abrigada. Era noite de quarta – noite da pizza grátis no hostel – fiquei por lá mesmo e fui refazer meus planos, já que à tarde, com os imprevistos do busão e da nevasca, tinha furado o The Vessel, que eu tinha reservado. Mas. eu já prevendo atrasos, tinha feito reserva para outra manhã lá.
DICA: Nunca planeje tantas coisas juntas. Leve isso muito a sério para não se frustar e até aproveitar intensamente cada lugar.
Parar e relaxar também faz parte de bons momentos viajantes. Reserve um bom espaço de tempo entre as atrações e permita-se mudar e explorar o que chamo de DIA / MOMENTO SERENDIPITY – Aquele em que você vai explorando o lugar meio sem rumo, na intuição ou sem hora marcada para tudo. Surpreendentemente, para mim, são sempre os melhores. momentos da viagem. É o que torna nossa jornada única. Fiquei la da janela do Hostel vendo a neve. Claro, também saí e brinquei na neve, afinal, ela estava ali. Voltei. Mandei notícias para os parentes e amigos e descansei. Ufa! Não se passaram nem 10h desde que cheguei e já vivi tanta coisa. Uma amostra DE quão intensa pode ser a estadia em NYC.
Dia 2 – 19/02/2019 – Acordei cedo e tomei café no Hostel. Para os padrões caríssimos de Manhattan, achei bem justo o serviço. Caminhei um pouco nas redondezas do Hostel para me situar (Não sei vocês, mas eu tenho um péssimo senso de direção…) Segui para o metrô. Gente, se alguém aqui nunca andou de metrô em NYC, maratona as dicas da Laura e da Nyorquina. Eu vi e revi tantas vezes esses vídeos hahaha que me senti num “déjà vu“ quando fui comprar meu Metrocard.
Deu tudo tão certo que eu, mesmo desorientada que sou, já estava me sentindo em casa. Segui para a balsa/Ferry para Staten Island. Um dia de sol tão lindo. NYC fez as pazes comigo hahaha Mas a lindeza engana, o vento e o frio eram de cortar a alma, poréms eu estava bem agasalhada. Tem a área coberta, mas também fiquei um tempo lá fora. Dá para ver a Lady Liberty de longe. Mas eu me emocionei mesmo com a visão do Skyline. Aquela visão clássica que a gente tem da ilha de Manhattan no nosso imaginário , bem ali, diante dos meus olhos. Eu que, no meu dia a dia, optei por andar de ônibus, para economizar e poder viajar mais, estava ali, naquele transporte público e gratuito tendo uma das visões mais lindas que meus “zoinhos” já contemplaram. Ah, Meu Pai Amado! Como sou grata! Como é bom ver o resultado dos seus esforços diários se materializando ali em momentos únicos, bem diante dos sues olhos. Já desci e peguei o próximo ferry de volta.
FINANCIAL DISTRICT – A balsa fica próxima a essa região. Fui ao Elevated Acre – Fuçando a internet descobri que tem um parque com o nome do Acre. Não tem nada a ver com o Estado, só o nome em comum, mas fiz questão de ir conhecer. Nas buscas em inglês que fiz ele é considerado “hidden gem”- aqueles segredinhos dos locais. Bem tranquilo, no meio da agitação. Pela nevasca do dia anterior, infelizmente, estava fechado.
Consultei o Google Maps para ver as opções de comida que eu tinha mapeado na região. Parei no Restaurante – CAVA . Aí eu me senti muito Nyorker hahaha. Só tinha gente que trabalha na região. Tava lotado. Como tinha poucas mesas, e eu não sabia quando ia vagar a próxima. Peguei minha sacolinha/marmitinha e fui achar um canto para comer. Alimentada, segui meu tour pelo distrito financeiro. Aí me rendi aos locais mais comuns, que faziam total sentido para mim..
Masss, PS, também atraída pela árvore de Natal de lá, que tava bem bonita. Bolsa de valores ok, Fearless Girl (aquela garota sem medo, que desafiava o Touro de Wall Street e agora desafia a Bolsa de Valores. Bem emblemático, né?) ok, Touro ok, Brotei em Nyokão, quem nunca fez, né? Hahahha ! Não! Não fiz a foto com o Touro, mas parei e observei o amontoado de gente esperando sua vez. Gosto de observar. Sem críticas, afinal, cada um faz o que quer da sua viagem. Nas minhas até vou aos lugares mais comuns, mas não porque todos foram ou disseram que tenho que ir. Vejo e decido por mim, não pelos outros. Se faz sentido para mim, vou! Fui! Segui.
Fui para o metrô e subi para o Central Park. Estudei muito a mapa antes de ir para me sentir segura. Como sabem, meu senso de direção, né. O Central Park estava no topo da minha lista. Reservei a tarde toda pela região, mas com ressalvas, sabendo que, com o frio intenso, eu poderia não aguentar. Amo lugar aberto, mas o frio estava congelante. Chegou a fazer -8 (com sensação bem pior pelo vento). Caminhei pelas laterais e fui descendo. Namorei o Museu de História Natural (quero entrar na próxima). Sentei uns segundos (só para foto hahah) e continuei caminhando. Cheguei ao Memorial Imagine – do John Lenon e fiquei esperando alguém que tivesse cara que teria paciência para tirar minha foto. Novamente fiquei observando todos tirando fotos. Ensaios profissionais, inclusive. Não fosse o frio extremo, eu sentaria ali nos banquinhos e passaria uns bons minutos só agradecendo a Deus pelo privilégio de estar ali. Passei em frente a Trump Tower, Columbus Circus (estava tendo um Feirinha de Natal bem lindinha. Aliás, tinha várias em vários lugares) e fui descendo para a Times andando. Já estava escuro ( em dezembro o sol se põe por volta das 16h30 e nasce por volta das 7h) . Passei algumas horas na Times, encantada. Sim, eu me encantei com todos aqueles painéis luminosos.
Ah, e cheguei na última noite em que o 20, do ano 2020 estava no chão para fotos. Sabe aquele perto da famosa bola da Times, onde tem o show de Ano Novo? Então. Eu sou aquele pontinho ao lado do 20. Hahaha Ah, viajo com meu #Saparceiro e os desejos para 2020 também foram depositados numa urna, para se juntar à chuva de confetes da virada do ano. Vi pela TV e novamente me emocionei. Meu Pai Amado! Eu estive ai dias antes…
Comi um cupcake com capuccino na Magnolia Bakery e segui. Fui ver o pessoal patinando no Rockefeller Center. Admirei a árvore também. Bem bonita. Nesse clima de Natal, fica tudo tão coloridamente lindo. Segui andando. E como a gente anda nessa cidade, viu? Cheguei à Grand Central Terminal Station. Linda! Já falei que gosto de observar, né? Pela hora, uns voltavam do trabalho, outros, como eu, turistavam. Fico imaginando o que eles pensam? O que comem? Onde vivem? O que pensam de nós? Hoje, no Celis Repórter! Hahaha Sério! Viajo observando as pessoas! Desci no subsolo da Grand Central e comi no Shake Shack! Sentei e descansei bem. Ufa! Que dia! Voltei pro Hostel!
DIA 3 – Tinha agendado o The Vessel para 9h (e também para a tarde que cheguei, caso não desse tempo) e dois workshops GRATUITOS no Google. Se você também fez LauraFlix certamente já viu essa dica. Ai, mesmo lendo sobre imprevistos, agendei 3 compromissos na mesma manhã e, pah! Perdi um deles. Cheguei ao Vessel na hora, subi, andei (quase congelei no vento hahah Minha bateria do celular vivia descarregando.
Ainda bem que minha power bank dá 4 cargas e me salvava sempre que o celular apagava). Aí na descida tinha uma fila. Estavam personalizando cookies com nossa foto de GRÁTIS. Parei e fiz. Aí me perdi para a volta do metrô para a sede do Google, em Chelsea, e perdi o primeiro workshop. Mas, ainda bem, cheguei a tempo e participei do segundo, sobre Google Ads. Melhor dica da Laura para quem sabe inglês. Ainda fiz um lanchinho lá – maçã e snacks do Google. Subi o andar e conheci o que era acessível naquele andar. Enchi minha garrafinha de água e usei o wifi para postar algumas coisas e calcular minha nova rota. PS: Eu trouxe minha caneta, crachá e material do workshop. Perguntei antes. Melhor lembrancinha que poderia ter: o conhecimento adquirido na SEDE DO GOOGLE.
Amei e, toda vez que for a NYC, vou procurar um workshop desses. Atravessei o quarteirão e cheguei ao Chelsea Marketing. Hora do almoço e tava lotaaado. Filas e filas para as comidas. Lembrei de uma dica do ebook e peguei uma sopinha no Hale and Hearty Soups. Amo sopa (e cuscuz e comida japonesa e provar coisas novas). Corri pelo Chelsea Marketing porque queria ver o Apartamento de Friends com a luz do dia. Lembra que 16h30min já tá escurecendo.
Mais um daqueles lugares que fazem sentido para mim, mesmo sabendo que as gravações nem eram ali. Mas, como falei, amo a série e queria fazer esse registro lá. Mais uma vez observei a atitude de todos os turistas como eu. Gosto de ter esse olhar. Um pouco ridículo, quando você se vê repetindo e sendo repetido nos lugares. Mas nem por isso indigno. É sua história, suas memórias, sua viagem. Viva intensamente! Eu vivi meu momento!
Segui novamente para o metrô e para a Estação Oculus. Aquele pedido clássico “Could you, please, take a picture of me”? E o meu FOTÓGRAFO ALEATÓRIO me reconheceu como brasileira. Como assim? Pensei? Sotaque? Ele disse – A CONFIGURAÇÃO DO CELULAR EM PORTUGUÊS. E ele ainda é PARAIBANO, como eu. Qual a chance, né? Então FICA DICA: Mude as configurações do seu celular para INGLÊS, se não quiser ser reconhecido por seus FOTÓGRAFOS ALEATÓRIOS. Hahaha Anota aí!
Seguimos? Tudo muito lindamente iluminado para o Natal. Tinha feirinha por lá também. Caminhei um pouco e cheguei ao Memorial 11/09. Chorei! Choro e me emociono agora que escrevo esse relato. Já era noite…. O silêncio do local, quebrado pelo barulho da fonte construída em homenagem às vítimas, é de cortar o coração. Meus sentimentos para todos que perderam alguém no atentando ou em outra situação. Meus pais já faleceram. Pensei neles também. Então foi algo bem forte nessa noite. Voltei reflexiva.
Seria minha última noite de 2019 em NYC. Fui ao restaurante Lasagna Chelsea, quase na esquina do hostel. Sentada naquela mesa, observando o movimento, novamente refletindo sobre a vida. Agora falando da comida. Fiz o cadastro pelo App YELP e ganhei um espumante de brinde. Pedi a lasanha de lagosta. Nunca tinha provado. Gostei! Com as taxas e gorjeta deixei lá U$50,00 e pela primeira vez senti o valor de NYC 😉 Mais de R$200. Já diz o ditado “Quem converte, não se diverte”. Voltei ao Hostel.
DIA 4 – RETORNO A MASSACHUSSETTS – Último dia em NYC. Café no Hostel cedo e fui caminhando até o HighLine Park. Escolhi o bairro de Chelsea porque estava perto dos meus principais pontos de interesse. Acho que percorri o parque todo. É de lá a foto que mais gostei de mim em NYC. Tem muitos pontos lá que gostei. Voltaria. PS. Não liguei tanto para fotos. Mas na próxima vou dar mais atenção a essa recordação. Um ensaio profissional talvez (vi que ficavam em torno de U$250), ou ir com amigos pacientes para registrar os melhores momentos. Voltei ao Hostel para o Checkout e corri pra a “rodoviária”. Quase perco o busão para Boston hahaha. Cheguei em cima da hora. Pausa em NYC, vi todos os tipos de neve que poderia em Massachussetts, hahaha… Natal, Ano Novo, mais uns dias com amigos e volto para NYC…
DIA 5 – 06/01/2020 – De busão de novo, cá estou em chegando na “rodoviária” de Port Authority, bem mais familiarizada. Aí eu já estava com mala grande, de mão e mochila. Fiz uma gambiarra na de mão, que tinha quebrado na chegada, lembram? Aí no metrô! Pah! Quebrou o resto. Eita! Vivi, então, a solidariedade do Novaiorquino. Uns me ajudaram subir ou descer as escadas. Sim! Nem toda estação tem elevador. Outra abriu a portinha ao lado da catraca do metrô e eu passando, sem saber se tava certo ou não. Aí me deparo com 3 policiais . Pensei: Será que fiz algo errado? Tentei explicar e perguntar se eu precisava voltar para passar o cartão? Eles viram meu sufoco e, se entendi bem, disseram “É tarde demais. Pode seguir”. Até hoje não sei se passei pelo lugar certo, hahah Mas to aqui compartilhando com vocês. Então acho que ficou tudo bem, né? Na saída do metrô também se ofereceram para me ajudar. Seguimos??? Mala sem alça, coloquei em cima da grande e peregrinei.
Ainda bem que, saindo da estação, já dava de cara no Hotel. Fator muito, muito importante, especialmente se você viaja de mala e cuia como eu hahaha. Segui para o Hotel em Long Island City. Quis ficar nesse, mais perto do aeroporto, e em Hotel, já que vinha com mais bagagem e seria minha despedida de NYC e ainda conhecendo outro borough (como o busão vem de Boston, acabei conhecendo os 5 que fazem parte da cidade, ainda que só de passagem).
Cheguei quase 3h antes do check-in e já me deixaram entrar. Aleluia! Tomei banho e parti para a ilha de novo. Às 16h tinha que estar na fila para o The Trevor Noah Show. Sim, eu queria participar da gravação de um programa de TV. Fucei vários e a data disponível que coincidia com meus dias era essa. Amei a experiência. Mais uma gratuita e inesquecível em NYC. Eu tinha feito a reserva no Brasil, mas você perde um tempão na fila e a gravação não começa logo. Cheguei por volta das 15h30 e só sai perto das 20h. Então, se também pensa em ir, já vai calculando o tempo. Sai à noite de despedida na Times e tentei encontrar uma mala de mão, mas tive que deixar para o dia seguinte.
DIA 6- 07/01/2020 – Retorno ao Brasil – Tomei café no Hotel. Segui para comprar os souvenirs e minha mala. Sim. NYC ficou com uma mala minha. Troquei minha companheirinha de tantas aventuras nos últimos 7 anos. Encontrei a Laura pessoalmente, fiz questão de agradecer pelo conteúdo produzido por ela , que tornou NYC tão familiar a mim, nessa primeira vez . Primeira de muitas, espero! Voltei para o LIC. Almocei perto do Hotel. Não me aventurei no metrô porque já era o último dia e tinha sobrado uma grana, então ia chamar um Uber. O Hotel tinha um serviço parceiro de Transfer . Estava 5 dólares mais barato e era com alguém de referência.
O valor foi U$ 50,00. Como eu já tinha economizado em tanta coisa, garanti esse conforto na volta. Fiz uma boa escolha. Já no aeroporto, revendo vídeos, fiz vários, e pensando para onde quero voltar, o que vou conhecer na próxima vez. O que não deu certo. O que evitar.
E você que sonha em conhecer NYC, pesquisa, te programa, maratona o LauraFlix e vem sem receio de explorar e se aventurar pela BIG APPLE. Muito do que experimentei tem a contribuição da Laura em todos os canais de comunicação. Meu coração é só gratidão a todos que dedicam seu tempo a compartilhar conhecimento conosco.
Vi e vivi a neve… Testei minha resistência ao frio… Perambulei sem destino pelas ruas… Chorei com diferentes emoções no Central Park, Staten Island e Memorial 11/09. Conheci a sede do Google… Atravessei a ilha de busão 4 vezes. Conheci tanto em tão pouco tempo. E, ao mesmo tempo, penso que não conheci nada, quando vejo novos vídeos ou relatos viajantes. Ah, Nova York, sua linda, que nem tava na minha lista e agora é queridinha. Como disse o ex-presidente americano “Vou preparar-me, quando surgir a oportunidade estarei pronto”. Abraham Lincoln Tanto temos para conversar, NYC. Em breve quero te reencontrar. Inté…
ÚLTIMAS DICAS:
- SOUVENIRS. Comprei uns imas e guloseimas na Target mesmo.
- Google MAPS – Baixar a versão offline vai te salvar. Li essa dica no ebook da Laura e tô aqui confirmando. Planejei minha viagem toda pelo MAPS. Agora que aprendi, indico para todos! Planeje sua viagem pelo Google MAPS.
- Chelsea International Hostel e hospedagem em Longa Island City – Fiquei só uma noite no LIC Hotel. Dicas do ebook da Laura. Deixei meus reviews no site do Booking.
- REFEIÇÕES: Cruzei o Google MAPS com meus locais de interesse e os restaurantes / locais de comida rápida sugeridos pela Laura. Mapeei várias opções e isso me salvou. Porque, mesmo que eu alterasse um pouco a rota, saberia o que e onde comer por perto. Tudo identificado no Google Maps. Meu novo amor viajante. Não vivo sem.
- App Yelp – com review de comida e ainda ganhei uma taça de champagne.
- METRÔ – Não comprei o Metrocard ilimitado. Fiz as contas e recarreguei as vezes que precisei. Foi melhor para mim assim. A conta é mais ou menos essa: vai fazer mais de 12 viagens? Compre! Se não, avalie! Cada dólar desperdiçado com essa cotação faz toda diferença, né?
- LOCALIZAÇÃO – Apps New York Subway e Google Maps offline. A versão offline do Google Maps salvou minha vida. Eu estava sobrevivendo de wi-fi e com a versão do mapa disponível mesmo sem internet, ai eu me senti em casa hahaha. Não senti falta de internet 24h. Ah, APP para PREVISÃO DO TEMPO é indispensável!
- FOTOS: Contava com a paciência de quem estava por perto. Mas como eu não queria incomodar, só pedi algumas vezes. Minhas sugestões. Observe pessoas que estão fotografando outras. Já vá pensando na sua pose e local. Seja simpático a pedir. E se a pessoa perguntar se gostou, olhe para a foto. Se não gostou, elogie e diga que gostaria de outro ângulo, outro jeito. Agora se a pessoa não perguntar, agradeça e espero outro FOTÓGRAFO ALEATÓRIO hahaha faça selfie ou saia sem a foto hahaha Não tenho fotos maravincríveis, mas as lembranças no coração, essas ficaram arquivadas no HD do coração e na NUVEM das sensações para sempre! “Não deixe que o que você não pode fazer interfira no que você pode fazer”. John Wooden
Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!
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Laura Peruchi é jornalista, autora e empreendedora. Mora em Nova York com seu marido desde 2014, e, desde então, divide em seu blog um conteúdo variado sobre a Big Apple. Com dicas de turismo, compras, restaurantes e muito mais, sua plataforma online tornou-se referência em conteúdo em português para quem está planejando uma viagem a Nova York. Acompanhe Laura também no Instagram, Youtube, Facebook e Spotify.