O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidada de hoje é a Carolina Neumann, de Porto Alegre, RS. Ela ficou 6 dias, em março de 2019. Para conferir mais relatos, clique aqui.
Em março fui para Nova York com a minha irmã, Mariana. Eu já fui duas outras vezes, mas desta vez aproveitamos aquela promoção de passagens a R$750 ida e volta e fui apresentar a cidade para ela. Saímos de Porto Alegre e fomos para São Paulo, de lá o voo era Copa Airlines com escala na Cidade do Panamá. Infelizmente minha irmã esqueceu a carteira internacional de vacinação com comprovante da febre amarela e não pudemos sair de dentro do aeroporto. Uma pena, pois era uma escala de doze horas e poderíamos ter feito algum passeio pela cidade. O aeroporto de Tocumen é grande, mas bastante sujo. A parte divertida foi que o ator Danny Glover, famoso pelo filme Máquina Mortífera entre outros, estava no mesmo voo!
Chegamos após a meia-noite no aeroporto JFK. Ganhei um X no meu formulário e minha irmã, não. Mas na hora da entrevista de imigração só perguntaram quantos dias ficaríamos. Devido ao horário de chegada e cansaço, usamos shuttle ao invés da dica da Laura de AirTrain e metrô.
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Como nosso hotel era no Financial District, no primeiro dia caminhamos pela região sul de Manhattan, visitamos a St. Paul’s Chapel of Trinity Church, o One World Trade Center e o 9/11 Memorial. De lá, fomos almoçar no espaço francês Le District (vi a dica no blog da Laura) e custou US$59 para dois almoços com drinques. Depois, visitamos o Irish Hunger Memorial (apesar de ser uma réplica, minha irmã gostou bastante, pois é historiadora) e caminhamos até o Charging Bull, onde não tiramos foto devido à enorme fila. De lá, fomos na Wall Street e tiramos fotos com a Fearless Girl. Entramos um pouco na Century 21, para minha irmã ter uma ideia do que valeria a pena comprar lá. Mais tarde, pegamos o ferry para Staten Island e vimos a Estátua da Liberdade e o skyline de Manhattan durante o anoitecer. Vale bastante a pena, a paisagem é muito legal, além de ser um passeio gratuito (também no blog da Laura)! Nesta noite ainda fomos a Times Square, onde a qualidade da imagem dos telões realmente impressiona!
Confira dicas do que fazerm em Downtown.
O hotel que escolhemos foi o Aloft Financial District e recomendamos bastante. Tudo novo, bastante limpo e o atendimento foi ótimo, inclusive o atendimento prévio através de e-mail.
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No segundo dia, passeamos pelo East Village. Caminhamos bastante, pois essa região tem pouca opção de metrô. Almoçamos o famoso sanduíche de pastrami na Katz, aquela delicatessen do filme Harry e Sally, onde gastamos uns U$ 27 para um sanduiche (enorme), um café e um refrigerante. Passamos pelo prédio da capa do álbum Physical Graffiti do Led Zepellin e por uma das várias obras do artista brasileiro Kobra espalhadas pela cidade. Pegamos um metrô e visitamos a região da loja Macy’s e do Empire State Building, fizemos compras baratas na Jack’s e JC Penney e, depois, caminhamos até o Flatiron Building. Ali do lado conhecemos o Eataly e fizemos um happy hour no rooftop, a Birreria. Ali gastamos U$ 50 para uma tábua de queijos e pães e dois Aperol Spritz. À noite, ainda fomos ao bar Bath Tub Gim, onde tínhamos uma reserva para assistir a um show de jazz do Dandy Wellington. O gasto nesta noite foi em torno de U$ 80 para dois petiscos, uma cerveja, dois drinques e uma sobremesa, lembrando que ainda tem o imposto, uma taxa pelo consumo de bebida alcoólica e a gorjeta. Neste bar há um atendimento diferenciado, e bastante estranho para nós, no banheiro. Há um funcionário que abre a porta do banheiro para ti, coloca sabonete na tua mão e abre a torneira para ti, fecha e te alcança a toalha. Não sei como se chama esse serviço, mas bem desnecessário nos dias de hoje, heim!?
Passamos a manhã do terceiro dia pela região do Chelsea, incluindo o novo Starbucks Reserve Roastery bar e o próprio Chelsea Market. Caminhamos pela High Line e passamos por mais obras do Kobra. Apesar do frio, vento e árvores secas, o passeio vale a pena. Imagino que a High Line seja linda na primavera e verão. Mas, por outro lado, estão construindo muitos prédios na lateral, então acho que vai perder muito da luz solar e parte da graça.
À tarde, visitamos a exposição Andy Warhol— From A to B and Back Again no Whitney Museum. Além das obras, o museu tem um terraço com uma vista bem legal da cidade e do rio Hudson. Já tínhamos comprado os ingressos no Brasil por U$25, cada. De lá pegamos um metrô e fomos para o Grand Central Terminal. O prédio é simplesmente lindo e é divertido brincar na galeria do sussurro no andar de baixo. Caminhamos até a Biblioteca Pública e nos surpreendemos com a Library Way, através da 41st Street, lendo placas de bronze no chão com citações de grandes autores da literatura mundial. Depois andamos por parte da Quinta Avenida, Rockefeller Center e St. Patrick’s Cathedral. Por último ainda fizemos mais compras baratas na loja Five Below. Esta loja realmente vale a pena, principalmente a parte de brinquedos.
O quarto dia foi dia de Brooklyn. Estava muito ensolarado e atravessamos a ponte a pé. Caminhamos pela região do Dumbo com vista linda tanto da Brooklyn Bridge quanto da Manhattan Bridge. Tiramos todas as fotos clichês que tínhamos direito e almoçamos no Shake Shack (total de U$23 para as duas). Pegamos um metrô e fomos até Williansburg (achamos que estava ventando demais no dia para ir de ferry). Lá, caminhamos bastante, a região é linda e parece uma cidade do interior com prédios mais baixos, crianças indo para a escola…. Tomamos cerveja no Sauvage e a noite voltamos para Manhattan onde conhecemos um dos lugares mais impressionantes para nós, The Vessel (melhor dica da Laura!). Realmente incrível! Gostaríamos de voltar para ver o monumento de dia, mas infelizmente não deu tempo! Nesta noite jantamos num diner na 34th Street e a conta foi de U$ 36 para um prato de ravioli com salada, um hambúrguer com fritas e uma cerveja.
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Saiba mais sobre o The Vessel.
Passamos o quinto dia todo no Outlet Jersey Gardens em New Jersey. Pegamos o ônibus de manhã no Port Authority Bus Terminal (perto da Times Square) e pagamos U$ 14 para ida e volta para cada uma. O ônibus deixa e busca na porta do outlet. Para quem quer comprar roupas, brinquedos, tênis, malas… Nossa! Vale realmente a pena mesmo com dólar a R$4!
No último dia caminhamos por Chinatown e Little Italy e almoçamos na Lombardi’s, famosa por ser a pizzaria mais antiga dos EUA. A pizza é bem gostosa, mas achei meio cara se compararmos com as ótimas pizzarias que temos no Brasil (U$ 46 para uma pizza grande e dois copos de refrigerante).
Tirando algumas reservas como museu e bar, fomos fazendo tudo conforme nossa vontade e, por isso, nem todos os dias os destinos eram próximos ou o roteiro tinha lógica. Com isso, fomos deixando Central Park para o último dia e acabamos fazendo este passeio numa tarde bastante nublada e com uma chuvinha fina às vezes. Mas o parque é lindo de qualquer forma! Caminhamos por lá, passamos por Gapstow Bridge, Inscope Arch, ringue de patinação no gelo, Strawberry Fields, Bow Bridge, Alice in the Wonderworld, etc. Neste dia também visitamos uma parte do Museu de História Natural e passamos pela frente do MET e do Guggenhein.
No sábado, o shuttle nos buscou às 5h no hotel. Tanto a ida quanto a volta fizemos com a empresa Super Shuttle e não tivemos problemas. Infelizmente não subimos no Top of The Rock, não entramos no MoMA, MET e Guggenhein, e não fomos em lojas que queríamos como Cosmetic Market e Harmon Face Values. Também não fizemos todas as compras que queríamos, pois nos comprometemos em irmos e voltarmos com uma mala cada uma.
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Sobre o dólar a R$ 4,00 posso dizer que isso torna a alimentação e ingressos de museus, por exemplo, bastante caros. Mas para compras, comparando com Brasil, muita coisa ainda vale a pena, principalmente em outlets ou lojas como a Century 21.
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Sobre internet, optamos por não comprar nenhum chip, pois além do hotel, todas as lojas, estações de metrô e outras atrações turísticas possuem um bom wi-fi. Então, para nós duas realmente não foi necessário.
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Já sobre a temperatura em março, para nós foi tranquilo, pois somos gaúchas e a temperatura estava semelhante aos dias mais frios do nosso inverno.
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Não tivemos problemas com a Copa Airlines. Já ouvi péssimos comentários sobre a companhia, mas a viagem foi tranquila, bom atendimento e alimentação bem ok. Nossos quatro trechos com eles foram com entretenimento individual, que não oferece muitas opções, mas já li que nem todas as aeronaves da companhia oferecem esse serviço. A viagem foi muito cansativa devido a toda caminhada, mas esta é a parte mais legal: observar a cidade e as diferenças, principalmente arquitetônicas, entre suas regiões. Foram dias muito bons com a minha irmã!
Obrigada pelo relato, Carolina!
Gostaram do relato da Carolina? Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!
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Laura Peruchi é jornalista, autora e empreendedora. Mora em Nova York com seu marido desde 2014, e, desde então, divide em seu blog um conteúdo variado sobre a Big Apple. Com dicas de turismo, compras, restaurantes e muito mais, sua plataforma online tornou-se referência em conteúdo em português para quem está planejando uma viagem a Nova York. Acompanhe Laura também no Instagram, Youtube, Facebook e Spotify.