Blog da Laura Peruchi – Tudo sobre Nova York
Diário de viagem

Diário de viagem a Nova York – Camilla Laterce

O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidada de hoje é a Camilla Laterce, de Curitiba, PR. Ela ficou 4 dias na cidade, em novembro de 2018. Para conferir mais relatos, clique aqui.

Essa foi minha quinta vez em Nova York, a terceira vez nessa semana de novembro e a cada vez que venho me apaixono mais. Essa época é uma delícia, frio agradável, as cores de outono são lindas demais, já sentimos aquele cheirinho de Natal e a cidade não está tão lotada, fora que já conseguimos pegar algumas coisas com preços ótimos pré Black Friday. Definitivamente, minha época preferida de vir! Eu vim em 2014, 2017 e agora em 2018. Dessa vez estava beeeem mais quente. Em 2014 pegamos -6ºC e muito vento. Em 2017, uma média de 5°C. Dessa vez, pegamos 18°C dois dias e nos outros dias um pouco menos, mas não foi necessário blusa térmica nem casacos grandes. Uma maravilha!

Quer entender melhor o clima de Nova York? Clique aqui!

Vôo: Voamos de Delta, vôo direto GRU-JFK. Vôo maravilhoso, saiu na hora, chegou antes do previsto e estava completamente vazio. Consegui vir dormindo numa fileira de 4 cadeiras. Melhor que executiva.  Avião novinho, aeromoças super simpática, comida bem boa para avião. Gosto muito da Delta.

Imigração: Chegamos às 4h30 da manhã no JFK e estava um verdadeiro CAOS. Eu viajo muito e nunca vi uma imigração tão desorganizada! Os agentes mandam você para uma fila, outras pessoas para outra, depois junta tudo para passar os passaportes nas maquininhas, depois cada um entra em uma fila e é a maior confusão porque ninguém nem sabe onde começam e terminam as filas. Isso tudo com um monte de agente mega antipático e grosseiro, gente furando fila (muuuuuitos americanos furando filas, não vi um brasileiro furando, falam tanto dos brasileiros…). Enfim, o agente que atendeu a gente foi estupidamente grosso, mas entramos sem problemas. Só fiquei pensando em como seria se eu não falasse inglês fluente, porque ele não está nem aí se você entende ou não. Geralmente entro por Miami ou Orlando e é completamente diferente.

Transporte Aeroporto-Hotel: O Uber estava $70 e como estávamos só com uma mala cada (eu e minha mãe), pegamos o AirTrain mesmo. Super tranquilo! $5 o Airtrain + o passe do metrô. Compramos o de uma semana, mesmo ficando só 4 dias. Valeu cada centavo – nós pegamos mais de 20 metrôs nesses 4 dias.

Como ir do aeroporto para o hotel?

Hotel: Sempre fico em Manhattan, mas dessa fez como éramos só duas e o dólar estava para mais de 4 reais quando fechamos, ficamos no LIC Hotel, em Long Island City. O hotel fica super perto de tudo (duas estações do Central Park, três estações do Rockefeller), tem um metrô praticamente na porta. É muito limpo, os funcionários simpáticos, café da manhã simples mas suficiente incluso. O metrô de lá dá acesso a praticamente todos os pontos importantes da cidade. Se pudesse escolher ficaria em Manhattan, especialmente próximo da Times, pela facilidade de ir e vir em qualquer horário, mas ficaria nesse hotel de novo sem problema. Nossa única preocupação foi que a noite fica muito vazio e a rua não tem nada em volta e é bem escura.

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Passeios: Como foi minha quinta vez, não fizemos muitos dos programas turísticos porque já conhecemos. Mas fomos no Top of the Rock que ainda não conhecíamos. Até perguntei no grupo se valia a pena porque é muito caro ($40). Bom, resolvi ir e vale a pena sim. Vale muito! Cada centavo! Nós chegamos na cidade umas 8 da manhã e fomos direto para lá trocar nosso ingresso e pagar o horário do por do sol. Esse horário é ótimo porque você consegue ver a cidade de dia, no por do sol e a noite. Se eu pudesse escolher só um horário para ver, escolheria a noite. É absurdamente lindo! De resto andamos muuuuuuito pela Quinta e Sexta avenida (nossa média de passos diária foi 21.000), fomos ao Soho, WTC, Downtown Manhattan, Central Park, Upper East Side, Upper West Side e Brooklyn. O Brooklyn e o Central Park são os meus passeios preferidos! E nós demos sorte de pegar um dia mais lindo que o outro!

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Broadway: Eu estava doida para ver Harry Potter e Mean Girls, mas sou Disney Freak e escolhi assistir Frozen. Já assisti O Rei Leão, A Bela e a Fera, Aladdin, Mary Poppins, Cinderella, Wicked, O Mágico de Oz, The Adams Family, Legally Blonde, Matilda, Anastasia dentre outros, mas eu fiquei abismada com a lindeza desse show! Confesso que eu mesma já estava um pouco saturada do filme e da música Let It Go, mas é impossível não se encantar! É absurdamente lindo! Até minha mãe que não liga para musicais ficou encantada. Super recomendo! Além disso, achei até hoje o show mais tranquilo para quem não fala inglês fluente entender.

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Alimentação: Tomávamos café da manhã no hotel e almoçávamos/jantávamos na rua. Fomos no Outback (achei beeeeem mais ou menos, mas é bem barato. Comemos um combo salada ou sopa + hambúrguer/quesadilla ou tacos por $11.49) e à noite fomos num bar irlandês perto da Times Square porque era o restaurante com lugar para sentar mais próximo que encontramos. Mas adoramos, a cerveja deles era maravilhosa. No segundo dia, almoçamos no Eataly, maravilhoso, mas preço um pouco mais salgado. Tomamos sorvete no Brooklyn Ice Cream Factory e jantamos no Shake Shack. No terceiro dia almoçamos no Balthazar, a melhor refeição que fizemos disparado. É um pouco mais caro, mas vale muito a pena! Eu fiz a reserva com antecedência online e assim que chegamos já entramos direto. À noite, jantamos no The Counter, uma hamburgueria que eu não conhecia ainda que tinha na Times (também só fomos porque era o lugar mais perto no momento). Nos surpreendemos muito, achamos o hambúrguer uma delícia, melhor que o do Shake Shack (e olha que eu amo o Shake Shack!).

Gostaram do relato da Camilla? Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!


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