O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidada de hoje é a Camila Castro. Ela ficou 8 dias, em junho de 2019. Para conferir mais relatos, clique aqui.
- Passagem aérea: fomos de Aerolineas Argentinas (isto é, com conexão em Buenos Aires tanto na ida quanto na volta). Compramos a passagem mais ou menos com um mês de antecedência da viagem – pagamos cerca de R$2.700 por pessoa, já com taxas. Foi o menor valor que encontramos, no Submarino Viagens. Voos noturnos, com saída/chegadas em GRU (em São Paulo), Ezeiza (em Buenos Aires) e JFK (Nova York). Sobre a companhia: pontual, bons aviões, só não gostamos muito da comida servida no voo e também do entretenimento (pouquíssimas opções). Demos sorte de na volta pegarmos um voo mais vazio de Nova York para Buenos Aires, então deu pra dormir em várias cadeiras haha
- Bagagem: mala de mão com máximo 10kg + 1 bagagem despachada de até 23kg. Foi difícil viajar com apenas uma bagagem despachada, viu? Sobre a imigração em Buenos Aires, é super simples: é só seguir uma placa que diz “passageiros em trânsito” e lá você passa por um guichê para conferir passaporte e logo depois um raio X. Bem rápido.
- Hospedagem: Como Nova York é uma cidade cara e estávamos em três pessoas, optamos por ficar em Airbnb. Em Nova York (de 23 a 28/06) ficamos no Brooklyn. Pesquisamos bastante no site e decidimos por um apartamento que era bem em frente ao metrô (sim, era só atravessar a rua). E coincidentemente os anfitriões eram brasileiros! Logo na chegada fomos recebidos por uma das anfitriãs já em português. O quarto tinha uma beliche (cama de casal embaixo e solteiro em cima) e banheiro compartilhado com apenas mais um quarto.
- Minha consideração pós-viagem: nossa hospedagem era muito longe dos principais pontos turísticos da cidade, então perdíamos muito tempo no metrô. Era super cansativo voltar ao final do dia – e voltávamos praticamente sempre depois das 23h. Na hora de montar o roteiro, veja bem qual é o seu objetivo da viagem: se for compras, por exemplo, aconselho ficar em uma hospedagem próxima às lojas, já que você não vai querer ficar carregando as sacolas pela cidade.
- Em Atlantic City também ficamos num Airbnb – mas dessa vez na cidade de Sea Isle City, a 40 minutos de onde seria o festival. Atlantic City é uma cidade de cassinos e por isso a hospedagem também é bem cara. Alugamos um carro em Nova York e fizemos todo esse trajeto com ele. Na volta de Atlantic City, dias 01 e 02/07, decidimos pegar uma diária em hotel (já que estávamos só eu e meu noivo). Ficamos no Four Points by Sheraton Manhattan Midtown West – gostamos muito! Ele fica a pouquíssimos metros do The Vessel. Super bem localizado e o quarto é ótimo – banheiro maravilhoso! Prezo muito por bons banheiros
- Transporte: Em Nova York, usamos somente o metrô e ônibus com o Metrocard – e nossas pernas também, porque andamos muitoooo! Chegamos de Airtrain na Jamaica e logo ali na entrada ficam as máquinas para comprar o cartão. Porém, ali não dava para comprar o Metrocard com o valor para o Airtrain + o ilimitado para 7 dias. Tivemos que ir numa banquinha ali ao lado comprar, por orientação de um guardinha. O Metrocard é fino e leve, praticamente um papel (e não um cartão como nosso Bilhete Único, por exemplo). Então a dica é: cuidado para não perdê-lo! Coisa que aconteceu comigo e com meu amigo na sexta-feira (28). Sorte que era praticamente nosso último dia em Nova York, então gastamos pouco além do planejado.
- O Google Maps era nosso melhor amigo – fizemos todos os trajetos por ele. Não achei o metrô muito fácil de entender não e realmente as linhas mudam muito, principalmente à noite. Mesmo assim, não nos perdemos nenhum dia. Mas achamos que perdemos muito tempo no metrô. Apesar de andar bastante, a sensação é que os trajetos de metrô eram longos, tudo muito longe.
- Comida: não era o foco da nossa viagem. Queríamos comer em alguns lugares específicos (que citei no roteiro), mas nada muito caro ou diferente. Mas me arrependo de não ter comido ao menos um cookie ou cheesecake na cidade haha! Calculo no mínimo uns $30 dólares/dia por pessoa para você comer ok na cidade (não comemos em fast food tipo Mc Donald’s, mas também não íamos em restaurantes todos os dias. Comidas rápidas, de mercado, conveniências e farmácias salvam a vida!).
- Mesma coisa com compras: tínhamos lojas que faziam parte do nosso roteiro e praticamente não fugimos delas. Como se anda muito, é péssimo ficar carregando sacolas de lá pra cá. E não sei o que aconteceu comigo, mas nessa viagem eu converti muito o dólar para real. Já viajei bastante pra fora do Brasil (tanto Estados Unidos quanto Europa), mas dessa vez estava achando tudo caro e ficava com dó de gastar meu dinheiro.
- De lojas, dicas: Five Below (boa para chocolates e doces – e outras tranqueiras irresistíveis); Target (fomos na do Herald Square e parecia que tinha sido saqueada hahaha muuuita coisa em falta. Apesar disso, eu amo esse mercado).
- Clima: verão e calor! Pegamos dias lindos de sol e céu azul, mas bastante calor – como se fosse um dia bem quente na cidade de São Paulo. Choveu apenas um dia da nossa viagem, mas bem de manhã, o que nem atrapalhou nosso roteiro. A dica é usar roupas bem leves e confortáveis, tênis nos pés e sempre (sempre!) carregar uma garrafinha de água com você. É fácil achar bebedouros pela cidade (normalmente onde tem banheiro, tem bebedouro) e assim você sempre tem sua garrafinha cheia. Eu amei viajar no verão (fico pensando como é andar uns 15, 20km por dia – distância que nós andávamos – em dias de inverno, com clima gelado, vento no rosto e cheia de roupas no corpo. Acredito ser super desconfortável). E o melhor do verão: o sol se põe lá pelas 20h30, quase 21h – então o dia rende muito!
- Atrações: não fizemos Broadway (tentamos todos os dias no site da loteria, mas não rolou) e nenhum observatório. Até tentamos ir um dia no Top of The Rock, mas chegamos no final da tarde e já estavam cobrando o valor do pôr do sol, que é mais de $50 – acho o valor absurdo para nós pobres brasileiros que ganhamos em real haha mas não me arrependo não. Vi tantas vistas lindas da cidade, que vão ficar pra sempre na minha memória!
- Vários restaurantes estavam no meu roteiro e acabaram ficando por lá mesmo haha na correria do dia a dia, pra conhecer o máximo de coisas que der, muitas vezes fica difícil sentar e parar pra comer. Espero voltar um dia para Nova York para ir em todos eles. Também não conseguimos conhecer o Queens e nem alguns pontos do Brooklyn que queria muito (como Bushwick), mas tudo bem, eles se tornam desculpas para uma próxima viagem.
É isso! Peço desculpas pelo textão (amo escrever haha), mas sempre que viajo procuro relatos de outros viajantes e acho super importante detalhar tudo! Ajuda muito na hora de montar roteiro e listar prioridades. Beijos e super obrigada pela ajuda da Laura com o conteúdo sobre a cidade!
Gostaram do relato da Camila? Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!
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Laura Peruchi é jornalista, autora e empreendedora. Mora em Nova York com seu marido desde 2014, e, desde então, divide em seu blog um conteúdo variado sobre a Big Apple. Com dicas de turismo, compras, restaurantes e muito mais, sua plataforma online tornou-se referência em conteúdo em português para quem está planejando uma viagem a Nova York. Acompanhe Laura também no Instagram, Youtube, Facebook e Spotify.
Nunca vi ninguém literalmente pegando nas bolas do touro kk irado , prosperidade 😁 me identifiquei com seu relato qto à gastronomia .. Bareburguer , hot dog do Natha’s , Magnólia Bakery e Shake Shack !! Hospedagem perto das compras é td d bom pra deixar lá e depois bater perna , ótima dica !! Obrigado ❤️