Blog da Laura Peruchi – Tudo sobre Nova York
Diário de viagem

Diário de viagem a Nova York – Andressa Lima

O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidado de hoje é a Andressa Lima. Ele passou 6 dias, em maio. Para conferir mais relatos, clique aqui.

Oi pessoal! Sou Andressa, Curitibana, quase 40 anos e sempre viajo sozinha, viagens econômicas. Já visitei mais de 16 cidades na Europa, mas ainda não tinha visitado os Estados Unidos por não ter o visto e achar caro os trâmites, mas resolvi poupar dinheiro, pesquisar bastante como sempre faço para tudo, e dar a cara a tapa. Tendo o visto, faltava o destino. Não escolhi logo de cara Nova York, foi uma questão de um banner de uma promoção num site, resolvi entrar e mudar as datas, e ir direto no site da companhia como gosto de fazer, e comprar.

Escolhi pela American Airlines, Miami 5 dias, 2 dias em Orlando, 6 dias em Nova York. Sendo que iria de Miami para Orlando de ônibus, peguei o RedCoach, e de Orlando partiria o vôo para NY (LaGuardia) e para Curitiba retornaria pelo JFK.

Primeiro passo de tudo: Nova York, você é assustadora para mim, já fui para tanto lugar na Europa, até na Grécia (que aprendi a ler e compreender o alfabeto/língua, e amo demais), mas Nova York nunca fez meu coração bater, pois sempre achei que seria apenas uma GRANDE SÃO PAULO que fala inglês (hahaha mal sabia eu). De Europa entendo, então a Laura foi meu norte pra Nova York, e devorei todos os vídeos, decidindo ir no Top of the Eock e não no Empire por dica dela, e pegar horário de pôr-do-sol, foi ótimo, além das dicas de metrô e de gorjeta! Ela descortina Nova York e quando você chega lá está familiarizado que parece que está tendo um “Déjà vu”, e te passa segurança.

Ingressos: comprados pelo blog da Laura, decidi ir ao: 1) One World / 2) Top of The Rock / 3) Estátua da Liberdade / 3) The Vessel (dica essencial da Laura era comprar com antecedência programada, e coloquei no calendário um alarme para isso, e deu certo) / 4) Museu do 11 de setembro.

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Estadia: estou acostumada a pagar em 3 estadias em Airbnb na Europa, mas quem disse que era barato Airbnb em Nova York? Engoli o choro, e peguei uma cama na sala de uma moça, no Upper East Side, próximo 5 quadras do Central Park. Fiquei feliz em saber que era a vizinhança da Laura, prédios típicos com as escadarias lindas e suas árvores. Estadia escolhida, tudo certo, faltava um roteiro que gosto de fazer pois as atrações tinham datas e horários marcados, americanos são organizados, e encaixar outras coisas nas lacunas de tempo.

Bom, eu falo bem o inglês, entendo super bem, escrevo bem, e na Europa o inglês costuma ser segunda língua como para nós brasileiros, então para mim ok, mas eu sabia que nos Estados Unidos seria diferente, fui revisando o idioma, pois lá é primeira língua e senti bem a diferença, o inglês deles sai da alma (então tive que ter paciência para escutar melhor, perguntar se não entendi algo, e pedir para repetir).

Nova York, cheguei: Cheguei em Miami dia 9 de maio, tempo bom, e já senti a parte financeira pegando para alimentação, imaginei Nova York, estava tremendo na base. De Orlando para Nova York tudo certo, vôo interno lindo, cheguei às 18h. Vi na Laura a questão de transfer, mas não pude pagar por algo particular, então decidi pelo Uber no aeroporto de LGA, pensa num perrengue! Primeiro que os funcionários que me aproximei, do aeroporto LGA, não foram muito “acessíveis” comigo para informação sobre onde parava o UBER, mesmo com bom inglês e sendo bem educada; o motorista ficava indicando o local que ele estava me esperando por mensagem no app, mas eu não entendia e não estavam com boa vontade em me explicar. Fui seguindo a “boiada” como dizem, até um terminal de carros separado do aeroporto, onde ficam todos os UBER da vida (hahaha), fica à direita de onde você sai do aeroporto, e pensa que é longe ok?! No UBER finalmente, íamos para o AIRBNB Upper East Side. O motorista estava de jejum, dos muçulmanos, disse estar bravo, buzinando pra caramba de tudo, e me fazia muitas perguntas indiscretas, eu disse que estava ali para ver minha amiga (a dona do Airbnb virou nessa hora minha best friend). O valor deu tão caro que não compensou todo o stress, o trânsito parado, a taxa de congestionamento em Nova York pelo app do Uber, sim, há uma taxa na descrição só para isso e não foi barata.

Primeira noite – Descarregando as malas no Airbnb, fui direto para a primeira parada que já tinha decidido: Times, à noite, é claro! É à noite que ela tem seu charme, sua vida. Surreal, eu tremia na base, de emoção, de nervoso, aquelas buzinas e sirenes de polícia, ambulância dos filmes? Era tudo real agora, eu dava risada de nervosa, sou dessas. As fotos não ficaram boas, era tanta luz que elas estouravam nas fotos. Fui naquela escava famosa, fui nas lojas, e percebi: eu estava em Nova York, e não, não é uma grande São Paulo que fala inglês. Prédios enormes lá, em tudo afinal!!Fui em farmácia, entrei em tudo que podia, fui sair da Times pelas 23h, e voltei pro Airbnb me sentindo segura.

Comprei pela dica da Laura um passe semanal do metrô, e foi a melhor coisa que fiz, pra tudo eu usava o metrô, desde estar cansada, até mudar a rota do nada para ir a outro local mais longe, já que era ILIMITADO, abusei mesmo, Nova York é grande, e você cansa de andar as vezes.

Segundo dia: Fui no Rockefeller para agendar o horário de visita para final de tarde. Então visitei por fora onde costuma ter pista de patinação, legal ver o pano de fundo do filme Esqueceram de Mim. Passeei pela 5ª avenida e fui na St. Patrick’s, suntuosa. Entrei no prédio do Trump para usar o banheiro, lindo demais, e até dar o horário fiquei livre, fui ao Central Park, comprei o cachorro quente, mas não gostei da salsicha e joguei ela fora, comi só o pão. Fui na Uniqlo, achei os preços um pouco salgados, mas coisas lindas, e visitei a loja Lego, maravilhosa.  Então deu o horário do Top of The Rock, e pensa numa emoção, pedi para tirarem foto minha.  Na saída, passei no prédio Flatiron e na Macy’s, boba com tudo. Entrei em todos os mercados para lanchar, pegar Smoothies funcionais cheios de lactobacillus, kefir etc, que aqui não existe desse tipo e lá são mais em conta, comprei frutas na rua (lembrando de uma história do Youtube da Laura sobre o senhor do carrinho de frutas), e era assim que estava “sobrevivendo”, junto com Shake Shack.

Terceiro dia: Fui ao The Vessel, maravilhoso, por favor não percam. O shopping também é legal se quiserem usar banheiro. Fiz um trajeto que iria do The Vessel, pegando a Skyline, e descia na rua que dá acesso a The New London Pharmacy para comprar os produtos The Ordinary que a Laura falou, fiz a festa lá naquela farmácia.  Segui para o prédio da série Friends, nem acreditei. Segui para o World Trade Center, primeiro pelo The Oculus, fascinante, ótimo lugar para usar banheiro também.  Fiquei horas no museu do 11 de setembro, e foi complicado, escutar os áudios das vítimas, as peças de carros e objetos pessoais, foi real. O memorial também de cortar o coração, e se fosse eu? Afinal, haviam turistas lá como sempre. De chorar. Seguido do museu, fui ao One World observatory, afinal, essa era atração que eu mais ansiava, o seu elevador ultra mega power rápido com a linha do tempo de Nova York, quase chorei ao ver que as torres aparecem e desaparecem, que nó na garganta isso.  Comi uma pizza lá, gostosa, um cappuccino, enquanto aguardava o entardecer, vista de tirar o fôlego.  Ao sair, passei em mercado pequeno e comprei o famoso Smoothie funcional, tem vários, e um lanche.

Quarto dia: Que aventura, peguei o trajeto para a Brooklyn Bridge, queria ir do outro lado, no Dumbo. Estava cheio, complicado de tirar fotos, vá cedo, fui as 10h na ponte e já estava complicado. Que lugar é esse? Dumbo, lindo demais da conta. Estava eu tentando tirar uma foto pulando, com meu celular num tripé, no gramado da ponte e dois rapazes se prontificaram a tirar para mim, pelo inglês eram americanos, e é a foto da vida, a que mais amei, significa tudo que Nova York representou pra mim, liberdade. Fui no Luke’s no Dumbo ao lado da ponte comer sanduíche de lagosta, que delícia. E peguei o ferry para Williamsburg, quanta coisa hein. Passou pelas pontes, fiquei maravilhada, e fui na Smorgasburg que a Laura tanto falou, tem um mercado no bairro judeu, que tem promoção de chocolates Lindt  que nem tem no Brasil (hahaha), e nas farmácias promoções de vários produtos também. Fiquei descansando em espreguiçadeira no Domino Park: todos na grama, várias moças usando biquini e tem um chafariz onde todos se refrescavam. Dia cheio, mas ainda cabia ir no Touro da Wall Street (sim, peguei nas partes dele).

Quinto dia: Era o dia dela, a Estátua da Liberdade. O museu interessante, tem lembrancinhas legais (comprei uma mini bandeira da Grécia minha paixão, em NY, quem iria imaginar). Na volta, fui na Grand Central Station (do filme Before We Go – Antes que eu vá), e ChinaTown, lugar super diferente e lotado, visitei loja lá e achei o protetor solar que eu queria. Como estava bem cansada, decidi ir e sentar no Rooftop 230th e na descida ver mais partes do Central Park, como a Bethesda e a estátua da Alice.

Sexto e último dia: Como era o último dia, e meu vôo sairia do JFK às 22h50, tinha quase o dia cheio para turistar (indo bem antes para o aeroporto, pois melhor prevenir ok). Então fui na Century 21, e comprei a tão sonhada Kate Spade NY em NY (uhuu). Chocada, os preços são muito bons nessa loja, claro que tem coisa que nem pagando em 12 parcelas levaria, tem marcas extremamente famosas e kit de perfumes legais. Passeei de novo no Centra Park, dessa vez no Lago Onassis, maravilhoso, e perto da estadia parei numa Starbucks esplêndida, onde comprei uma caneca deles, com o skyline de NY. Saí às 17h para o aeroporto, pois estava com uma mala média para despachar, uma de bordo e uma mochila nas costas, tudo pesado. Agradeço a NY por ter calçadas boas. No metrô, mesmo eu tendo visto as linhas para aeroporto, não ficou tão claro para mim, haviam dois metrôs com destino parecido no nome em uma das trocas, e uma moça que me ajudou, subiu elevador comigo e me levou até onde comprava o outro ticket para o aeroporto, nossa, que alma boa, muitas pessoas legais em NY, basta conversar, se abrir, não ter vergonha.

Lições: não pegar UBER em NY, usar power bank, mas tem carregadores nas ruas nos totens (dica da Laura), usar wifi no metrô, não achar que vai dar para ver tudo, NY é imensa, focar naquilo que planejou! Aproveitar e olhar para cima, para os lados, conversar com eles é o máximo. NY é inexplicável, ao mesmo tempo que me assustou, me cativou. Comi em lanchonete, os preços dos restaurantes são bem caros para o meu orçamento, mas me virei bem em mercados. Obrigada Laura e Thiago.

Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!


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