O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidada de hoje é a Ana Carolina Scarelli , de Bauru/SP,. Ela ficou 7 dias, em abril de 2019. Para conferir mais relatos, clique aqui.
Primeirament, quero agradecer à Laura pelo blog e pelo canal no Youtube: montei meu roteiro e peguei várias dicas que foram essenciais! Fui sozinha, fiquei 7 dias na cidade, entre os dias 16 e 23 de abril, durante minhas férias do trabalho e fiz meu próprio roteiro. Gsto de utilizar a ferramenta My Maps do Google porque consigo realizar mapas com pontos de interesse, além de conseguir acessar pelo aplicativo do celular.
Sempre costumo viajar sozinha e encorajo outras pessoas a fazerem o mesmo, pois a independência de fazer o que quiser, quando quiser, é libertadora. Enfim, sou uma pessoa econômica e quando vi o preço da hospedagem em Nova York quase cai pra trás, mesmo os hostels da cidade tem um preço bem alto. Depois de pesquisar muito, comprei com aproximadamente três meses de antecedência um pacote com voo direto pela Delta saindo de Guarulhos para JFK + hospedagem no Hostel International Students Residence + Citypass.
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Voo Delta: no voo de ida tivemos um atraso de 30 minutos e durante todo o trajeto até a saída do Brasil tivemos turbulência. Na volta, foi informado que houve overbooking e que iriam pagar mil dólares para quem pudesse ir no dia seguinte, aparentemente conseguiram, já que todos conseguiram embarcar e voltamos embora sem problemas. Comida não é daquelas maravilhas (apesar de ter voado United ano passado e ter achado a comida melhor), mas eles possuem três opções de jantar, incluindo sempre uma vegetariana, e uma opção de café da manhã. Tripulação prestativa, sem demais observações.
Hostel International Students Residence: simples e ok, já fiquei em melhores e piores, porém achei bom o custo-benefício porque é um dos hostels mais baratos de Nova York (vale ressaltar que vários hostels já estavam esgotados no período em que eu iria). Fiquei em um quarto feminino com quatro camas (dois beliches). O quarto é pequeno e não possui locker de mala, somente um cofre para itens menores. Ele fica na região de Williamsburg, no Brooklyn e em 1 quadra tem uma estação de metrô (Marcy St), bem movimentado.
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Citypass: decidi comprar pela facilidade, sem mistérios. Porém, muitos museus possuem várias atrações que são vendidas separadamente, o Citypass só da acesso ao ingresso geral.
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Primeiro dia (quarta feira): Chegamos uma hora depois do previsto devido ao atraso na decolagem em Guarulhos às 07:30. Fiquei preocupada quando saí do voo, pois não haviam entregue aquele papel azul do formulário de entrada, mas depois descobri que hoje estão fazendo esse procedimento através de máquinas, antes de passar pelo agente de imigração onde colocamos as informações do formulário e tiramos uma foto. Após esse procedimento, seguimos para a entrevista, só me perguntaram quantos dias eu iria ficar. Peguei o Airtrain e, chegando na estação Jamaica, achei um pouco confuso as máquinas de pagamento (mesmo assistindo os vídeos da Laura), mas deu certo ($6). Depois, eu me encaminhei ao metrô. Deixei as malas no hostel e fui seguir o meu roteiro.
Como ir do aeroporto para Manhattan?
- Grand Central Terminal
- Bryant Park
- Biblioteca pública (Lojas próximas: Muji, kinokunija)
- 5th avenida
- Rockefeller Center (Lojas próximas: 5 Bellow, Nintendo, Lego)
- Catedral St Patrick
- Apple 5th avenida
- Escultura LOVE
- Radiocity Music Hall
Segundo dia (quinta feira): Battery park para visita à Estátua da Liberdade + Ilha Ellis (Trocar ingresso no Castle Clinton). Gente, cheguem cedo para os primeiros horários do ferry boat, eu peguei o barco das 8:50 mais ou menos, estava cheio mas tranquilo. Voltei da Ilha Ellis por volta do 12:30 e a fila estava quilométrica!
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Como gosto muito da história da segunda guerra, decidi ir ao Museum Jewish Heritage mas justo, no período que eu fui, estavam reformando e a exposição sobre o holocausto não estava disponível. Porém, havia uma outra sobre a história judaica (não cobraram ingresso devido à reforma, mas normalmente é 12 dólares).
- Touro Wall Street (tão cheio que não consegui tirar uma foto decente)
- NYSE Bolsa de Valores e Federal Hall
- Memorial e Museu 9/11 (fila enorme, porém anda rápido)
- Brookfield Place
- Prefeitura de Nova York
Terceiro dia (sexta feira): Museu de História Natural: cheguem cedo! O museu abre às 10h, cheguei na porta às 9:15 e já havia muita gente esperando (dica: as pessoas costumam formar uma fila independente, umas 9:55 aparecem uns seguranças para arrumar, quando eu estava lá eles mudaram o lado da fila e quem estava esperando perdeu o lugar e quem não ficou na fila conseguiu um bom lugar sem ter que ficar esperando. O lado certo da fila é o direito da porta).
- Central Park
- MET
- Almoço: Barilla restaurante, massa sensacional!
No final do dia, eu já não tinha mais pés e pernas, estava extremamente cansada e dolorida. Dois museus no mesmo dia é muito puxado. Nesse mesmo dia, utilizei ônibus que chama +selectbus, ele possui umas máquinas no ponto que você paga antes de embarcar (similar ao VLT no RJ para quem conhece), ou seja, dentro do ônibus não possui máquina de cobrança igual aos outros, fiquei confusa aguardando o ônibus e uma moça simpática me ajudou.
Falamos desse sistema no vídeo sobre os ônibus em Nova York. Clique aqui e confira!
Quarto dia (sábado):
- Brooklyn Museum (pague quanto quiser, eu paguei $6)
- Brooklyn Public Library
- Jardim botânico do Brooklyn
- Almoço: Danbo Ramen, melhor Ramen do mundo! Conheci em Vancouver e era um lugar onde os japoneses iam muito, é uma franquia e vale muito a pena pra quem gosta!
- Japan Village
Quinto dia (domingo): Tive que descansar pois senti que a gripe estava me pegando – no dia anterior tive um pouco de febre. Acordei mais tarde e andei um pouco pela região da Times e Bryant Park. Comprei um remédio para dor (ibuprofeno), vitamina C em comprimido e uma pomada para dor muscular (Bengay) e fiquei me recuperando, pois no dia seguinte tinha compromisso marcado.
Sexto dia (segunda feira): Sou veterinária e trabalho com animais marinhos, sempre que faço uma viagem procuro lugares com zoológicos/aquários de referência para agendar uma visita, os quais sempre são muito solícitos e consigo realizar uma visita técnica aos bastidores, dessa vez não foi diferente. O zoológico do Bronx é o maior zoológico dos Estados Unidos e um dos melhores do mundo. Entrei em contato com o veterinário responsável e agendei a visita para esse dia, fui de metrô, cheguei às 10 horas e já estava lotado! Recomendo muito a visita para quem gosta e quem está com crianças. Como era o último dia e não havia visto a Times à noite, fiquei até umas 21h na rua esse dia.
Sétimo dia (terça feira): Último dia na cidade! Realizei o check out no hostel às 11h, deixei as malas e fui dar uma última volta no centro de Manhattan (e realizar as últimas compras). Fui ao Top of the Rock por volta das 14h e voltei para buscar minha mala no hostel por volta das 16h.
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Meu voo era 21:30, então fiz as contas para chegar 3 a 4 horas antes, já que a fila para passar pela segurança é imensa e nunca sabemos o que pode acontecer. O caminho de volta fiz exatamente igual ao da ida com Airtrain, porém na estação Jamaica muitas escadas rolantes e elevadores estavam quebrados/desligados e tive que subir minha mala no braço, então fica aí o aviso.
Alguns detalhes gerais:
- Todas as refeições foram aleatórias na rua, nada muito diferente, os restaurantes especiais eu listei acima.
- Tomei café da manhã todos os dias no Dunkin Donuts próximo ao hostel.
- Andar por NY é extremamente cansativo (comprei um tênis Skechers no meio da viagem porque meus pés e pernas já estavam mortos no quarto dia).
- Só andei de transporte público durante toda a viagem, utilizei o metrô para trajetos mais longos e ônibus para os mais curtos, sempre buscando pelo aplicativo do Google maps, achei o melhor para localização das estações e horários.
Apesar de algumas dificuldades e de várias coisas que estavam no meu roteiro terem ficado de fora devido ao cansaço, no final deu tudo certo. Recomendo muito a viagem seja sozinho ou acompanhado, só reitero a necessidade de preparo físico para aproveitar melhor, pois mesmo sedentária andei uma média de 15 km ao dia, não foi à toa que quase fiquei doente. Outro ponto é o inglês, geralmente não tenho dificuldades em me comunicar nas viagens, porém em Nova York senti um pouco. Os atendentes (principalmente de restaurantes) falam MUITO rápido e nem sempre tem paciência em escutar o seu pedido ou de repetir alguma frase.
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Gostaram do relato da Ana Carolina? Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!
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Laura Peruchi é jornalista, autora e empreendedora. Mora em Nova York com seu marido desde 2014, e, desde então, divide em seu blog um conteúdo variado sobre a Big Apple. Com dicas de turismo, compras, restaurantes e muito mais, sua plataforma online tornou-se referência em conteúdo em português para quem está planejando uma viagem a Nova York. Acompanhe Laura também no Instagram, Youtube, Facebook e Spotify.