Blog da Laura Peruchi – Tudo sobre Nova York
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Como é se hospedar em um hostel em Nova York? Parte 2

Há algumas semanas, eu fiz um post aqui no blog contando a experiência de três brasileiras que escolheram hostels para se hospedarem aqui na cidade – se você não leu, clique aqui. Um hostel pode ser uma boa opção para quem busca uma acomodação barata e não tem problema em dividir quarto. É a escolha de muitas pessoas que viajam sozinhas – pois acaba sendo uma oportunidade de conhecer pessoas e fazer amizades. Desta vez, mais duas meninas compartilham suas experiências no HI Hostel aqui em Nova York.

Carolina Martins – ficou no  Hostelling International , conhecido como HI Hostel , por 10 noites.
Endereço: 891 Amsterdam Avenue. – próximo às linhas 1, B e C.
Valor que pagou na diária: U$53

Clique aqui para fazer reserva no HI Hostel.

“Com a alta do dólar e sabendo que Nova York era um local com hospedagem cara, procurei algo mais em conta e, como já é de praxe ficar em hostels durante minhas viagens, pensei que seria uma alternativa legal pois conheceria muitas pessoas do mundo todo. Afinal, estamos falando de Nova York, né? Como sempre faço, pesquiso bastante dando prioridade para limpeza e áreas em comum. Fiquei em dúvidas entre o HI e outro hostel, mas acabei optando pelo HI pelas ótimas recomendações de alguns conhecidos brasileiros que falaram que se hospedaram lá e amaram. Até mesmo na hora do check in em Guarulhos a moça viu que estávamos indo para o HI e falou que íamos adorar. E todos estavam certos! Fomos de Airtrain do JFK até lá e o hostel fica 1 quadra do metrô da 103st.

Chegamos às 8 da manhã e, mesmo o o check-in sendo só às 15 horas, conseguimos fazer o check-in e subir para os quartos. Recebemos um cartão que funcionava como chave do quarto e instalações do hostel e uma toalha para banho (que poderia ser trocada quando fosse preciso). Todos os funcionários foram super simpáticos e receptivos conosco. Nosso quarto era de 12 meninas, porém, quando chegamos no quarto só tinham 3 e, com o passar dos dias, o quarto foi ficando um pouco mais cheio. Todas as camas possuíam plug de tomada e uma luz individual, além de um locker gigante para colocar a mala e pertences e os quartos possuíam aquecedor que funcionava muito bem! A internet era muito boa, funcionava em todas as áreas do hostel, principalmente nos quartos.  O banheiro, minha principal preocupação, me surpreendeu pela limpeza: nunca tinha ficado em um hostel com um banheiro tão bom como o do HI. Lá, tínhamos cabines individuais para banho com divisões para se trocar (isso é essencial – já passei bastante perrengue com a roupa molhando na cabine), sanitários limpos e organizado. Toda hora alguém entrava para fazer a limpeza. Muito legal!

A opção de quarto que eu peguei não tinha opção de café da manhã, porém alguns quartos do HI possuem. Não achei que fosse tão essencial, pois no hostel tínhamos uma espécie de cantina que vendia algumas opções para café da manhã/almoço/jantar e uma cozinha gigante e bem equipada, além de uma deli em frente ao hostel e um Starbucks na área, além de opções bacanas de café no Upper West Side.

Saldo da experiência: Em suma, o HI foi uma experiência muito interessante, um dos melhores hostels que já fiquei por aí. O prédio é gigante e possui várias áreas de convivência, salão de jogos, sala de TV, cozinha, etc. Vale super a pena! É um hostel muito completo e gigante, com muitas área de convivência para seus hóspedes. Sempre realizam “Welcome parties” visando essa troca de experiência entre as pessoas. Ele atendeu todas as minhas necessidades durante a viagem.

A parte mais legal: Apesar de não ter ficado tanto no hostel (eu saía pela  manhã e só voltava à noite), foi uma experiência bacana ter conhecido pessoas do mundo todo e ter trocado experiências com elas.

A parte negativa: Apesar de já estar acostumada, se pensarmos na privacidade acaba sendo um ponto negativo. Eu chegava geralmente à noite e estava cansada e, às vezes, você só quer deixar as suas coisas largadas e descansar. No hostel, você acaba criando uma rotina de não chegar fazendo barulho e ligando as luzes (pois outras pessoas podem estar dormindo), trocar de roupa debaixo da coberta (tipo Big Brother  hahaha) ou até no banheiro, guardar as coisas e não deixar jogadas por ali, pois você nunca sabe quem está ali do seu lado, né. Mas, ao mesmo tempo, você vai pegando prática usando apenas o espaço da sua pequena cama – e no escuro – hahaha.

Qual o seu conselho para quem pensa neste tipo de acomodação? Acho que é sempre é válida a experiência! Vale a pena pesquisar bastante sobre o local que você está indo, ver as recomendações e críticas dos viajantes e apenas ir sem medo! A acomodação acaba sendo de um custo-benefício ótimo principalmente para quem só aparece lá para dormir, tomar um banho e usar a internet.

Clique aqui para fazer reserva no HI Hostel.

Silvia Goulart – ficou no  Hostelling International , conhecido como HI Hostel , por 13 noites.
Endereço: 891 Amsterdam Avenue. – próximo às linhas 1, B e C.
Valor que pagou na diária: U$56

Clique aqui para fazer reserva no HI Hostel.

“Descobri o HI Hostel pesquisando pela internet. Eu vi as avaliações no Trip Advisor e mandei mensagens para os autores das últimas avaliações – coloquei como filtro meu perfil (viajante sozinho) e aí achei meninas meninas e mandei mensagem pra elas. Somente algumas me responderam e todas positivamente. Também procurei informações no  Hostel World. Só li coisas boas! Minhas preocupações eram: segurança, boa localização (sempre saio à noite e não queria ter que ficar andando mil quadras pra ir e voltar de metrô) e atividades do hostel (visita guiada, tour, passeios e, mais importante, pub crawls haha). As instalaçoes são absurdas: é o maior hostel que já estive na minha vida. É um prédio enorme, cheio de espaço, super dividido, muito organizado, limpíssimo e seguro. Por ele ser tão grande, também o torna um pouco impessoal: euestou acostumada com hostel europeu, onde você conhece todo mundo e, nesse, mal dava para se acostumar com as pessoas do teu próprio quarto.

Dividi o quarto com mais 5 meninas, mas nem sempre estavam as 5 lá. A internet era maravilhosa e funcionava em todos os pontos do hostel (sem vcê precisar ficar trocando de acordo com o andar/local que estava – mais uma vez, padrão europeu, haha).  Eram 3 beliches, cada um tinha sua luz própria com duas saídas de tomada. Era possível trocar a roupa  de banho todos os dias ou pegar mais de uma (eu sempre uso uma para o corpo e uma para o cabelo) e sempre tinha cobertor extra ja pronto lá – apesar de não estar frio pros locais, todo mundo passava frio lá, mesmo com quase tudo fechado e sem ar condicionado. O meu quarto era premium, então, isso me dava direito ao café da manhã – que não era ruim, veja bem, mas não era nada demais.. Eu já não como muito, então eu voltei com 9 tickets de café da manhã. Era possível escolher entre duas frutas (banana ou maçã), bebida quente (café, ché ou chocolate) e algo “principal” – eu pedia o bagel com cream cheese mas lembro que havia outras opções. Sobre as atividades diurnas eu não fiz nenhuma porque já tinha minha própria programação – fiz meu roteiro com a Nyorquina (veja detalhes aqui) – mas quem fazia as atividades adorava! E o pubcrawl  mais animado foi o da minha última noite porque foram umas 50 pessoas, mas nem se compara com os pubcrawls europeus… aqui eles te levam para um bar e acabou: você se vira haha. Os funcionáros eram legais, alguns mais, outros menos… mas sempre atenciosos e querendo ajudar. Ah, a gente pode receber encomendas no hostel (como Amazon) sem cobranças – isso somente a estadia do hóspede e o pacote precisa estar no nome dele.

Saldo da experiência: Eu adorei a experiência como um todo, mas não sei se voltaria para aquele hostel sozinha. Isso porque gosto de ficar em hostel e ter meu próprio quarto ou dividir com menos pessoas e lá não existe essa opção, a maior privacidade é um quarto para 4 pessoas haha.

A parte mais legal: preço e fazer novas amizades. Conheci muita gente legal, inclusive ainda estou em contato com uma turca e uma chilena que dividiram quarto comigo, tirando as 3 meninas daqui da América do Sul que vou rever em breve. Mas pelo hostel ser tão grande e nao ter atividades noturnas todo dia, acho que acaba não agregando as pessoas como os outros em que já estive. Mas esse hostel é, sem dúvidas, o mais democráticos que ja fui: tinha gente com mais de 65 anos, de todos os estilos, etc… muito legal mesmo!

A parte negativa: ter que ficar abrindo e fechando a mala achando que alguém vai pegar suas coisas – e eu perdi um hidratante Clinique e um protetor solar japonês super bom no banheiro. Há uma caixinha onde todo mundo coloca as coisas perdidas dos outros – eu achei várias coisas como maquiagem e shampoo, mas nunca devolveram os meus, porém, já comprei novos e já passou! Também não é permitido beber dentro do hostel, o que te obriga a beber somente em bar já que é ilegal beber na rua. Porém, todo mundo quebrava essa regra, mas, mesmo assim, achei super chato não poder beber lá.

Qual o seu conselho para quem pensa neste tipo de acomodação? Vá de coração aberto, seja sociável and have fun! E seja prático com suas coisas – eu ficava abrindo e fechando as malas 30 vezes até que criei um sistema.

Clique aqui para fazer reserva no HI Hostel.


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