O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidada de hoje é a Rafaela Rached Pedro, de Americana, SP. Ela ficou 11 dias na cidade, entre novembro e dezembro . Para conferir mais relatos, clique aqui.
Depois de 13 dias maravilhosos em Nova York, queria primeiramente agradecer a todos pelas dicas no grupo foram essenciais para nossa viagem! Em segundo lugar, queria agradecer muito à Laura, com seu blog impecável, por todas as dicas e respostas que deu! Não teria sido a mesma coisa sem tudo isso. Obrigada! Agora, como eu adorava ler os relatos, vou deixar minha contribuição – espero que possa ser útil para alguém!
1º dia (24/11) – sexta-feira – Fiz essa viagem com minha mãe e uma amiga dela, a Liliam. Somos de Americana (interior de SP) e a Liliam de Campinas. Para ir até o aeroporto de Guarulhos, pegamos um ônibus na rodoviária de Campinas, às 4:15h da manhã. A empresa se chama Lirabus, e nós recomendamos! Fica cerca de 40 reais por pessoa, o serviço é pontual e achamos que atendeu bem às nossas expectativas. Não pegamos para a volta, mas também há o trajeto GRU-Campinas.
Voamos pela Avianca, com escala em Bogotá. Gostamos bastante do serviço! Comissárias gentis, entretenimento individual, espaço ok entre as poltronas (e eu tenho 1,85m ?). Serviram comida duas vezes em cada voo, sendo que uma das refeições tinha opção de vinho e whisky. Lá em Bogotá não nos foi pedido o certificado internacional de vacina, embora tenhamos feito. Na minha opinião, vale a pena ter a vacina, porque caso você precise sair do aeroporto, ela é necessária. O aeroporto não é muito grande e tem praça de alimentação. Ficamos lá por cerca de duas horas.
O meu cartão de embarque veio marcado com o tal do SSSS. Pesquisei a respeito e também já tinha visto no grupo sobre: é uma triagem de segurança secundária, provavelmente aleatória, que seleciona pessoas para uma vistoria antes de embarcar. Foi bem tranquilo! Lá em Bogotá, na hora do embarque, chamaram meu nome antes de entrar no avião, deram as instruções explicando os motivos, e seguimos para uma área próxima do avião, onde revistaram eu e minha bagagem de mão, e pronto: liberada. O único problema foi que eu havia comprado no aeroporto uma garrafa de Coca, e a nota estava com minha mãe dentro do avião, então disseram que eu não poderia embarcar com ela. Mas a moça foi super gentil e disse que se eu não quisesse jogar fora eu poderia beber uma parte e daí poderia entrar. Como eu não sou de jogar Coca fora ? tomei e entrei no avião. Chegamos em Nova York e fomos para o auto-atendimento na imigração. Eu não recebi o X, mas a minha mãe e a Liliam sim, então, fui com elas para a fila dos que tinham o X marcado. Também foi tranquilo, perguntaram quantos dias iríamos ficar e só.
Confira dicas para encarar o processo de imigração com tranquilidade.
Por indicação do grupo, contratamos o transfer do Emerson Martins, e um motorista estava nos esperando no desembarque. Clique aqui e confira os contatos do Emerson.
Ficamos hospedadas no Hotel Vetiver, em Long Island City. Achamos um excelente custo beneficio! O hotel ficava a uma rua da estação da 39ave, onde passa a linha N e W. Isso foi essencial para nossa viagem! Embora seja fora de Manhattan, em 15min estávamos na Times Square, e esta linha nos levou para a maioria dos nossos destinos sem problemas. Em alguns dias a estação estava em manutenção – mas só nos custou alguns minutos de atraso.
Confira a série de vídeos sobre o metrô.
O hotel, por sua vez, era bem legal! Duas camas de casal confortáveis, wi-fi bom no quarto, escrivaninha, armários, cofre (não usamos), frigobar, uma pia e um cooktop (acabamos não usando). O banheiro era espaçoso, chuveiro bom e com box de vidro. Os funcionários foram prestativos e sempre muito educados. A arrumação dos quartos foi diária e não tivemos problemas, além de deixarmos todos os dias a tip pras camareiras (cerca de U$2/dia) mais um sonho de valsa ?. A região é residencial, andamos por lá em todos os horários e não tivemos problema. Outra coisa legal é que na recepção sempre tinha café quentinho, chá gelado e água quente para chá. Gostamos e ficaríamos novamente pelo custo benefício.
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2º dia (25/11) – sábado – Como chegamos no dia da Black Friday, à noite, não pudemos aproveitar a sexta para as compras. Então, destinamos o sábado para isso! Acordamos, tomamos café em um restaurante próximo ao hotel, chamado Juquilla (no térreo do Holliday Inn). Estava muito gostoso! De lá, pegamos o metrô para o Queens Center Mall. Nossa primeira parada foi na Apple Store, porque eu e minha mãe queríamos comprar um iPhone. Demoramos um pouco lá, pois o vendedor era novo e não estava entendendo direito o nosso pedido, que era o modelo da Anatel – mas demos sorte e havia uma vendedora brasileira, fora do horário de trabalho, que nos auxiliou. Deu tudo certo! Saindo da Apple, fomos para o quiosque da T-Mobile comprar nossos chips. Vale lembrar que o modelo homologado da anatel é o da T-Mobile, logo, nos EUA, apenas esta operadora funciona no aparelho. Compramos o Tourist Plan, que inclui ligações ilimitadas (nacionais), SMS ilimitado (nacionais/internacionais) e internet ilimitada, sendo 2GB de alta velocidade (eu usei os 2GB da minha e depois continuou funcionando normalmente, apenas um pouco mais devagar). Nós achamos o chip um investimento essencial, nem que seja só para uma pessoa do grupo! Usamos para Google Maps, Foursquare, Whatsapp… Valeu o investimento de U$30!
Clique aqui e confira mais infos sobre chips nos EUA.
A Aeropostale estava com preços sensacionais! Tudo com 50-80% off. Compramos casacos de 120 por 50 dólares. Camisetas, camisas, calças, moletons… tudo com ótimo preço! A Perfumania também estava com preços muito bons, menores do que os do Free Shop tanto da Colômbia quanto do Brasil. Além disso, a partir de 175 dólares em compras (se não me engano), uma bolsa enorme, linda e brilhosa era brinde junto uma necessaire do mesmo modelo e um kit com dois perfumes femininos, um sabonete líquido e um desodorante masculino. Adoramos!
Almoçamos no Cheesecake Factory. Sensacional! Pedimos um Chicken Bellagio, um spaguetti ao molho pesto com frango à milanesa e presunto cru e rúcula por cima. Muito bom! Pedimos dois para dividir. Depois, pedimos uma Cheesecake de chocolate Godiva e outra de morango. Muito bom! A conta ficou cerca de 80 dólares pra 3 (com tip). Compramos tênis na Skechers, também estava com desconto! Do Queens Mall, seguimos para o Rego Center, ali pertinho.
O primeiro lugar que parei foi na Payless Shoesource, uma ponta de estoque de sapatos. Achei um tênis estilo Vans da American Eagle, na etiqueta estava 12 dólares e quis levar. Chegando no caixa, a surpresa: ele saiu por U$3,50! Não, você não leu errado ? quase chorei de emoção. Kkkkk De lá, fomos para a Century 21. Nós já tínhamos visto vídeos e comentários sobre a loja, mas foi meio decepcionante: os preços são, sem dúvidas, menores do que os do Brasil, mas ainda assim achamos muita coisa cara! Compramos apenas uma bolsa Kipling, uma bota Timberland para meu irmão e uma caixinha de som. Do lado, havia uma TJ Maxx. Como nessa altura do campeonato já estávamos cansadas, não ficamos muito tempo lá. Comprei pra mim uma máscara Joico azul (8 dolares, em outras lojas vi por 16!) e um brinquedo pro meu Dog. Minha mãe salvou a pátria e comprou uma mala ? enfiamos tudo lá dentro e fomos embora para o hotel. O plano era ir até a Times, mas estávamos mortas, então pedimos uma pizza e comemos no hotel mesmo.
Clique aqui e confira mais sobre o shopping e o centro comercial que a Rafaela visitou.
3º dia – 26/11 (domingo) – No domingo, acabamos atrasando para sair do hotel. Tomamos café numa Deli na esquina do nosso hotel e seguimos para a Brooklyn Bridge (atravessamos Manhattan-Brooklyn). Nós amamos muito o passeio, foi um dos meus preferidos na viagem! Fora que as fotos ficam lindas. Fiquei triste quando vi que já tinha acabado. Descemos da ponte e fomos para a região de Dumbo, mais especificamente naquela rua clássica onde o Empire State fica bem embaixo da ponte. Adoramos a vista e a região!
Clique aqui e confira tudo sobre o passeio da Brooklyn Bridge.
Seguimos a pé até a Brooklyn Tabernacle. O plano inicial era assistir ao culto das 11 da manhã, mas com o atraso conseguimos apenas o das 13 horas. Ao chegar, perguntaram se iríamos ficar até o final do culto (algumas pessoas saem depois do coral e acabam atrapalhando) e nos encaminharam para nossos assentos. O coral é lindo, são mais de 200 vozes! Não paga nada para entrar e é proibido tirar foto ou filmar durante a celebração. Nós gostamos muito da experiência, foi uma super imersão cultural!
Tudo sobre a The Brooklyn Tabernacle: uma das igrejas mais famosas de Nova York
Saímos do culto roxas de fome e almoçamos num shopping ali perto, no Dallas BBQ (indicação do blog!). Pedimos uma entrada de camarão e asinhas de frango e duas costelinhas de porco para dividir. A Liliam e minha mãe tomaram duas cervejas cada. Achamos a comida OK, assim como o preço. Ficou 88 dólares (para 3) com tip. Fomos para uma Marshalls ali perto e nos esbaldamos. Vejo muita gente falando mal da Marshalls, mas eu particularmente gosto muito! Pode até ser meio bagunçada, mas com paciência dá pra achar várias pechinchas! Principalmente para quem, como nós, não é muito ligado à marcas (embora haja muita coisa de marca lá também, bem mais baratas que nas lojas!). O plano era ir até o Westlight, mas estava longe do lugar em que estávamos, então decidimos ir para a Times Square. Foi amor à primeira vista! É um lugar clichê? Sim. Turistão? Muito. Mas fazer o quê, somos turistas. Jantamos no Hard Rock Café. Pegamos uma fila, mas foi rápido. Comemos hambúrguer e estava delicioso! Fora que o lugar é um espetáculo à parte. 85 dólares (para 3) já com a tip.
Times Square: manual de sobrevivência e dicas sobre a área
4º dia – 27/11 (segunda-feira) – Mais uma vez tomamos café perto do hotel. Neste dia, havíamos agendado pelo Decolar um tour, chamado Contrastes de Nova York, pela agência USA Tours. O ônibus nos pegou no ROW NYC às 8:30. Nós adoramos e recomendamos MUITO esse tour! Nossa primeira parada foi New Jersey. O ônibus parou uma vez para fotos, mas o guia foi explicando e contando as curiosidades do local pelo caminho. De lá, seguimos para o Bronx, onde descemos no estádio dos Yankees. A próxima parada foi o Queens, no Unisphere, seguido do Brooklyn, passando pela comunidade judia ortodoxa (muito, mas muito interessante! Parece outro país!). O ônibus nos deixou em Chinatown. Pensamos em almoçar em Little Italy, mas por dicas do grupo, fugimos. Abri o Foursquare e achamos um restaurante perto de onde estávamos, o Galli. Comemos uma massa. Estava muito gostosa, mas não foi barata. A conta ficou em mais ou menos 90 dólares (com tip).
Clique aqui e confira passeios guiados em Nova York.
De sobremesa, fomos ao Black Tap, que era ali perto. Que milkshake é aquele? Pedimos 2 e não aguentamos em 3! Muito bom! Vale muito a pena! Custa cerca de 16 dólares cada. Abastecidas, fomos pra loja da Harley dar uma olhadinha e de lá para a Best Buy, na 6th ave, onde compramos capinha para o celular e carregador portátil. O casaco que eu havia comprado no sábado rasgou, do nada. Então, fomos até uma Aeropostale para ver se tinha algo a ser feito. Expliquei pra vendedora a situação, ela chamou o gerente e consegui trocar por uma igual! Sem nem apresentar nota fiscal. Fica a dica! Do lado, estava a Harmon, também conhecida como paraíso. Fiz uma “pequena” lista com alguns itens do blog e canal da Laura e comprei muita coisa. Mesmo com o dólar alto estava compensando! Minha mãe comprou aquele secador novo da Revlon, que é para alisar o cabelo. Ela gostou e disse que secou mais rápido!
Harmon Face Values – um achado para comprar cosméticos em Nova York!
Jantamos hotdog na rua. E fica a dica: cuidado com os vendedores! Na primeira vez que perguntamos, ele disse que era 3 dólares cada. Na segunda, disse que era 2. Aconteceu outra vez comigo na Times Square. De lá, fomos para o hotel.
5º dia – 28/11 (terça-feira) – Nós compramos o tour de 1 dia em Washington. O ônibus saiu do Pennsylvania por volta das 6:30h. Não posso falar muito sobre o caminho porque dei a famosa dormida antes mesmo de sair de Manhattan kkkkk mas a viagem foi tranquila. Paramos em um posto no meio do caminho para um café e seguimos. Durou cerca de 4h. Fomos à casa do Governador e depois ao museu aeroespacial. O museu é bem interessante, acho que vale a pena investir um tempinho por lá (tínhamos pouco tempo). Compramos à parte um simulador de 10 dólares/pessoa, mas tinham outros de 8 (um filme) e 12 (girava 360 graus). Almoçamos um hot dog na rua – lá na frente há vários food trucks.
Roteiro: fim de semana em Washington D.C.!
A parada seguinte foi o cemitério nacional de Arlington, o cemitério militar mais tradicional dos EUA. É lá que estão enterrados os Kennedy, juntamente com mais de 450 mil soldados americanos, mortos durante a guerra (da revolução americana até a guerra do Iraque) ou após seu retorno para casa. Os familiares dos soldados também são enterrados lá. A princípio, parece um passeio estranho, mas nós achamos muito interessante, além de ser um lugar lindo. Foi uma reflexão sobre todas as guerras que o mundo e, principalmente, os EUA, enfrentam, visando uma liberdade que lhes é tão custosa. Outra coisa que achamos interessante é que todos os anos, em uma data específica, voluntários vão até o cemitério e colocam uma bandeira em frente à cada lápide, depois retornam para retirá-la, em uma homenagem aos soldados. As lápides são simples, mas cheias de significado: todas “olham” para a cidade de Washington, e são posicionadas de forma que o sol nasça sobre os pés e se ponha sobre a cabeça, para que estejam sempre iluminados. Foi realmente um passeio muito interessante! Saindo do cemitério, fomos para o memorial do Lincoln. No caminho, passamos por uma praça (não me recordo o nome) com um muro muito grande, no qual constavam os nomes de todos os soldados mortos na guerra do Vietnam. Mais uma vez, uma reflexão sobre a guerra. O memorial do Lincoln dá uma vista maravilhosa para o Obelisco, com um espelho d’água que foi cenário de filmes, como Forest Gump. Muito lindo! A última parada foi na Casa Branca. Como houve alguma manifestação contra o Trump nesse dia, a área em frente estava isolada, então ficamos meio longe. É legal pela ideia do lugar, mas a gente achou sem gracinha.
Nosso veredicto sobre o passeio de um dia em Washington: vale a pena! Obviamente não deu pra conhecer tudo, mas visitamos os principais pontos turísticos da cidade. Ela é bem mais “paradona” que NYC, mas tem seus encantos. Voltaria lá outra vez pra conhecer melhor os lugares, mas acho que valeu muito a pena!
Na volta, paramos no Bubba Gump para jantar. Para quem gosta de camarão, vale muito a pena! Pedimos o Shrimp’s Heaven e uma salada Caesar. Minha mãe e a Liliam tomaram uma cerveja e ganharam o copo! Ficou cerca de 140 dólares (pra 3), com tip e o copo.
6º dia – 29/11 (quarta-feira) – Tomamos café da manhã no Dunkin Donnuts e de lá fomos para o Museu de História Natural. Eu adorei! Achei muito legal! E me senti no filme Uma Noite no Museu. Fizemos a doação para entrar. Demos uma geral no museu todo, mas eu iria de novo pra ver tudo com mais calma.
Visitando museus de graça em Nova York: um guia com dias e horários free!
Almoçamos no UNO Pizzeria & grill, porque eu estava morrendo de vontade de deep dish pizza (uma pizza tipo torta, com bastante queijo). Achei gostosa, mas esperava mais – ficou cerca de 20 por pessoa (salada, pizza, refri e tip). De lá fomos andando pelo Central Park até o Columbus Circle. De novo: o que são aquelas folhinhas amarelas? Não tenho maturidade! Kkkkkk tirei foto de todas, é a coisa mais fofa!
Clique aqui e confira um guia para explorar o Central Park.
Demos uma passada no hotel para trocar de roupa e seguimos para a Broadway! Assistimos ao Fantasma da Ópera. Minha opinião sobre: é legal, mas precisa dominar muito o inglês, porque a peça é quase toda cantada e fica difícil de entender (eu falo inglês e entendo super bem, mas saí boiando). Na próxima eu escolheria algum da Disney, que pelo menos já sei a história. Mas vale a experiência! Jantamos no Carmine’s depois da peça. Pedimos uma lasanha e foi o suficiente para 3! Estava muito gostosa e foi um dos dias que ficou mais barato, cerca de 12 dólares por pessoa já com tip.
Compre ingressos para Fantasma da Ópera em reais e com parcelamento.
Broadway: como comprar ingressos baratos (e mais dicas!)
7º dia – 30/11 (quinta-feira) – Começamos o dia na Estátua da Liberdade! Optamos por pegar o ferry gratuito que vai para Staten Island e não nos arrependemos. Achamos que vale demais porque passa muito perto da estátua! Fujam das pessoas que abordam na saída do metrô tentando empurrar passeios. Se você quiser o gratuito é só seguir para a porta e esperar abrir. Ficamos do lado de fora e conseguimos ver muito bem!
Saiba tudo sobre o passeio gratuito de ferry!
Saindo de lá, passamos pelo Battery Park, que fica ali perto, e fomos andando até Wall Street para tirar fotos com o famoso touro. Estava com uma fila mas foi rapidinho. Fomos, também andando, para o One World Trade Center, onde compramos nossos ingressos para subir no observatório no fim da tarde. Não quisemos entrar no museu, achamos um clima muito pesado… ficamos só no memorial. Muito triste. Fomos almoçar no Shake Shack ali perto. Simplesmente amamos! Um dos melhores fast food que já comi. Claro que não é um gourmet, mas achei melhor que muitos gourmets por aí. Depois, voltamos para o observatório. O que dizer dessa vista? Acho que esse foi o meu momento preferido na viagem. Eu não conseguia parar de tirar foto. Não tem explicação ver a cidade todinha lá de cima, ver o sol se pôr e as luzes se acendendo… não deixem de ir! Vale cada centavo. Foi maravilhoso ❤ Ao lado do observatório tem uma Marshalls. Demos uma passadinha lá e seguimos para jantar com amigas nossas que moram em Nova York. Jantamos no Papillon (54st, entre a 5th e a Madison), por indicação de uma delas. Estava muito gostoso! Pedimos um steak com fritas. A conta não ficou barata (mais ou menos 60 por pessoa), mas valeu a pena!
Conhecendo o observatório do One World Trade Center
8º dia – 01/12 (sexta-feira) – Nossa intenção nesse dia era ir a um café da manhã all you can eat na 49st com a Broadway (indicação do grupo!), mas atrasamos para sair e a linha que passava no nosso hotel estava alterada para manutenção. Chegamos lá por volta das 11h30 e o café já havia encerrado e estavam servindo almoço. Fomos então para o Olive Garden para um almoço cedo e escolhemos uma opção de salada e sopas à vontade por 10 dólares. Recomendo a sopa de nhoque com frango, estava muito boa!
Já de barriga cheia, decidimos passear pelo Central Park para aproveitar enquanto ainda estava dia (escurecia antes das 17h). Uma coisa para ficarem muito atentos, lá ou em qualquer lugar: estava andando quando um senhor vestido de monge me parou, me desejou “happy new year” e me entregou um cartãozinho. Eu inocente parei para ver o que era o cartão, e quando dei por mim ele tinha colocado uma pulseira no meu braço! Kkkkk depois no da minha mãe e da Liliam também . Já ia seguindo quando ele começou a falar “five dollars, five dollars”. Eis que tivemos que dar 5 dólares por pulseira! Fiquei muito brava. Kkkk mas fazer o que, aprender a não confiar em monges fofinhos.
Fomos a pé até o Insomnia Cookies. Muito gostoso! De lá fomos para o MET. É um museu gigante, super completo. Para quem entende de arte, deve ser um prato cheio! Não é muito meu caso mas achei muito legal ver a exposição do Rodin e do Michelangelo, por motivos óbvios hahaha. Não ficamos lá por muito tempo, basicamente vimos essas duas exposições e algumas pelo caminho, mas foi legal.
Fomos na Bed, Bath & Beyond. Minha mãe comprou umas coisas da Kitchen Aid e eu um creme Silicon Mix. Vale muito a pena para eletrodomésticos! Jantamos no Chipotle, um fast food ali perto. Recomendo muito para quem está com vontade de comida brasileira! Minha mãe e a Liliam pegaram um “burrito bowl”, que é um burrito sem a massinha, e eu um burrito. Vem arroz, feijão, salada e uma carne. Muito bom! Caiu super bem! Ficou 15 dólares por pessoa, o prato, um refri e dividimos um chips com queijo.
9º dia – 02/12 (sábado) – conseguimos acordar mais cedo e tomamos café no Mama Sbarros, na esquina da 49th com a Broadway. É 10 dólares por pessoa (mais tax), e você come à vontade! Tem waffles, panquecas, biscuits, french toast, ovos, bacon, hamburguer… enfim, muita coisa! Foi o nosso café, almoço e lanche da tarde. Fomos ao High Line. Não sei como é em outras épocas do ano, mas a gente achou bem sem graça – a ideia é muito legal, assim como ser mantido por colaboradores, mas acho que é um passeio pra uma vez só. Não voltaria…
Conhecemos o Chelsea Market! Como não estávamos com nem um pouco de fome, não comemos nada por lá, mas tinham muitas opções! Coisas super diferentes. Voltaria lá com certeza, com mais apetite. Passamos pela região universitária, no Washington Square Park. Passeamos pela região, assistimos artistas de rua… minha mãe queria ver um estetoscópio, então fomos na loja da Columbia University. Para quem gosta, tem souvenirs, mas é tudo bem caro!
5 locais para comer barato perto do Washington Square Park
Quando fomos ver a árvore de natal do Rockefeller Center, primeiro tomamos um susto: a avenida estava simplesmente LOTADA, muita gente, uma loucura! Mal dava pra andar. Perguntei para uma moça e, segundo ela, tudo isso era para ver a árvore. Agradeci mentalmente às dicas do grupo de não ir no dia da inauguração (amém, grupo!) e seguimos. Quando chegamos, nossa reação foi: “é isso?” kkkkkkkk. Não sei se era a minha expectativa que estava demais, mas achei bem mais ou menos a árvore. É legal porque é famosa, mas não achamos grandes coisas! No restante do dia, fizemos compras (NBA store, Reebok…) e andamos muito. Retirei uma compra na Best Buy (meu namorado comprou no Brasil e eu fui lá retirar) e deu tudo certo! Obrigada a quem tirou minhas dúvidas quanto ao processo! Quando já eram umas 21h30 começamos a ficar com fome, então, procurei no Foursquare algum lugar pra comer (estávamos na Best Buy da 6th). Vimos que tinha um Shake Shack ali próximo e decidimos ir. Para nossa surpresa, o restaurante ficava numa praça, a Madison Square Park, com vista pro Empire State Building, Chrysler Building e Flatiron Building. A comida estava ótima e o ambiente mais ainda! De lá, voltamos pro hotel.
10° dia – 03/12 (domingo) – Queríamos tomar um Brunch. Escolhemos o Max Brenner! É um “chocolate bar”, onde são servidos chocolates quentes e também comidinhas. Pedimos o chocolate tradicional, para começar, e estava bom, embora eu esperasse um pouco mais. Para comer, pedimos um omelete, um outro prato com ovo e uma panqueca de chocolate pra dividir. Senhor, o que era aquela panqueca???? Muitoooo boa. Mas impossível comer sozinho, então peçam como sobremesa. Vale muuuuito a pena. Ficou mais ou menos 25 dólares por pessoa.
7 lugares em Nova York para os apaixonados por chocolate
Visitamos a Igreja Saint Patrick’s. É linda, por dentro e por fora! Vale a visita, mesmo se você não for católico. Acendemos uma vela lá dentro. Depois, fomos na Victoria’s Secret: estava com preços muito bons para calcinhas! Massss… calcinha de americanas! O modelo é bem diferente do nosso. Eu não sou muito fã kkkkk. De lá, fomos pro Madison Square Garden assistir a um jogo do Knicks. Eu sou suspeita para falar, porque joguei basquete por muitos anos, venho de uma família de jogadores, meu namorado trabalha com basquete, enfim… mas gente, não deixem de ir, pelo menos uma vez na vida! É uma experiência! É totalmente diferente dos jogos do Brasil, tudo é entretenimento. Nem nos intervalos fica parado. Vale muito a pena! Já conhecia o Staples Center em Los Angeles, mas também amei o MSG. Compramos um combo com refri e batata e frango empanado para comer no jogo. Foi caro, mas o copo era um souvenir. Minha mãe saiu no intervalo pra comprar uma cerveja, e eles só vendem uma por pessoa. Fica a dica! Ao ir embora do MSG, demoramos um pouco para sair porque fomos ao banheiro e tinha uma fila. Mas aconteceu uma coisa chata: as escadas rolantes foram todas desligadas. Tivemos que descer uns bons 5 andares a pé. Sobre os lugares na Arena, não é necessário comprar muito perto, se não couber no orçamento. Mas olhe sempre no site qual é a visão do assento, porque embora todos os lugares permitam visão para a quadra, alguns podem ficar atrás de camarotes, o que atrapalha um pouco.
Jogos de basquete em Nova York: ingressos, calendário e mais dicas!
Eu tinha visto no grupo e por aí no Facebook sobre um restaurante chamado Raclette. Eu estava morrendo de vontade de conhecer, então decidimos ir para o jantar. Atravessamos a cidade, chegamos lá e a surpresa: apenas mesas com reserva. Gente, foi muito frustrante! Não sei se é sempre assim, mas fica aí o alerta pra não pegar outros desavisados como nós. Jantamos num restaurante libanês ali perto, Au Za’atar. Pedimos uma porção de falafel e kibe na coalhada. Estava uma delícia, mas achamos caro… ficou cerca de 27 dólares por pessoa, e não comemos muito… mas valeu porque estava gostoso! De lá, fomos pro hotel.
11º dia – 04/12 (segunda-feira) – Pra recompensar a frustração do dia anterior, fomos comer o Raclette na feirinha de natal do Columbus Circle. Estava uma delícia! Pedimos o de presunto cru. Uma dica do Columbus: tomem o chocolate quente do City Bank. É de graça e juro que foi o melhor da viagem! Fica lá na feirinha. Fomos numa TJ Maxx ali perto. Recomendo muito para quem gosta de Shampoo Joico! Paguei 15 dólares no grande. Pelo que pesquisei, custa uns 150 reais cada um, e em outras lojas lá vi pelo dobro do preço. Então, vale a pena procurar! Também compramos lá brinquedinhos para cachorro, mais ou menos 3-4 dólares cada um.
Natal em Nova York: 4 feiras para conferir em Manhattan
Demos um pulo no hotel para deixar as compras e fomos direto para o Gyu Kaku almoçar, mais uma indicação da Laura. Gente, nós adoramos! É uma churrascaria japonesa, mas as carnes vêm cruas. Você mesmo coloca na grelha e faz. Foi uma experiência muito legal e estava muito gostoso! Além disso, a cerveja estava muito barata para os padrões de Nova York: 6 dólares um mega copo, com quase 1L. Saímos alimentadas e alegres kkkkkkk. Dica: vá no horário do Happy Hour, as bebidas são pela metade do preço e as comidas bem mais em conta. E dura quase o dia inteiro! Vejam no site os dias e horários.
Clique aqui e confira tudo sobre o Gyu Kaku!
Como já estávamos na Times Square, demos uma passada no Hard Rock Café para comprar uns souvenirs e depois fomos na Forever 21. Fica aqui meu desabafo: é muito muito chato você chegar em uma loja e não ter nada do seu tamanho! Na F21 as roupas vão até o L, com uma modelagem pequena para os nossos padrões. E a sessão plus size (a partir de XL!!!) tinha bem menos coisas, e tudo mais “senhora”, por assim dizer. Mais alguém reparou nisso?? Enfim, fica a dica pra quem usa tamanhos maiores.
Guia de lojas plus size em Nova York
Comemos um hot dog no Nathan’s antes de ir embora. É bem diferente do nosso! Achei gostoso, mas nada demais… a salsicha é mais parecida com uma linguiça. Mas vale experimentar.
12º dia – 05/12 (terça) – Nosso último dia de viagem! Tomamos café da manhã na Cinnabon, fica embaixo da Macy’s. Gente, o que é o Cinnamon Roll? Eu amo! Estava muito gostoso. Tínhamos milhares de planos para esse dia, mas decidimos deixar para comprar o que faltava e passear sem rumo no restante do dia. Então, fomos na Aeropostale, Target, Jack’s 99 (excelente pra ir no começo da viagem, tem de comida a souvenir!). Fomos na Footlocker, porque eu estava procurando um Vans para o meu namorado, mas os preços não estavam compensando. Também não havia tamanhos grandes (meu pai calça 45 e minha mãe estava procurando tênis pra ele), o que achamos bem estranho para os padrões americanos. Por dica da Martha Sachser, fomos na loja I love souvenirs. Achamos que estavam de fato mais baratos que nas outras lojas, e ao mencionar o nome dela, ganhamos 10% de desconto! Muito obrigada, Martha!
Fomos conhecer a Grand Central Station. É linda! Super histórica. Estava rolando uma feirinha de natal, mas acabamos nem indo ver. Fomos na Apple Store comprar um cabo extra e de lá fomos almoçar. Ali perto, tem um lugar tipo uma praça de alimentação. Comemos pizza no Roberta’s. Eu achei uma delícia! Pedimos a margheritta e uma pepperoni. Mas uma dica: se você for uma pessoa alérgica, como eu, evite a de pepperoni. Ela é beeeem condimentada. Eu fiquei com uma reação alérgica por uns 3 dias depois, e achamos que deva ter sido disso. Mas valeu a pena porque estava ótima hahahahaha.
A praça de alimentação é a Urban Space Vanderbilt – clique aqui e saiba mais.
Fomos andando até o Bryant Park. É lindo! Não patinamos no gelo, mas ficamos paradas um tempão só observando as pessoas patinando. Muito legal, eu me senti num filme hahahah. Demos uma passada na Macy’s. A princípio seria só pra conhecer, porque a grana estava curta e o espaço na mala escasso, mas quando cheguei na seção de roupas de festa, quis dar uma olhadinha. Até que achei um vestido que estava por 22 dolinhas, tive que provar. E pra minha felicidade (ou tristeza ou desespero), ele serviu. Acabei levando kkkk
5 lojas para comprar vestidos de festa em Nova York – parte 1 e parte 2.
Voltamos para o hotel para tomar um banho e nos trocar, porque tínhamos reserva no restaurante Chart House, em New Jersey. O plano era o seguinte: ir de metrô até a Times Square e de lá pegar um Uber até o restaurante. Até aí, tudo ok. Pedimos o Uber e entramos. Até que o rapaz, que disse estar no seu primeiro dia, começou a mexer na tela do celular e apareceu um caminho diferente. Eu estava acompanhando o caminho pelo meu celular, e achei estranho quando ele começou a desviar do caminho, além de aparecer na tela dele que estava chegando ao destino. Até que percebemos o que estava acontecendo: ele cancelou nossa corrida e estava indo buscar outra pessoa! Gente, foi tão chato… ele estava com o telefone ligado no carro com o irmão, e eu tentei explicar para ele o que tinha acontecido, porque ele estava dizendo que nós tínhamos cancelado a corrida, mas não funcionou. Acabamos descendo do carro para pegar outro. Passou um táxi em seguida e entramos. Quando falei o destino, o motorista encostou, pegou um livrinho e disse que seriam 70 dólares! Quase caí de costas. Kkkkk agradeci e descemos do carro e lá fomos nós pedir outro uber. Depois de cancelar algumas vezes porque aparecia o mesmo rapaz da outra vez, conseguimos outro e fomos, já passado o horário da minha reserva (fiz pelo Open Table). É perto, deve ter dado 15-20min.
O restaurante é simplesmente imperdível: por ser em NJ, mais especificamente Weehawken, tem uma vista maravilhosa para Manhattan. Pena que estava chovendo! Mas ainda assim aproveitamos demais. A comida estava ótima, tomamos vinho (27/garrafa) e pedimos sobremesa. O atendimento foi excelente também. Não é barato, mas o preço é justo. Os pratos são bem servidos e muito gostosos, além da localização privilegiada. Voltaria lá com certeza! A conta ficou cerca de 70 por pessoa, com a tip (entrada, prato, vinho e sobremesa). Pegamos um Uber na volta, que nos deixou na estação da Times Square, sem demais intercorrências.
13º dia – 06/12 (quarta-feira) – Contratamos mais uma vez o Transfer do Emerson Martins. Embora tenha ocorrido um problema com o motorista, em 15 minutos o Emerson estava lá para nos levar ao aeroporto. Deu tudo certo. A fila para passar pelo raio-x estava gigante! Por isso, sempre cheguem com bastante antecedência ao aeroporto. Nosso voo saiu às 6:30, com destino a Bogotá. Dessa vez, não fui sorteada para a revista. Foram servidas duas refeições no voo, assim como na ida. A parada em Bogotá foi de 2h, tempo suficiente para comer um lanche e ir ao banheiro. Já na aeronave, houve atraso no voo de quase 1h, o que acabou atrasando nossa chegada ao Brasil. Mas o serviço foi igualmente bom. Nossas malas chegaram bem e inteiras. Duas delas foram abertas pelo TSA. Eles romperam os lacres Seal Bag, mas não estouraram os cadeados. É muito importante dar uma conferida nas malas assim que sairem da esteira, se está tudo lá, pois há muitos casos de furtos! Conferi e estava tudo ok. Minha mãe foi ao Free Shop comprar umas coisas, o que fez com que a sala esvaziasse. Passamos pela alfândega e foi tranquilo, não vi ninguém sendo parado, mas já eram quase 2h da manhã (acredito que isso interfira).
Para concluir, reforço algumas dicas:
- Compre o chip de celular. Foi essencial para nosso deslocamento, para pesquisas rápidas e para comunicação.
- Metrô ilimitado é vida!
- Priorize hotéis próximos ao metrô, e confira qual é a linha que passa na estação.
- Baixe o app do mapa do metrô, pode ser mais útil que o Google Maps.
- Coma o que tiver vontade e não deixe nada para comprar depois. Você pode não encontrar ou não ter tempo pra voltar!
- Vá em algum observatório! Não consegui ir no Top of the Rock, que queria muito, mas foi bom para deixar a necessidade de voltar logo hahahaha
- Leia muito o grupo e os posts da Laura no blog, e assista ao canal da Laura no Youtube. Foi simplesmente essencial na nossa viagem!
Muito obrigada a todos pelas dicas mil e à Laura pelo conteúdo compartilhado. Espero que meu relato possa ajudar alguém! Estou à disposição para dúvidas. Um grande beijo!
Rafaela, valeu pelo seu super relato! Muito obrigada!
Gostaram do relato da Rafa? Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!
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Laura Peruchi é jornalista, autora e empreendedora. Mora em Nova York com seu marido desde 2014, e, desde então, divide em seu blog um conteúdo variado sobre a Big Apple. Com dicas de turismo, compras, restaurantes e muito mais, sua plataforma online tornou-se referência em conteúdo em português para quem está planejando uma viagem a Nova York. Acompanhe Laura também no Instagram, Youtube, Facebook e Spotify.
Relato divertido! Gostei muito! Fiquei chocada com a história do monge, obrigada por compartilhar.