Se você me acompanha pelo Instagram (@laura_peruchi) sabe que há algumas semanas eu estive no Havaí. Confesso: nem estava planejando compartilhar conteúdo sobre essa viagem, já que eu estava focada em aproveitar elas como merecidas férias. Mas, algumas pessoas perguntaram se eu escreveria sobre e, como foram vários pedidos, decidi compartilhar. No fim das contas, acho que tenho bastante dicas para escrever a respeito! Não sou especialista no Havaí – nossos amigos que moram em San Francisco, Ana e Léo, estavam programando a terceira ida deles pra lá e nos convidaram. Gostamos da ideia e topamos. Como eles já estavam habituados ao destino, não nos preocupamos muito com roteiro – muito pelo fato de que estávamos indo para curtir, descansar e não ter compromisso. Vou dividir tudo por tópicos, porque fica melhor!
Voo – logística – transfer
Para quem não sabe, o Havaí é um estado americano. Trata-se de um arquipélago vulcânico isolado no Pacífico central. São 6 principais ilhas e Oahu é a que possui a maior cidade e capital do Havai, Honolulu. Foi lá que escolhemos ficar. Tínhamos uma semana e viajamos em quatro adultos e duas crianças (8 meses e 3 anos). De Nova York até lá são cerca de 10-12 horas de viagem – foram dois voos: um até San Francisco e outro até Honolulu. Viajamos com a Alaska Airlines e as aeronaves não tinham entretenimento nem refeição. Eu e Thiago não despachamos bagagem – viajamos cada um com uma mala de mão. Tarefa fácil quando se pensa num destino quente onde se passa a maior parte do dia com trajes de banho. O fuso horário é de 6 horas a menos que Nova York, o que pesou bastante nos primeiros dias, quando acordávamos às 5h da manhã e já estávamos caindo de sono às 21h. Para ajudar a amenizar um pouco os efeitos do jetlag, comprei o JetZone, um medicamento homeopático que auxilia no alívio dos sintomas de jetlag, como dor de cabeça, tontura, etc. À venda no Whole Foods.
Contratamos um transfer da Hawaii 123. Reservamos pelo site dois dias antes e, quando chegamos, a van já estava nos esperando. Não foi preciso pagar adiantado – pagamos ao chegar no destino. O transfer custou U$51 para o nosso grupo e eles forneceram car seats para as crianças – apesar de não ser obrigatório o uso no Havaí.
Hospedagem
Ficamos hospedados em Waikiki, a principal praia de Honolulu. Primeiramente, ficamos no Ilikai, num apartamento com dois quartos, sala e cozinha completa (e berços para as crianças). Não tinha café da manhã e o hotel fornecia toalhas e cadeiras. Também conta com piscina (sendo uma infantil). O apartamento era super espaçoso e conveniente, porém, não curtimos a localização – não estávamos perto do centro de Honolulu e caminhávamos demais até chegar à praia – fator que pesa bastante quando se está com crianças. E a diária não era barata. Um tanto frustrados, checamos a possibilidade de sair do hotel e, como não haveria ônus, ficamos lá por duas noites e procuramos outro local.
Fomos, então para o Waikiki Resort Hotel, dessa vez em quartos separados, mas no mesmo andar. Foi a melhor decisão que tomamos! Estávamos a pouquíssimos minutos caminhando de vários restaurantes e muito mais próximos da praia. O quarto de nossos amigos era equipado com frigobar e microondas, além dos berços para as crianças. O hotel tem piscina e também fornece toalhas. Nossas diárias incluíram um café da manhã – buffet com ovos, bacon, panquecas, bagels, aquele mix tradicional americano.
Alimentação
Nossas refeições por lá foram bem variadas. Teve dia que comemos fast food no hotel e teve dia que fomos em restaurantes. Não acertamos na escolha de todos, por isso vou falar dos que mais gostei e recomendo. PS: todos eles ficam em Honolulu, na parte central, em Waikiki.
- OMG Mexican – restaurante mexicano com ótimos preços. Tem burritos, quesadillas, tacos e bowls. Os preços ficam entre U$10 e U$15. É um bom lugar para matar a saudade do arroz e feijão. A Ana pegou arroz e feijão para o Benjamin (meu afilhado e filho mais velho dela) algumas vezes.
- Furasato – especializado em sushi. O local não é muito grande – mas é um dos mais procurados da área e super recomendado de acordo com nossas pesquisas. Serve sushi especial e simples. O roll com 8 peças pode custar de U$8 a U$20, depende dos ingredientes. Pedimos 3 rolls para mim e Thiago e foi suficiente. Delicioso, super fresquinho.
- Doraku – outro restaurante com sushi maravilhoso – acho que curti mais esse que o Furasato! O preço dos rolls segue a mesma média do anterior e eu e Ana dividimos três rolls, pedimos um especial e dois simples. Os meninos foram de yakisoba e estava maravilhoso. Também pedimos um sushi kids com vegetais para o Benji (ele não curte peixes e frutos do mar) e eles fizeram.
- Leonard’s – uma bakery super clássica da cidade. É uma padaria portuguesa conhecida por popularizar a malasada. A massa frita, ligeiramente mais crocante e mais mastigável que um donut e sem furo, é super conhecida no Havaí. Lembra o nosso sonho! Tem versão com e sem recheio.
- Hawaiian cookies – essa rede tem lojas, literalmente, espalhadas por todo o centrinho de Waikiki. São biscoitos amanteigados com coberturas diversas e o mais legal é que tem uma área com amostras para você experimentar e decidir quais sabores levar. Já adianto que é impossível escolher um só! Ótima opção de presente também!
- ABC Stores – não é restaurante, mas sim uma rede de loja de conveniências com vários endereços por lá e que salvou a gente em vários momentos, pois eles contam com muitas opções de snacks e lanches (sushi, salada, frutas cortadas, sanduíches, etc).
Passeios
Passamos muitos dias em Waikiki mesmo, aproveitando a praia, voltando para o hotel, saindo para comer. Aliás, em Waikiki tem bastante estrutura (leia-se chuveiros e banheiros). Mas fizemos alguns passeios pela ilha – Oahu conta com muitas atividades e muita beleza natural. Antes de mais nada, vale ressaltar, já que me perguntaram: a água das praias é uma delícia, não é gelada!
- Praias – eu e Thiago alugamos um carro um dia para conhecer algumas das praias lindas da ilha. A Ana fez um itinerário pra gente e passamos por quatro praias maravilhosas. O aluguel do carro saiu por cerca de U$70 – clique aqui para fazer sua reserva.Pegamos bem cedinho e devolvemos no fim do dia. Nossa primeira parada foi em Hanauma Bay, uma baía maravilhosa. Tem que chegar cedo – nós chegamos lá por volta das 8h da manhã – pois se o estacionamento lotar (custa U$1) não tem como visitar o local, a não ser que você vá de ônibus ou Uber. O acesso à baía custa U$7 e é preciso assistir a um vídeo de orientações, já que se trata de um patrimônio ambiental. É surreal de lindo, tem recifes de corais e dá pra fazer snorkel. Vi tantos peixes lindos! Passaria um dia lá tranquilamente!
- Em seguida, passamos pela Makapuu Beach e eu literalmente dei gritinhos de emoção quando avistamos essa praia. É linda demais e tem lava vulcânica. Surreal. A paisagem mesclada com as montanhas é uma coisa linda de se ver, sem contar a cor da água. Dali, seguimos para a Waimanalo Beach, onde procuramos um lugar para comer. Acabamos indo no Ono Steaks and Shrimp Shack – já aviso, é um lugar que talvez você não daria nada vendo por fora, mas a comida é uma delícia. A praia aqui também era surreal de azul, mas acabamos não entrando na água pois estava muito quente. Nossa última parada, e onde também tomamos banho, foi na Kailua Beach. Com exceção da Hanauma Bay, que é mais concorrida, todas as outras tinham estacionamento fácil e gratuito. Além disso, as praias contam com estrutura como chuveiros e banheiros.
- Pearl Harbor – Thiago fazia muita questão de ir lá, então, pedimos um Uber (não compensaria alugar carro porque esse é um programa que leva apenas algumas horas). A entrada é gratuita e dá inclusive para reservar com antecedência pelo site. Chegamos lá cedinho, pegamos nosso ticket e fomos assistir a um vídeo explicativo do ataque (bem interessante, por sinal) e depois pegamos um barco para o Arizona Memorial (onde está afundado o navio Arizona). Também dá para entrar num submarino, pagando um ticket extra de U$15. A gente entrou e é bem interessante, tem áudio-guia, inclusive.
- Ko Olina Oahu & Beach Lagoons – os lagoons ficam a cerca de 50 minutos de Waikiki (alugamos carro) e consistem em quatro “lagos” ou “piscinas naturais”. Cada um dos lagoons tem um resort – inclusive o da Disney; eles ficam numa espécie de condomínio privado. As praias não são privadas e, por isso, os resorts têm que oferecer estacionamento gratuito ao público, mas eles oferecem o mínimo: são cerca de 10-12 vagas em cada resort, por isso tem que chegar cedo! Também tem estrutura (banheiros, chuveiros) e no Lagoon 3, do Marriott, tem até cadeiras para o público. Recomendo passar o dia, mas previnam-se: levem guarda-sol. O restaurante do Marriott também é muito bom, nós amamos a comida – e eles trouxeram arroz e vegetais grelhados para o Benji.
Gostaram das dicas? O Havaí é lindo demais!
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Laura Peruchi é jornalista, autora e empreendedora. Mora em Nova York com seu marido desde 2014, e, desde então, divide em seu blog um conteúdo variado sobre a Big Apple. Com dicas de turismo, compras, restaurantes e muito mais, sua plataforma online tornou-se referência em conteúdo em português para quem está planejando uma viagem a Nova York. Acompanhe Laura também no Instagram, Youtube, Facebook e Spotify.