Diário de uma noiva: a escolha do vestido!

Sentiram falta dos posts nesta nova seção? Abri os trabalhos aqui no blog sobre essa vida pré-casamento há um mês, num post onde contei como a história começou e tudo mais. Demorei um pouco pra voltar a falar do assunto porque não tinha ainda coisas concretas para contar. Dedicamos um bom tempo à escolha do layout do convite, ao checklist e outras coisinhas mais, que serão reveladas aqui nas próximas semanas, já que vim para o Brasil para resolver os preparativos – e matar a saudade da família e amigas, of course. Mas, vamos ao que interessa, uma das partes mais importantes – por que não – do casamento (na visão da noiva, haha), e que pode gerar muitas preocupações e indecisões: o vestido para o grande dia!

Confesso que nunca fui uma pessoa difícil no quesito roupas. Obviamente rolam aquelas indecisões e os momentos de “não tenho roupa!” mesmo quando estou com o guarda-roupa recheado. Mas, refiro-me a ocasiões especiais. Sempre fui prática pra hora de decidir vestido pra formatura, madrinha de casamento, etc, etc, etc. Claro que eu reflito bem e pesquiso bastante, mas o que quero dizer é que sou uma pessoa fácil de agradar – hehehe – gosto de tudo. Na minha casa, por exemplo, minha mãe sempre podia escolher roupa para mim sem eu estar presente – ela sempre acertava. Com minha irmã, já era bem difícil, não adiantava tentar levar algo pra ela, sempre foi mais “chatinha”, digamos assim (não fica brava, Mei!)

Bom, como eu já contei, a ideia do casamento surgiu depois de sabermos que iríamos morar em Nova Iorque. E daí logo surgiu aquela coisa: vou comprar meu vestido lá. Já imaginei mil coisas – e até vlogs e posts para o blog contando a saga, mostrando como são as coisas. Estava bem decidida. Aí comecei a pesquisar como funcionam as coisas por lá. Descobri que a maioria das lojas só te atende com hora marcada – ok, isso não é problema – e que lá você prova três vestidos e elas já esperam que você decida – ok, isso é um problema.
PS: Uma leitora, que não se identificou, contou que ela já passou pela experiência de provar vestidos nos EUA e que, na oportunidade, experimentou vários. Peço desculpas por ter generalizado e, como falo no fim do post, este é um assunto que ainda vai render posts aqui.

Como aqui as notícias se espalham rápido, um dia, em novembro ainda, me ligaram da loja Castelo das Noivas, em Criciúma, avisando do showroom que aconteceria naquela época. Fiquei interessada e marquei um horário. Mas fui por curiosidade, para conferir fatores como preços e modelos, e ter a chance de ver o que ficaria bem em mim. Com essas informações, depois eu teria uma base para poder pesquisar em NY e ver o que valeria à pena. Mesmo que eu não comprasse meu vestido em terras gringas, teria tempo, em maio (agora), para ver um vestido aqui.

O atendimento foi maravilhoso. A Silvia, vendedora, foi super atenciosa. Provei vááários vestidos – sei lá, pelo menos uns 10 – de todos os tipos: tomara-que-caia, decote canoa, com capa, sem capa, com muita renda, com bordado, nunca usados e já usados. Fiquei em dúvida entre dois vestidos que amei muito. Daí, num momento a sós com minha mãe, conversamos a respeito. Comecei a pensar em alguns pontos sobre procurar o modelito em NY: primeiro, a questão de só poder provar poucos vestidos – e uma amiga que assiste um reallity sobre noivas me confirmou que é assim. Segundo, passar por esse processo sozinha. Foi tão bom experimentar todos aqueles vestidos com a minha mãe junto e ver a felicidade dela estampada nos olhos brilhando, sabem? Proporcionar essa alegria para ela acaba sendo uma alegria para mim.

Outro motivo que me fez pensar bem sobre ver o vestido em NY foi a logística. Como trazer? E se eu for parada na Receita? Enfim. Dizem que não somos nós que escolhemos o vestido e sim o vestido que nos escolhe. Entre os dois que fiquei em duvida, acabei optando por um que me deixou mais, digamos assim, mulher, e não “princess”. Fiquei apaixonada, realmente, e bati o martelo.

O vestido já tinha sido usado, mas, posso dizer? Não ligo para essa coisa de ser exclusiva se eu curti o modelito. Foram noivas de outras cidades, em intervalos espaçados e tal. E enfim, ainda ficou combinado que, nessa minha vinda para o Brasil, eu poderia conferir a nova coleção e trocar se gostasse muito de outro. Além disso, o aluguel incluiu vestidos para as daminhas e acessórios para os cabelos.

Ok, o tempo passou, maio chegou e cá estou eu. Liguei super empolgada para a loja já no segundo dia em que estava aqui para saber se poderia passar lá para conferir. Passamos lá na sexta à tarde, conferi novamente meu vestido e comecei a folhear o novo catálogo. No começo, fiquei um pouco aflita, pois estava achando tudo lindo – ficou mais difícil do que a outra vez para eleger os que eu mais tinha gostado. Era tudo tão perfeito! Até que cheguei numa página e estava pronta para dizer “amei esse!” quando a Silvia, que também estava com o catálogo apontou para um vestido e disse: esse faz bem o teu estilo. E era o mesmo que eu estava olhando.

E quando eu digo que é o vestido que nos escolhe, parece mentira, mas não é… comecei a olhar todos os outros novamente e não adiantava: só tinha olhos para o grande eleito. Não tive dúvidas: bati o martelo novamente, cancelei que tinha fechado no ano passado e reservei esse – que, agora, será usado pela primeira vez por mim. Não vou dar detalhes, porque né, tem que ter o tal mistério, mas eu achei lindo, é o vestido dos meus sonhos, e acho que isso que importa, não? Confesso que estou super ansiosa para finalmente usá-lo!

Não diga que não gosta até provar – muitas mulheres têm em mente o modelo exato do vestido dos sonhos antes mesmo de ficarem noivas – até mesmo antes de estarem com alguém! Hehe. Porém, quando chega a hora de realmente experimentar os vestidos, você pode ser surpreendida com o que acaba atingindo a sua fantasia. Lauren conta que seu processo é tentar de tudo, independentemente do estilo, e julgar cada vestido individualmente.

Encontre corte ideal para o seu tipo físico – tenha noção do que funciona com o seu tipo de corpo. Por exemplo, um vestido que fica bem em uma menina com mais curvas pode não funcionar se você for magra e reta. (vou pesquisar mais sobre isso para escrever um post, o que acham?)

Leve uma conselheira de confiança – é tentador e acho que quem é noiva sabe: ao mesmo tempo que você quer manter segredo, também tem vontade de mostrar seu vestido para todo mundo e chamar as amigas junto – pelo menos comigo é assim! Mas, antes de arrastar um bando de meninas para o vestiário com você, lembre-se que isso pode tornar o processo de escolha mais difícil. O fato é que talvez a sua melhor amiga tenha um gosto diferente de você quando se trata de moda. Ou talvez a sua mãe seja muito tradicional e não vá entender a escolha do vestido mais moderno. Lauren recomenda limitar a sua comitiva em dois ou três para manter seu juízo claro e toda a experiência livre de estresse. Lembre-se que a decisão final é sua. Eu sempre confiei na minha mãe e me senti muito segura com ela junto comigo. Porém, ela sempre esperava para dar a opinião depois que eu já tinha emitido a minha. Isso é legal, pois eu não era “influenciada”, digamos assim.

Gostaram do post? Mesmo não tendo escolhido meu vestido em NY, quero fazer posts – ou vídeos – sobre esse assunto. Estou me planejando, aguardem!