Diferente das outras duas viagens que fizemos esse ano, fomos de avião para Chicago. O vôo durou cerca de 3 horas – e ainda ganhamos 1 hora na ida, visto que Chicago tem fuso diferente de New York. Apesar de já ser primavera nos Estados Unidos, passamos um pouco de frio por lá – a cidade é mais gelada que NY e também venta muito – não é à toa que é conhecida como Windy City. Viemos bem despreparados – digo, sem roteiro nenhum, pois os últimos dias tinham sido bem corridos e fomos simplesmente empurrando com a barriga. Mas fui salva pela Camila Campagnolo, que viu minha foto ao chegar aqui e logo se apressou em me mandar mensagem com tudo de imperdível para fazer na cidade. Ficamos 4 dias por lá – chegamos na quinta de manhã e partimos segunda bem cedinho.
Bom, chegando no aeroporto, já gostei de cara, pois conseguimos pegar metrô até nosso hotel. Maravilha, né? O sistema é dividido em cores – azul, vermelha, marrom, pink, etc. A linha azul é a única disponível no aeroporto e ela segue em direção até downtown – onde fica a parte mais agitada da cidade. Cada passe único sai por U$3 e dá pra pegar passe ilimitado para o dia. A tarifa para sair do aero é U$5. Usamos muito – só pegamos Uber um dia, o resto foi na base de metrô e caminhadas. Ficamos hospedados no Hilton Gardenn Inn – hospedagem não é a coisa mais barata, mas conseguimos uma tarifa boa numa ótima localização, na área conhecida como Magnificent Mille (ao lado de uma das paradas da linha vermelha).
Na sexta, o frio deu uma trégua – porém, o céu já não estava tão azul. Como o hotel não tinha café da manhã, começamos o dia no Eggsperience (35 W Ontario St), ótimo para café da manhã e brunch. Os preços são bons e há uma variedade incrível: panquecas, waffles, french toast, omeletes, ovos mexidos, enfim! Abastecidos, partimos para o SkyDeck (233 S Wacker Dr), outra atração bem famosa de Chicago. É um observatório que fica no Willis Tower, um dos prédios mais altos do mundo. A vista é fantástica e, pra completar, há algumas “sacadas” – espaços em vidro transparente projetados para fora. Dá uma vertigem, mas é bem legal. Porém, por se tratar de um ambiente indoor, nem sempre as fotos ficam legais. O ingresso custa U$19.
Para o sábado, já tínhamos alguns programas definidos, já que a previsão era de chuva – o que se confirmou. Fomos conhecer o Seed Aquarium (1200 S Lake Shore Dr). É um dos maiores aquários do mundo, com mais de 800 animais. Ainda bem que a visita foi bem bacana – porque esperamos quase duas horas na fila só para comprar ingresso – que custa U$35 (caro, né?). Achei um abuso e desrespeito, acho que falta organização. Mas, deixando esse contratempo de lado, é um programa bem legal. Há várias espécies de peixes, sem contar anfíbios, golfinhos, baleias e tubarões. Assistimos também a uma apresentação de baleias e golfinhos. Foi um dia cansativo. Comemos um petisco por lá e depois almoçamos, bem tarde, no Eataly (3 E Ohio St). Sim! Tem Eataly em Chicago e é bem maior que o de New York (inclusive o Nutella bar funciona ainda por lá). Fomos de massa, é claro.
No domingo, com previsão de sol, tratamos de aproveitar nosso último dia na cidade. Tomamos café no Labriola (535 N Michigan Ave – com vários pratos tradicionais americanos). Dali, fomos novamente para o Navy Pier – porque né, a gente merecia conferir o lugar com céu azul (e o lago Michigan azul azul também). Aproveitamos para dar uma volta na roda gigante (U$7 o ticket) e a vista é fantástica. Dali, fomos caminhando para a prainha – pois é, tem praia em Chicago e aposto que deve ferver no verão. Mesmo estando relativamente frio e com muito vento, o povo corria, pedalava e caminhava na orla. Revigorante.
Nosso almoço foi na Goose Island (1800 North Clybourn Avenue), cervejaria de Chicago com uma variedade bem interessante de cervejas. Dá pra pedir doses pequenas, de U$2 cada, o que te possibilita experimentar mais sabores. Acabamos pedindo petiscos como queijos, fish & chips, já que não estávamos morrendo de fome. Dá pra fazer um tour pela cervejaria mas, infelizmente, todos os ingressos pro dia já tinham sido vendidos. Daí fomos conferir a Buckinghan Fountain, que fica no Grant Park (pertinho do Millenium Park que visitamos no primeiro dia). É uma fonte enorme e linda que, infelizmente, estava desligada. No fim do dia, fizemos um tour de barco pelo rio e lago. Escolhemos a Wendella Boats, mas há mais empresas que fazem passeios de barco. O ticket custa U$35 – não é barato, mas vale muito a pena! Pelo rio, a gente tem uma vista incrível para vários prédios da cidade e uma guia vai explicando tudo a respeito. Aliás, para quem curte arquitetura, Chicago é um show à parte. Os prédios são realmente bonitos e diferenciados. Depois, o barco parte para o lago Michigan e, como escolhemos o horário de fim de tarde, imaginem só que lindeza que foi ver o skyline da cidade com o sol se despedindo. Mesmo com o vento gelado, foi inesquecível e mágico. O passeio dura 90 minutos e a gente nem vê o tempo passar. Fora que o barco tem parte coberta, banheiros e bar.
Gostaram do post com nosso roteiro pela cidade? Amei conhecer Chicago e fiquei com vontade de voltar num período mais quente! Amanhã tem vídeo aqui no blog sobre nossa viagem.
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Laura Peruchi é jornalista, autora e empreendedora. Mora em Nova York com seu marido desde 2014, e, desde então, divide em seu blog um conteúdo variado sobre a Big Apple. Com dicas de turismo, compras, restaurantes e muito mais, sua plataforma online tornou-se referência em conteúdo em português para quem está planejando uma viagem a Nova York. Acompanhe Laura também no Instagram, Youtube, Facebook e Spotify.