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Roteiro: nossa viagem a Chicago

Quem me acompanha pelo Insta (segue aí @laura_peruchi) e pelo Snapchat (lauraperuchiny) viu que viajei para Chicago na quinta-feira. Estamos tentando ao máximo aproveitar que estamos morando aqui em New York para conhecer outras cidades americanas. Para quem chegou agora, já compartilhei aqui no blog nosso roteiro na Philadelphia e Washington D.C. E agora venho contar um pouquinho de nossa passagem por Chicago.

Diferente das outras duas viagens que fizemos esse ano, fomos de avião para Chicago. O vôo durou cerca de 3 horas – e ainda ganhamos 1 hora na ida, visto que Chicago tem fuso diferente de New York. Apesar de já ser primavera nos Estados Unidos, passamos um pouco de frio por lá – a cidade é mais gelada que NY e também venta muito – não é à toa que é conhecida como Windy City. Viemos bem despreparados – digo, sem roteiro nenhum, pois os últimos dias tinham sido bem corridos e fomos simplesmente empurrando com a barriga. Mas fui salva pela Camila Campagnolo, que viu minha foto ao chegar aqui e logo se apressou em me mandar mensagem com tudo de imperdível para fazer na cidade. Ficamos 4 dias por lá – chegamos na quinta de manhã e partimos segunda bem cedinho.

Bom, chegando no aeroporto, já gostei de cara, pois conseguimos pegar metrô até nosso hotel. Maravilha, né? O sistema é dividido em cores – azul, vermelha, marrom, pink, etc. A linha azul é a única disponível no aeroporto e ela segue em direção até downtown – onde fica a parte mais agitada da cidade. Cada passe único sai por U$3 e dá pra pegar passe ilimitado para o dia. A tarifa para sair do aero é U$5. Usamos muito – só pegamos Uber um dia, o resto foi na base de metrô e caminhadas. Ficamos hospedados no Hilton Gardenn Inn – hospedagem não é a coisa mais barata, mas conseguimos uma tarifa boa numa ótima localização, na área conhecida como Magnificent Mille (ao lado de uma das paradas da linha vermelha).

Nosso primeiro programa foi comida! Hahaha, Chicago é famosa pela Deep pizza, uma pizza bem diferenciada, com uma camada mais grossa de recheio. A Uno é uma rede bem famosa da cidade – que tem unidades inclusive em NY. Mas não fazia muito sentido ir num restaurante que já conhecemos, né… então, escolhemos o Lou Malnati’s (439 N Wells St) e a experiência não poderia ter sido melhor. O garçom simpático que nos atendeu recomendou uma entrada – já que a pizza demora 35 minutos para ficar pronta. Escolhemos a Malnati Chicago Classic e uma pequena é suficiente para duas pessoas.
Dali, partimos, a pé, para o Millennium Park (201 E Randolph St), para conferir um dos monumentos mais famosos da cidade, o Cloud Gate, apelidado carinhosamente de feijão (não é difícil entender o motivo, né?). Aliás, caminhamos bastante pela cidade! O parque é uma delicinha e conta ainda com um pavilhão aberto onde há um palco, cadeiras e diversas apresentações durante o verão. Não muito longe dali já dá pra avistar o lago Michigan e, cá entre nós, difícil acreditar que é um lago, tamanha imensidão! E a água é azul, azul, azul. Saindo dali, passamos no Mrs Fields (32 E Randolph St) uma cookie shop muito simpática. Provamos um milk shake de cookies – pois é, coisa de americano – e terminamos o dia jantando no restaurante Mercadito (108 W Kinzie St), um mexicano de ambiente maravilhoso e comida delícia! Pedimos os tacos – cuidado se for sensível à pimenta.

Na sexta, o frio deu uma trégua – porém, o céu já não estava tão azul. Como o hotel não tinha café da manhã, começamos o dia no Eggsperience (35 W Ontario St), ótimo para café da manhã e brunch. Os preços são bons e há uma variedade incrível: panquecas, waffles, french toast, omeletes, ovos mexidos, enfim! Abastecidos, partimos para o SkyDeck (233 S Wacker Dr), outra atração bem famosa de Chicago. É um observatório que fica no Willis Tower, um dos prédios mais altos do mundo. A vista é fantástica e, pra completar, há algumas “sacadas” – espaços em vidro transparente projetados para fora. Dá uma vertigem, mas é bem legal. Porém, por se tratar de um ambiente indoor, nem sempre as fotos ficam legais. O ingresso custa U$19.

Do SkyDeck, partimos para o Navy Pier (600 E Grand Ave), um pier com vista maravilhosa para o lago Michigan cheio de restaurantes e atrações como roda gigante. A área está sendo reformulada e acredito que seja melhor ainda durante o verão (inclusive há restaurantes que só abrem no verão). Como o dia não estava lá essas coisas, deixamos a roda gigante e o passeio de barco que queríamos fazer para outro dia. Nosso último programa do dia foi no metrô – pois é, isso mesmo. A linha marrom faz um trajeto pelo loop, uma área em que o trem passa por um trilho elevado, externo. Dá pra ver o rio e vários prédios lindos. O trajeto leva uns 15 minutos e, atenção – somente a linha marrom faz o loop completo. Nossa noite terminou no restaurante Indian House (59 W Grand Ave). Se você ainda não provou comida indiana, sem preconceito, vai. É deliciosa – e nem sempre significa picante. A moça que nos atendeu foi super bacana e nos avisou que vários pratos davam para dois e assim pedimos um que vinha com arroz, carne de cordeiro, frango e peixe, acompanhado do traidicional pão, o nann, que é espetacular.

Para o sábado, já tínhamos alguns programas definidos, já que a previsão era de chuva – o que se confirmou. Fomos conhecer o Seed Aquarium (1200 S Lake Shore Dr). É um dos maiores aquários do mundo, com mais de 800 animais. Ainda bem que a visita foi bem bacana – porque esperamos quase duas horas na fila só para comprar ingresso – que custa U$35 (caro, né?). Achei um abuso e desrespeito, acho que falta organização. Mas, deixando esse contratempo de lado, é um programa bem legal. Há várias espécies de peixes, sem contar anfíbios, golfinhos, baleias e tubarões. Assistimos também a uma apresentação de baleias e golfinhos. Foi um dia cansativo. Comemos um petisco por lá e depois almoçamos, bem tarde, no Eataly (3 E Ohio St). Sim! Tem Eataly em Chicago e é bem maior que o de New York (inclusive o Nutella bar funciona ainda por lá). Fomos de massa, é claro.

No domingo, com previsão de sol, tratamos de aproveitar nosso último dia na cidade. Tomamos café no Labriola (535 N Michigan Ave – com vários pratos tradicionais americanos). Dali, fomos novamente para o Navy Pier – porque né, a gente merecia conferir o lugar com céu azul (e o lago Michigan azul azul também). Aproveitamos para dar uma volta na roda gigante (U$7 o ticket) e a vista é fantástica. Dali, fomos caminhando para a prainha – pois é, tem praia em Chicago e aposto que deve ferver no verão. Mesmo estando relativamente frio e com muito vento, o povo corria, pedalava e caminhava na orla. Revigorante.

Nosso almoço foi na Goose Island (1800 North Clybourn Avenue), cervejaria de Chicago com uma variedade bem interessante de cervejas. Dá pra pedir doses pequenas, de U$2 cada, o que te possibilita experimentar mais sabores. Acabamos pedindo petiscos como queijos, fish & chips, já que não estávamos morrendo de fome. Dá pra fazer um tour pela cervejaria mas, infelizmente, todos os ingressos pro dia já tinham sido vendidos. Daí fomos conferir a Buckinghan Fountain, que fica no Grant Park (pertinho do Millenium Park que visitamos no primeiro dia). É uma fonte enorme e linda que, infelizmente, estava desligada. No fim do dia, fizemos um tour de barco pelo rio e lago. Escolhemos a Wendella Boats, mas há mais empresas que fazem passeios de barco. O ticket custa U$35 – não é barato, mas vale muito a pena! Pelo rio, a gente tem uma vista incrível para vários prédios da cidade e uma guia vai explicando tudo a respeito. Aliás, para quem curte arquitetura, Chicago é um show à parte. Os prédios são realmente bonitos e diferenciados. Depois, o barco parte para o lago Michigan e, como escolhemos o horário de fim de tarde, imaginem só que lindeza que foi ver o skyline da cidade com o sol se despedindo. Mesmo com o vento gelado, foi inesquecível e mágico. O passeio dura 90 minutos e a gente nem vê o tempo passar. Fora que o barco tem parte coberta, banheiros e bar.

Gostaram do post com nosso roteiro pela cidade? Amei conhecer Chicago e fiquei com vontade de voltar num período mais quente! Amanhã tem vídeo aqui no blog sobre nossa viagem.


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