Blog da Laura Peruchi – Tudo sobre Nova York
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9 coisas que marcaram a minha adolescência – parte 2!

E depois do sucesso do post 9 coisas que marcaram a minha adolescência hoje eu trago a parte 2! Adorei a repercussão e a participação de vocês e acabei reunindo mais coisas para serem compartilhadas por aqui. Como eu já disse em outra oportunidade, sempre é bom recordar coisas boas, nostalgia faz bem, né? Alguns fatos são da infância ou pré-adolescência, mas, enfim, são coisas legais que marcaram e que lembro com carinho!
Escrever diários – quem nunca? Tá bom, sei que há quem não tenha se rendido ao amigo diário, mas, para mim, era sagrado. Não lembro bem como comecei, só sei que mantive o hábito até entrar na faculdade! Todo fim de ano era aquela alegria para escolher o meu novo amigo. E eu me apegava tanto a eles! Estão todos guardados, cheios de relatos escritos em canetas coloridas e páginas decoradas com adesivos e figurinhas fofas. Era uma coisa que já fazia parte da rotina, já me sentia mal se não conseguisse escrever no mesmo dia. Vai ver veio daí a paixão por escrever. Era tão gostoso! E dá pra perceber como a gente gosta de dramatizar né?
Cabelos vermelhos – no outro post, comentei que eu amava as Spice Girls e a minha preferida era a Geri. Amava os cabelos vermelhos dela e sonhava em ter os fios daquele jeito. A mãe nunca deixava, dizia que meu pai ia me expulsar de casa – exagero, óbvio. Comecei nos tons acaju, vermelhos bem suaves e depois parti pro Vermelho Intenso até conhecer a linha Koleston Vermelhos Especiais Cereja! Hahaha, essas caixinhas de tintura me acompanharam por alguns anos. Até evitava tomar banhos de mar no verão pro cabelo ficar bonito. Depois, passei um trabalhão para voltar a ser morena. Hoje, continuo gostando dos tons avermelhados, mas mais discretos, estilo Marina Ruy Barbosa e por aí vai.
Modinhas – Não sosseguei até ter uma pulseirinha da Jade, a personagem de Giovanna Antonelli em “O Clone”. Cheguei a ter dois modelos, um prata e um dourado e sempre faziam parte dos looks. Outra modinha que eu usei muito foi a das miçangas coloridas nos cabelos. Sempre inventava um penteado diferente com as coisinhas coloridas. Modinhas e tendências do momento são aquela coisa né? Surgem, todo mundo quer, depois você pensa: WHAT?
Livros do Sidney Sheldon – gente, nunca me esqueço quando a mãe me indicou Sidney Sheldon e conseguiu um livro pra eu ler. Foi um vício! Achava a narrativa maravilhosa, aqueles mistérios que pareciam que nunca seriam resolvidos e o final chocante. Hahaha, depois de ler alguns, ja sabia como seria o final antes mesmo de terminar o livro, por dedução. Adorava, devorava em poucos dias e sempre queria mais.
Chiquititas – antes de conhecer os seriados americanos, eu me apaixonei por Chiquititas. Só que lá em casa só tinha um televisor e o SBT exibia a novela no horário do Jornal Nacional. Tchau pra mim. Quando por uma sorte meu pai não estava em casa, a gente – eu e minha irmã – assistia. Quando não nos reuníamos na vizinha.  Sabíamos as músicas, as coreografias e sonhávamos em estar no elenco. Acho que até rolou apresentação na escola inspirada na novela.

Questionários – outro dia, no aniversário de uma amiga, alguém lembrou dos tais questionários. A gente fazia aqueles cadernos cheios de perguntas bobas do tipo: qual o seu signo? O que você quer ser quando crescer? Qual a sua cor preferida? Mas, no fundo as 3456988 perguntas eram só pra disfarçar a principal: você gosta de alguém? Já ficou? Vai dizer que quem tinha questionário não corria para conferir estas respostas? E quando aquela pessoa deixava em branco – o que acontecia quase sempre neste tipo de perguntas – rolava aquela frustração. Bitch!

Cartas da minha amiga Jaki – esta história é longa. Quando eu assinava Capricho, havia uma sessão de endereços para quem estivesse interessada em trocar material de seus ídolos. Uma menina anunciou fotos dos Hanson e entrei em contato. Por carta, hein gente! Daí ela respondeu pra mim dizendo que não tinha mais fotos, mas me mandou uma corrente. Eram 5 nomes e endereços. Eu deveria mandar um cartão para a primeira da lista, tirar o nome dela e acrescentar o meu no final. Assim, depois, eu receberia 20 cartões. A primeira menina da lista era a Jaqueline Cereda da Costa, de Londrina – PR. Mandei meu cartão bem tímida e tal e ela me respondeu. Aos poucos, as cartas foram ficando maiores. Depois, vieram as conversas por telefone, as caixinhas com presentes, os envelopes decorados. A gente foi construindo uma amizade verdadeira e a distância nunca atrapalhou. Sempre nos ajudamos, “ouvimos” os problemas, ajudamos, vibramos! Com a internet e as redes sociais, as cartas foram ficando escassas, até cessarem. Mas tenho todas guardadas. Em 2007, eu fui conhecê-la em Londrina. Em 2009, ela veio para minha formatura. Em 2010, fui de novo para lá, na formatura dela, e dois meses depois, ela e o marido foram morar em Londres. Em 2012, viajamos pra lá. A Jaki é uma das minhas melhores amigas, conquistou o carinho da minha família e amigos. É uma das histórias que eu mais gosto de contar – e mais me orgulho.

Avon – quando eu tinha 12 anos, falei pra minha mãe: quero vender Avon. A mãe já tinha uma revendedora, mas eu me interessei pelo ramo e daí fizemos um cadastro – no nome dela, já que eu era menor de idade. Tenho orgulho de lembrar como adquiri responsabilidade tão cedo. Saía para vender, mostrar os catálogos, entregar os produtos, cobrar… Construí minha cartela de clientes e comprei muitas coisas com o dinheiro que lucrava. Conquistei brindes, cuidava de toda a organização do meu negócio, tive até vendedoras! Foi uma fase muito importante, durou quase 10 anos.
Traduzir músicas – já contei aqui que traduzir músicas foi um dos passatempos que me ajudaram a aprender inglês. Pegava as letras dos encartes dos CD’s e ia fazendo a tradução com o dicionário do lado. As músicas que mais traduzi foram as do Hanson e Bon Jovi. Amava descobrir o que aquela canção que eu curtia tanto dizia.
Gostaram da parte 2? Alguém se identifica com algum fato?

4 Comentários

  1. Que saudades dessa época, já pintei meu cabelo vermelho com papel crepom hahahaha, e pulseira da Jade ? Poxa vida, eu tinha uma tão linda que a minha mãe fez, mas depois sumiu tadinha! Chiquititas também adorava, tinha as fitas cassetes sgmsfgj, já fiz e respondi um caderno de questionários, já fui revendedora (WHAT ?) Que saudades do tempo que não volta mais =(

    http://karine-felix.blogspot.com.br/

  2. Poxa vida!
    Que delícia mesmo relembrar td isso né!
    Sabe que ate hj eu não lembrava como que nos conhecemos *o antes da carta… culpa da capricho! Adorei!
    Alguns desses hábitos ainda nao perdi…
    Como o de escrever, ainda escrevo carta, e tenho meu diário, acho que vc devia fazer tb!!! NY vale um belo diario!!! Ja ja amiga!!!

    Chiquititas!!!! Eu amava!!!
    E tb revendi avon! E fui ruiva!!
    Hahahahahahahhaba

    Aiii amiga que delicia vc nos recordar tanta coisa boa!
    E o melhor é a nossa amizade, né!
    Que o tempo cuidou, e as redes sociais ajudaram a nos aproximar diariamente né!
    Nao mais mensalmente!!!!

    So posso dizer que amei.
    Tu tb é uma.das melhores e unicas amigas que me acompanham desde sempre!
    Te amo ♡♡♡

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