Blog da Laura Peruchi – Tudo sobre Nova York
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Airbnb em Nova York: dicas e relatos – parte 2

Vocês acompanharam semana passada aqui no blog a parte 1 do post com relatos de brasileiros que já usaram o Airbnb em Nova York e em outras partes do mundo – clique aqui para conferir se você ainda não viu. Como mencionei,  o Airbnb nada mais é que um grande portal de classificados para hospedagem no mundo todo (são 190 países!). Por meio de fotos, descrições e, o mais importante, as avaliações reais dos usuários, você consegue ter uma noção da acomodação para ajudar na sua decisão. As experiências e dicas relatadas vão ajudar você a se sentir mais seguro a fechar uma hospedagem com o Airbnb.

Confira os quartos e apartamentos anunciados aqui no blog!

Dani Veles, São Paulo – SP – Viajou uma vez para Nova York e usou o Airbnb pela primeira vez na cidade. 

“Minha experiência com o Airbnb não poderia ter sido melhor! O preço me possibilitou ficar muito mais tempo na cidade, ter a experiência de viver como um morador local (inclusive com a possibilidade de cozinhar em casa e mandar as roupas para lavanderia), ter contato direto com moradores de NY. Como minha anfitriã foi uma pessoa sensacional, apesar de eu não falar uma palavra em inglês, com a ajuda de um aplicativo (e muita paciência que eu não encontraria em nenhum hotel), ela me deu todas as dicas e orientações possíveis sobre metrô, passeios, restaurantes. Como foi minha primeira vez e eu não conhecia a cidade, foi muito bom alugar um quarto e ter orientações e dicas da minha anfitriã. Da próxima vez poderei alugar o espaço completo. Para mim, o preço é uma das maiores vantagens do Airbnb, pois te possibilita ficar mais tempo na cidade. Além disso, fiquei em um lugar excelente com um quarto extremamente confortável. Outra vantagem é que para quem vai com pouco dinheiro: poder fazer algumas refeições em casa (ainda que poucas) pode resultar em uma grande economia. Além disso, muitas pessoas viajam para além de descansar (claro) conhecer novas culturas e hábitos locais e não consigo imaginar uma maneira melhor do que viver como um morador local no período da viagem. Se você quiser usar o Airbnb, minha principal dica é analisar o perfil do seu anfitrião, há quanto tempo ele aluga o espaço e principalmente os depoimentos das pessoas que estiveram naquele lugar. Deixei de alugar um outro quarto porque um dos depoimentos a pessoa relatou que por ter questionado sobre a indisponibilidade do Wi-fi teve suas malas colocadas para fora da casa! Enfim, Acho que planejamento é a alma de uma boa viagem! Acho super válido pesquisar os lugares com antecedência e analisar a localização: no caso de Nova York a proximidade com o metrô é um fator mais que relevante”.

Patricia Correia, Curitiba – PR – Viajou duas vezes para Nova York, uso o Airbnb em uma delas.

“Levamos um susto em Nova York, pois nosso anfitrião não apareceu no horário combinado e não conseguíamos nos comunicar. Ficamos em frente ao endereço, minha amiga chorando e várias pessoas q passavam na rua nos diziam que caímos num golpe e que era comum acontecer isso. Foi um pesadelo. Depois, uma pessoa que trabalhava num mercadinho conseguiu falar com nosso anfitrião. Ele atrasou cerca de 3 horas, já estava noite e ficamos na calçada. Sem contar que um dia eles entraram no apartamento e levaram todas as cadeiras e a mesa, sem avisar. Eu já tinha usado o serviço em Miami e deu tudo certo. Para concluir, depois deste susro, não recomendo mais o Airbnb. Esse anfitrião era reconhecido e mesmo assim não nos respeitou. Acredito que tem que contar com a sorte. Ouvi muitas pessoas dizendo que é comum aplicarem golpes assim. Além disso, ficamos vulneráveis ao proprietário,  que pode entrar no local e fazer o que quiser.”


Lidia Gomes, São Paulo – SP – Viajou duas vezes para Nova York, uso o Airbnb em uma delas.

“As minhas duas experiências com o Airbnb, tanto em NY quanto no Rio de Janeiro, foram ótimas. Os anfitriões foram super atenciosos e honraram com tudo que foi acordado dentro do site. Em Nova York eu fiquei no Brooklyn: aluguei um quarto por 1 mês em um apartamento onde vivia a minha host e a irmã dela. O banheiro era compartilhado, porém, estava sempre limpo e impecável. A única regra era tirar o sapato ao entrar e separar o lixo reciclável e não reciclável. A minha host se preocupava com a minha alimentação – eu comia super mal e diversas vezes ela me chamava para jantar – e também com a minha segurança – sempre me perguntando se estava tudo bem quando eu voltava muito tarde. Depois que fechei o aluguel, meu namorado decidiu que ia me visitar, então pedi para que ela o recebesse e foi tranquilo. Ela atualizou o valor da estadia dele no site e pagamos a diferença direto para o Airbnb. O meu vôo de volta para o Brasil era muito depois do horário do check out, mas ela permitiu que eu deixasse a mala no apartamento e voltasse para buscar depois. Foi uma mãe pra mim! Geralmente, eu prefiro alugar um apartamento inteiro, mas só acho vantajoso quando você viaja com mais de 2 pessoas. Para mim, a melhor parte de usar o serviço é que você pode viver como um local, conviver com pessoas que são da cidade e que te dão dicas preciosas sobre o lugar e o que fazer/visitar. Se você quiser usar o serviço, a dica que eu dou é olhar atentamente o perfil do anfitrião: checar os comentários e a avaliação que essa pessoa recebeu é muito importante. Também é bom ler todas as regras do lugar em que vai ficar e analisar se você se encaixa ali, pois a relação entre você e seu anfitrião deve ser de confiança e respeito. Por fim, vá aberto para trocar experiências e viver como quem vive naquele lugar. Converse com os vizinhos, faça amizade com os comerciantes do bairro: essa imersão é maravilhosa e você vai voltar com inúmeras histórias para contar”.

Amanda Negrão, Cuiabá – MT – já viajou para Nova York, tem experiência com Airbnb, mas ainda não usou o serviço na cidade.

“A primeira vez que utilizei o Airbnb foi em julho de 2015, na minha viagem a Buenos Aires. Fui com uma amiga e um casal de amigos. Sendo assim, começamos procurando por um hotel, porém, os hoteis não valiam muito a pena pelo preço e, na localização que queríamos, quase não existiam hotéis. Assim, começamos a olhar apartamentos pelo Airbnb e a nossa surpresa foi muito grande ao constatar que, além de ter várias opções na região que queríamos, conseguíamos encontrar opções com 2 quartos com preços muito inferiores do que hoteis. Toda a conversa foi feita pelo site e pelo aplicativo. Um tempo antes da chegada, adicionei o número do dono no meu celular e combinamos o horário de chegada do meu vôo. Chegando lá, estava tudo conforme esperado. O dono falava inglês e nos comunicamos muito bem. Além disso, ele nos deu várias dicas ótimas e fez a gente se sentir em casa. Acho que não teríamos nos divertido tanto ficando em um hotel. Na época da viagem a Buenos Aires, o Airbnb ainda não oferecia pagamento por boleto para viajantes do Brasil, então você pagava com o cartão, ficando sujeito a variação do câmbio na data da fatura e ao IOF. Depois da viagem para a Argentina, eu usei o Airbnb mais duas vezes. Uma no Rio de Janeiro para o Rock in Rio e outra em Florianópolis para um casamento. Todas as vezes eu não tive nenhuma surpresa negativa, sempre fui muito bem recebida, com as coisas do jeito que eu esperava que fossem. Até hoje eu somente aluguei apartamentos inteiros, até porque viagens com mais de duas pessoas é que fazem o Airbnb ficar vantajoso. Na época em que viajei para Nova York eu cheguei a olhar apartamentos, mas como só iríamos eu e uma amiga, uma apartamento inteiro ficava mais caro que os hotéis. Porém, ficaria tranquilamente em um apartamento em nova York e, se eu for novamente, pretendo olhar e pesquisar antes para optar entre um hotel ou um apartamento. Eu prefiro apartamentos inteiros até pela privacidade, por ter um cantinho seu , para poder cozinhar e se sentir em casa. Tenho amigos que gostam de alugar quartos para ter contatos com as pessoas do país. Talvez se eu viajasse sozinha eu tivesse essa mesma opção, pois é sempre bom você ter dicas de locais ao conhecer uma nova cidade.

Por fim, se você quiser usar o Aribnb, é bom seguir algumas dicas. Primeiramente, pesquise a cidade e veja onde você quer ficar. Isso vai influenciar muito: se a cidade é uma cidade grande e você vai precisar do metrô para se locomover, tem que levar em consideração. Na Argentina todos os pontos turísticos ficavam mais perto da Casa Rosada,  mas os restaurantes e barzinhos ficavam na região de Palermo. Assim, optei por usar o transporte público durante o dia e sair à pé à noite. Não esqueça de verificar quais itens são indispensáveis pra você, como wifi, ar condicionado, nº de quartos, garagem etc.Depois de escolher as características do apartamento/casa que você procura, é hora de avaliar as opções, sempre lendo os comentários de quem já ficou no apartamento e o perfil da pessoa que está alugando. ntes de alugar logo de cara, troque mensagens com o dono do apartamento, veja quanto tempo ele demora para responder e leve em consideração que se precisar entrar em contato durante a viagem ele vai demorar a mesma média de tempo”.

Helio Da Silva Amaro Junior, Rio de Janeiro – RJ – Viajou três vezes para Nova York e usou o Airbnb em uma delas. 

“Acho que alugar pelo Airbnb é bastante interessante se você precisa (no nosso caso, por causa da nossa filha) ou gosta de cozinhar . Eu e minha esposa adoramos e nos EUA podemos encontrar muita coisa diferente do que no Brasil. Além disso, como gosto de cerveja e, tendo geladeira, podemos degustar cervejas diferentes por um preço mais acessível do que em bares. Fora a experiência de estar em um apartamento e viver a vida local. Entretanto, tivemos dois problemas. O primeiro aconteceu antes de viajar,  pois reservamos o apartamento em abril e, em julho, recebemos um aviso de quem não seria mais possível alugar. Então, o Airbnb disponibilizou o crédito e ainda liberou U$200,00 para caso a próxima reserva ficasse mais cara. E o outro problema foi na chegada, pois ficamos aguardando quase uma hora pelo responsável pela entrega das chaves. Nós já conhecíamos Nova York, então, resolvemos escolher uma área mais residencial para conhecer a vida local. Além disso, olhamos diversos apartamentos até encontrarmos algum que nos interessava. Como tivemos que alterar o apartamento de reserva, acabamos trocando de um apartamento no térreo para outro no segundo andar, o que dificultou um pouco por causa de nossa filha e do carrinho que tínhamos que descer e subir sempre que saíamos. São diversas opções de imóveis, então o ideal é escolher uma região e olhar todos os imóveis disponíveis, assim como ler os comentários para saber melhor o que está alugando. Por fim, mantenha sempre contato com a pessoa que está alugando o apartamento e pergunte tudo que quer saber sobre o imóvel, pois assim você pode evitar muitos problemas. E reitero, sempre leia os comentários. TODOS!”.

Gabriela Saab – mora em Nova York – Viajou três vezes para Nova York e usou o Airbnb em uma delas. 

“A primeira que usei o Airbnb foi em agosto de 2015 e eu e meu marido amamos. O apartamento era super alto astral, pertencia a um hairstylist de moda, metido a artista, então, tinha muitas peças de arte diferentes e muitos livros interessantes. O dono do apartamento se colocou à nossa disposição para mostrar o local e até para tomar um cafezinho e mostrar o East Village. Ao final, ele me encheu de produtos de cabelo que havia ganhado em um desfile! Como não amar?  Não gosto muito de compartilhar, principalmente por causa do barulho, então, prefiro alugar um apartamento inteiro. Para mim, as vantagens de usar o Airbnb são várias. Primeiro, você se sente mais em casa, especialmente quando o tempo de viagem é longo. Também é bacana pois é possível comprar alimentos – eu adoro ir ao mercado e ver as opções e o que as pessoas compram) e cozinhar (economizando nos restaurantes e fazendo comidas boas). E dá para sentir melhor como é morar naquela cidade. Não tive problema algum com o Airbnb. Talvez outra pessoa se incomodaria com o fato de que o dono precisou deixar uma mala e pegar umas roupas, no meio da nossa estadia, mas como eu já o havia conhecido e ele era o máximo, não me importei. Para acertar na hora de usar o serviço, a dica é ver os comentários com opiniões de quem já ficou no apartamento antes mesmo de reservar. E se certificar de que há elevadores ou de que o apto fica em andares baixos (tivemos que subir 4 lances de escada com duas malas pesadíssimas cada um). Ah e lembre-se que, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, há algumas portas que trancam por fora. Isto é, bateu, trancou! Nós brasileiros não estamos acostumados com isso e corremos o risco de ficarmos do lado de fora”.

Se você nunca usou o Airbnb, clique aqui e ganhe U$40 em créditos. Ao clicar no link, você receberá um crédito que será aplicado automaticamente à sua primeira reserva. O crédito aparecerá automaticamente na página de checkout de qualquer reserva válida.


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