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Minha viagem a Paris – versão 2015

Quem me acompanha pelo Instagram (@laura_peruchi) e pelo Snapchat (lauraperuchiny), viu que eu estava em Paris nestes últimos dias. Apesar de até estar com uma ideia de gravar um vlog, eu decidi deixar a ideia de lado e tentar desligar um pouco de trabalho. Mas, não quer dizer que eu não posso escrever um post contando as minhas dicas, né?
Eu já estive em Paris em 2012, com minha irmã e com o Thiago. Visitar a cidade novamente estava nos meus planos desde o ano passado, quando minha irmã se mudou pra lá. Afinal, com um lugar pra ficar, uma viagem fica bem mais facilitada, né? Além do mais, sabia que teria experiências diferentes ao visitar Paris com uma pessoa que agora mora lá. Minha mãe também foi comigo e, no total, foram 8 dias na capital francesa. Pra quem não sabe, é verão lá agora e pegamos dias bem quentes – com exceção do final da viagem, quando a temperatura baixou bastante – e nos pegou até desprevenidas. E  é incrível como uma cidade muda de acordo com as estações, né? Na minha primeira vez, peguei final de inverno. Agora, no auge do verão, pude presenciar os dias acabando às 10 da noite – sim, era bizarro, mas uma delícia. O fuso em relação ao Brasil é de 5 horas e, mesmo com 8 dias lá, meu corpo não se adaptou completamente.
Mas, vamos ao que interessa, o que fizemos por lá! Fiz muita coisa que já tinha feito, claro, até porque era a primeira vez da minha mãe na cidade. Mas tem coisas que não tem como enjoar. Também foi bacana explorar lugares que não conhecia e outros que já conhecia, mas não por completo. Saímos do Brasil no domingo e chegamos por volta das 10 da manhã em Paris, na segunda-feira. Com o cansaço da viagem e a diferença de fuso horário, não foi um dia muito aproveitado. Descansamos bastante e fomos passear à tardinha na Sacre Coeur, basílica que fica numa região mais alta da cidade e tem uma vista linda. Na mesma região, há muitas lojinhas legais para comprar souvenirs. A dica é ficar atenta a um golpe que acontece quando uns rapazes que se fingem de muito simpáticos tentam colocar uma pulserinha no seu braço para depois te cobrar.
Na terça, o dia foi mais cheio. Claro que começamos indo até a Torre Eiffel, símbolo da cidade. O dia estava lindo, com sol e céu azul. Fizemos várias fotos pela região e caminhamos bastante por ali. Eu já tinha subido na torre na minha outra viagem, de elevador, durante o dia. Desta vez, subimos à noite (já na segunda-feira, penúltimo dia da viagem) e fomos de escada.
Confesso que a ideia me assustou, mas não foi tão ruim assim. São cerca de 700 degraus – metade disso até o primeiro andar, mais outra metade até o segundo. Foi maravilhoso subir nela acesa, vê-la piscando… o vento pode atrapalhar um pouco, mas é lindo ver a cidade de lá. Gastamos cerca de 45 minutos na fila e o ingresso custa só 5 euros. Lembrando que a fila para o elevador é bem maior e, caso você queira ir até o topo, é bom comprar o ingresso online com bastante antecedência.
A alimentação lá foi bem variada. A gente tomava um café da manhã reforçado e levava alguns lanches para beliscar durante o dia. Fizemos janta/lanches em casa e também teve dias que almoçamos antes de sair. Algumas vezes, paramos para um almoço tardio – mas só vou indicar os dois restaurantes que mais amei. Um é o Le Sainsev’ (17 Rue Saint-Séverin), que fica no Quartier Latin. Tem um menu que custa 12 euros (até 19 horas) incluindo entrada, prato principal e sobremesa. Uma delícia. Nós três escolhemos o filé de peixe com fritas. O outro restaurante, no mesmo bairro, é o Ristorante Del Arte (20 Bd. Saint-Michel), com massas e pizzas. Eu pedi o menu degustação (mostrei no Snap, inclusive), com lasanha, ravióli e outra massa por 16 euros, de comer rezando! E nem dei conta de tudo!
Voltando ao roteiro, ainda no dia que visitamos a torre, também passeamos pelo Jardim de Luxemburgo, com direito a sentar na grama e curtir a vista. Que lugar lindo! Terminamos o dia na região da Catedral de Notre Dame. Todos os sábados à noite, às 20h, tem um recital com um organista de alguma parte do mundo na catedral, e a entrada é gratuita. Dura cerca de uma hora.
Quarta foi dia de ir para o Palácio de Versailles! É um dos lugares que mais amei conhecer na vida. Já tinha ido na outra viagem, mas é impossível não se encantar novamente. Até porque minha irmã nos levou para partes que eu não conhecia ainda. O lugar é gigantesco, imenso, e acho que nem passando um dia todo lá você consegue ver tudo. Começamos pelo palácio, explorando vários cômodos. Vale dizer que há áudio guias, inclusive em português, ótimo para quem curte história né. Dali, como o local é mesmo gigantesco, pegamos um trenzinho para ir até o domínio de Maria Antonieta. Passamos pela sua “humilde residência” e exploramos locais como o Templo do amor e a fazendinha, coisa mais linda e fofa, me senti num filme! Ah, quase me esqueço, comemos num dos restaurantes de lá (há vários) e, apesar de minha irmã e minha mãe não terem curtido seus pratos, eu gostei do meu, que era carne e fritas. Não achei os preços absurdos – cerca de 15. Para ir a Versailles dá pra pegar um trem saindo de Paris – o RER C é um dos que vão até lá, mas fomos com um tem que sai da Gare Montparnasse. Compramos o ingresso online no dia anterior – 18 euros, com acesso ao palácio e jardins. E prepare-se, porque a fila também é grande e demorada.
Na quinta, minha irmã e minha mãe foram ao Louvre. Como eu já tinha ido – e como não sou uma amante de museus – fui encontrar com uma amiga que estava na cidade, a Juliana. Mais tarde, encontrei as duas novamente e saímos caminhando do Louvre, passando pelo Jardin des Tuileries, pela Place de la Concorde, pela Champs Elysees, terminando no Arco do Triunfo – aliás, vocês sabiam que dá pra subir lá? Imaginem a vista. Voltando à Champs, avenida famosa da cidade, paramos para entrar na H&M e que decepção! Eu amo as lojas em New York, e, geralmente, encontro alguma coisa que eu gosto – tem vezes que encontro coisas até demais. Mas essa me decepcionou… sem contar que achei pequena. Aliás, já que estamos falando em compras, vou falar um pouco do assunto. Não comprei muita coisa na cidade, mas o que comprei, acho que valeu e muito! Para cosméticos, fui no Monoprix, pra ver itens de make como Maybelline, L’oréal e tudo mais, que acabam tendo produtos diferentes, dependendo do país. Tudo muito caro! Acabei comprando cosméticos só na CityPharma – 28 Rue du Four – que é rica em itens de marcas como Vichy, Avene, La-Roche Posay… enfim, essas marcas que eu acho caras em NY. Os preços são bons – mas o local é lotado e exige paciência. Agora, como a cidade estava cheia de lojas em liquidação (‘soldes’), acabamos nos dando bem em comprinhas de roupas. A Pimkie – que pelo que minha irmã me falou é uma rede tipo fast fashion – estava com peças e preços incríveis! Comprei casaco por 17, blazer por 20, blusa por 5! Uma loucura! Fomos na do Bd. Saint Michel (25).
Outro programa legal e diferente – e acho que pouca gente sabe – foi subir no terraço panorâmico da Galeria Printemps (Bd. Haussmann), ao lado da famosa Lafayette, logo atrás do Palais Garnier. O lugar é perfeito para compras luxuosas, mas a gente queria mesmo era conferir a vista lá de cima. Siga até o elevador e vá até o oitavo andar. O acesso é gratuito – tem um bar e tudo mais lá, mas não é preciso consumir nada e nem tem pompa no look. O visual da cidade é fantástico!
No domingo, fizemos um passeio incrível e diferente! Fomos até Giverny, conferir de perto os jardins e a casa do pintor Monet. Alugamos um carro na Hertz e retiramos na Gare du Nord. A viagem até lá dura cerca de 1 hora e o ingresso para o local custa 9 euros. Pra quem for de carro, é bom estar prevenido pois, dpendendo da rota, pode pegar pedágio. O local é simplesmente incrível! Quem conhece algumas pinturas de Monet certamente vai ficar encantado com o local, já que ele retratou seus jardins em várias obras. É uma riqueza de visual tão incrível! O local conta com poucos restaurantes e cafés e a paisagem durante a viagem também é bem bacana. Um dia antes, fomos ao Museu de l’Orangerie, que fica dentro do Jardin ds Tuileries, em frente ao Louvre, para conferir as obras dele – e de outros artistas (a entrada é 9 euros e não é um museu que vai te tomar um dia todo, apenas algumas horas!).
Ah, outro lugar que eu tinha muita vontade de ir e não tinha ido é o café do filme O fabuloso destino de Amélie Poulain (Le Deux Moulins – 15 rue Lepic, na rua ao lado do Moulin Rouge). Um local muito fofinho, com pôster do filme. A gente entrou, pediu uma cerveja de cada e ficou lá jogando papo fora. Tudo muito charmoso e o atendimento bem bom também. Mas não deixe de ir ao banheiro! Isso mesmo! Tem uma vitrine com vários objetos do filme, uma fofura master!
Um último ponto importante: transporte! Do aeroporto Charles de Gaulle até a cidade, usamos o RER B, trem que sai de dentro do aeroporto. O ticket custa 10 euros e faz baldeação com metrô. Em relação ao ticket para andar na cidade, cada passe sai por €1,80, mas se você comprar o bloco de 10 fica por €1,40 cada. Vale lembrar que Paris é uma cidade em que se anda muito! Muitos pontos famosos são relativamente perto e enquanto você está andando acaba sempre descobrindo algo diferente.
Espero que tenham gostado do meu post! A maioria das fotos foi tirada pela minha irmã, Meiry, que, particularmente, arrasou nos cliques! Se quiser saber mais sobre o trabalho dela e fazer um ensaio em Paris, acesse o site.

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